"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

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Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

BLOGUE ARTISTAS DE ITARARÉ CHÃO DE ESTRELAS

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Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ODES AOS CAMPOS DE ITARARÉ - Novos Poetas Itarareenses




Ode aos Meus Campos de Itararé

Poemas Itarareenses - Poetas Itarareenses

Tenho-me em ti, Minha Terra Adorada,
– que Deméter abençoou –
E, nos campos, hoje, farturas brotam
Das uvas os mais saborosos vinhos,
– Campos conquistados com o sangue de meu pai –,
Em longa luta vitoriosa.

Selma Hutz


Elegia à Solidão

Entro em desespero
Por não ter te aqui
A caminhar entre a relva;
O cantar dos pássaros é mais triste:
Um lamento em meus ouvidos,
Um sangrar em meu coração.

Josiane Martins


Soneto

É no refúgio relvoso do campo,
Entre as ovelhas tranqüilas a balir,
Que, ouvindo meus tristes penares,
Dos anos que muito sofria,

Vejo, no espelho das águas calmas,
Um rosto que eu jamais vi:
Torturado, no físico e n’alma,
De todos esses anos que perdi.

Esse sofrimento, que me domina,
Não me deixa mais pensar:
Como um tortura de viver;

A paz do campo me fascina,
Faz o meu sofrer calar,
Faz cessar o meu sofrer.

Rogério dos Santos



Soneto

Nos campos do meu cor moroso,
Do que outrora era flor,
Somente, fina relva resta;
Da rosa, só sobrou a dor.

Do riso a lágrima amarga
São as gotas do meu penar:
Rolam na tez, feito cascatas,
Como se da alma a sobejar;

Nas minúcias da tua candura, Perdi-me em te coroar,
Mas, no peito, cravou-se o espinho;

Como castigo a tal bravura,
Pela audácia de meu amar,
Em meu viver, serei sozinho.

Marlene Gil




Amor é Vida

Sou um poeta que, em meio à solidão,
Faz sentir saudade de um anjo
Que, por alguns instantes,
Me fez feliz e radiante.
Sonhar e amar em sonho... apenas no olhar:
Anjo lindo! Seja bem-vindo!
Se a tristeza me move,
Sorrisos seus me alegram,
Mas você foge.
Mereço sofrer a dor e conseqüência
Da incompetência minha:
Amar alguém tão impedido,
Caso raro, inesquecível.
Na vida, tudo passa;
Sozinha sem amor, sem graça;
Um dia, longe daqui, uma luz vai brilhar,
E um anjo lindo vou encontrar e amar.
Já chorei, sofri, sorri;
Por fora estou alegre e feliz;
Por dentro triste amargurado
Da vida sofrida – não amada –.
Quando penso em você,
Sobe um imenso calor: É bom;
Sei lá de onde vem, deve ser do além.
Ah! Se pudesse dizer que amo,
Melhor que não seja verdade,
Pois seria uma crueldade – O Anjo passa!
A voz encanta, até o céu balança,
O coração bate forte.
Espero que a sorte de uma poesia atinja seu coração ao som de um violão.
E que você cante para mim uma canção.
EU TE AMO.

Alvim Lessa
Postado por André Luís Costa às 17:00 0 comentários
Nossos primeiros poemas:

Inaugurando nosso espaço literário, colocaremos algumas obras representativas do atual cenário do curso de Letras:

Tenho uma Noite Plena...
Rodrigo Tomé

Tenho uma noite plena, porque eu sinto
Tua pele morena revestir meu espírito.

Tenho uma noite plena, porque espero
O espectro da tua presença com esmero...

Tenho uma noite plena, porque te amo
E sempre que eu posso teu nome exclamo.

Tenho uma noite plena, porque prevejo
Este canto meu não ser apenas desejo...

Tenho uma noite plena, porque é cedo
E sei que logo tu virás a mim sem medo.


Ode ao Cupido
Adilma Gomes

O menino alado,
Com uma seta do amor
Da divindade dos campos,
O coração incauto feriu;
Vencida, aos prantos,
A voz do coração ouviu;
Já, com brando furor,
Tudo enfrenta e suporta
Por um cupido malvado.
Elegia

Eis me aqui, sozinha entre lágrimas.
E de ti só o que ficou foi esta saudade.
Sinto falta das tardes que passávamos juntos:
Daquele límpido rio em se refletiam os raios solares,
Das nossas conversas sobre a sombra daquela frutífera árvore.
Tudo está vazio, nada é mais bonito, já que não te tenho aqui comigo.
Os raios solares já não brilham mais no rio, nem a árvore oferece frutos.
Tudo está morto, assim como tu e eu, que, a cada dia, morro um pouco sem tua presença.
Ansiosamente, espero pelo dia em que encontrarei-me contigo e finalmente a teu lado permanecerei por toda a eternidade.

Evelise Virgínia

Reportagem de André Luís Costa

Este pode ser considerado o (re)início de um novo velho sonho, uma nova era para os amantes da língua portuguesa e da arte escrita aqui em Itararé. Antes, o que era um sonho latente, uma idealização; agora, uma realidade evidente, uma realização.
Nosso jornal – ou melhor, folhetim literário – é fruto de um sonho coletivo – Elos Clube de Itararé e Curso de Letras –, e possibilitado pela ação instrumental de nossos queridos e diletos mestres, colaboradores e amigos – dentre os quais destaco as presenças pioneiras: Mestre Estéfan Polay, Dona Lázara Bandoni, Diretor Edson Makoto, Josete Biral (coordenadora do curso de Letras), e de nossos tão prestimosos alunos – não menos amigos também. Todos nós unidos em amor à arte, a Itararé, à pessoa humana.
Que, com a glória de Deus, em espírito de amizade e valorização da pessoa humana, possamos conduzir nossos sonhos a uma bela trilha repleta de poesia e vida.

André Luís Costa Do Blogue dele:
http://oelodasletras.blogspot.com/

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