tag:blogger.com,1999:blog-52247674263072924072024-03-12T21:32:58.380-07:00Artistas de ItararéItararé, Capital Artístico-Cultural da Região Sul Paulista, Celeiro de Artistas, Terra de Poetas, Cantores, Pintores, Atores, Fanáticos Por Itararé, Santa Itararé das Artes, Cidade Poema, Estância Boêmia de Itararé, Trincheiras da Legalidade, Rainha do Sul Paulista, Sentinela da Fronteira, Bonita Pela Própria Natureza, Chão de EStrelas, Palco Iluminado, Terra-Mãe, Encantário, Berço-Matrix, Ninhal Neverlan, Shangri-lá, Pasárgada, República Etílico-Rural Boêmica de ItararéArtistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.comBlogger192125tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-16451148614444516242022-02-02T10:54:00.001-08:002022-02-02T10:54:42.613-08:00TRANSPENUMBRA DO ARMAGEDOM - Distopia depois da hecatombe<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNZc6Lzq14DGMvj3rIhXJJHJyFu9U7On44ZE2rhQnJaiYFMgWPVy4SbkPz3RsO5i2WjhoWuKsrLJRJbqxZLIA8vL1nlDVozoRULnxQmHPWTTgNjM5Ay_FoM2T-7jy8rNylz5q5hEAQw1TaAriIGrl1amsiMZMX5AjyhP2Og0I7ySTlDs3eknfCBUhh=s816" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="816" data-original-width="552" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNZc6Lzq14DGMvj3rIhXJJHJyFu9U7On44ZE2rhQnJaiYFMgWPVy4SbkPz3RsO5i2WjhoWuKsrLJRJbqxZLIA8vL1nlDVozoRULnxQmHPWTTgNjM5Ay_FoM2T-7jy8rNylz5q5hEAQw1TaAriIGrl1amsiMZMX5AjyhP2Og0I7ySTlDs3eknfCBUhh=s320" width="216" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">LETRAS<o:p></o:p></span></u></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">‘Transpenumbra
do Armagedom’:<o:p></o:p></span></u></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">distopia
depois de uma hecatombe</span></u></b><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></u></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 7;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Adelto
Gonçalves (*)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 4;"> </span><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">I<i><o:p></o:p></i></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Autor de livros polêmicos
e diferenciados, Silas Corrêa Leite (1952), d</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">epois de publicar<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Ele está no
meio de nós</i> (Curitiba, Kotter Editorial), em 2018, <i>O Marceneiro: a
última tentativa de Cristo</i> (Maringá-PR, Editora Viseu), em 2019, e <i>Cavalos
selvagens</i> (Taubaté, Letra Selvagem; Curitiba, Kotter Editorial), em 2021,
surpreende seus leitores com <i>Transpenumbra do Armagedom </i>(São Paulo,
Desconcertos Editora, 2021), obra em que, mais uma vez, mistura gêneros e
estilos, fazendo com que a crítica fique em dificuldades para defini-la. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na
verdade, trata-se de uma reunião de textos que vão do romance de ficção científica
a contos futuristas e crônicas minimalistas, passando por poemas de cunho
libertário. Enfim, uma obra que traz uma visão épica e fantástica de um futuro
que se desenha para o planeta Terra e que se avizinha como assustador.</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O autor reconhece que procurou fazer
uma literatura de ficção futurista baseado na <i>new weird fiction</i>, (que
pode ser traduzida como “ficção esquisita”), estilo que produz criaturas
mutantes, personagens que não são totalmente humanos, que surgiu na década de 1990
com a ideia de subverter conceitos, combinando elementos da ficção científica,
horror e fantasia, não seguindo convenções ou exemplos estereotipados. Um
gênero que anuncia a chegada da distopia, também denominada cacotopia ou
antiutopia, que representa a antítese do que se lê em <i>Utopia,</i> do
escritor inglês Thomas Morus (1480-1535), onde um governo, organizado da melhor
maneira, proporciona ótimas condições de vida a um povo equilibrado e feliz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ou seja, distopia é qualquer
representação ou descrição, organizacional ou social, de uma utopia negativa,
às avessas. No caso da obra de Silas Corrêa Leite, o termo procura reconstituir
um lugar, época ou estado imaginário em que se vive sob condições de extrema
opressão, desespero ou privação, prenunciando o que seria o pós-mundo governado
por regimes totalitários e vivido por populações degradadas e submetidas ao
controle de uma tecnologia voltada apenas para o mal. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em outras palavras: aos elementos
tradicionais da ficção científica, esse novo gênero procura agregar romance
histórico, personagens reais, faroeste, diários de viagem, novela policial <i>noir</i>,
com o objetivo de libertar a literatura fantástica dos clichês que infestam
hoje as prateleiras das livrarias que restam. Apesar de toda essa bizarrice, as
descrições que são vistas na <i>new weird fiction</i> se utilizam de palavras
estranhas, termos inventados e analogias bizarras, como se fossem reproduzidas
de um pesadelo. Perfeitamente adaptado a esse novo gênero, nesta obra, seu primeiro
livro de fantástica ficção científica, o autor consumiu mais de dez anos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 5;"> </span></span><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">II<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como observa o editor Claudinei
Vieira, “o mundo de Silas Corrêa Leite é um amálgama de cenários
pós-apocalípticos, alta tecnologia e limites morais, sociais, sexuais
completamente indefinidos, interligados, complexados. “É um universo muito
distante. E, ao mesmo tempo, definitivamente próximo e reconhecível”, diz. E
acrescenta: “Posso não saber como classificá-lo, mas uma coisa sei com certeza:
é um livro espetacular. Uma viagem intrincada, vertiginosa, imperdível”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como exemplo, leia-se este trecho: “(...)
<i>São esses supermercados subterrâneos, essas igrejinhas nos ares, esses
farmaciassítios, esses açougues de almas, e esses soberbos condomínios de
burgueses hostis que bancam e financiam o câncer desse governo sectário,
fascista e tendencioso, por conta de antropoides especuladores do sórdido
capital sujo. – Fale baixo, Penélope, fale baixo, que você, com essa cara de Celly
Campelo com dengue, ainda vai ver seu disquinho historial sofrer adulteração
raqueada. E você vai ter que rebolar e arrumar outro codinome para parecer meia
porção de gente, com essa sua siliconada bundinha murcha de câmera de bola de
futebol. E vai ter que pentear macacos no laboratório de inseminação de símios
treinados para serem serviçais de agentes carniças que não são desse mundo
(...)”.<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ou ainda este trecho surreal: <i>“(...)
Altas tecnologias de ponta e todas top de linha, só para suntuosas cidades satélites
de ricaços residentes. Eles que são elos. Nós aqui estamos e somos os novos
campos tipo Auschwitiz e Treblinka, para dizer o mínimo.... – Pois é, mas volta
e meia, a gente bota fogo na canjica, sobe clandestinamente e camuflado para as
altas bordas, num Cavalo de Troia ou não, vai lá de supetão e traz um refém
posudo e pimpão, um burguês macarrônico. E então negocia uma felação premiada,
uma devolução calculada no muque como bagre cego no mercado das pulgas, e
consegue um novo reator, um plug atípico, um chip quizilento, um torno, uma
muda de laranja negra, uma válvula hidrante do tempo dos cardumes, um piloto
gerador, um desfibrilador de úteros rompidos. Um pendrive de suturas... E assim
vamos montando nossos jipes Nirvanas, nossas naves secretas de rebelião
assistida (...)”.</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por aqui se vê que a literatura
fantástica de ficção científica de Silas Corrêa Leite, com a presença de
neologismos, palavras estranhas, termos inventados ou tirados do dia a dia da
atual onda informática, busca romper todas as regras e tradições de um modelo
de se escrever romances ou contos. E procura anunciar um fim de mundo que
parece estar cada vez mais próximo. Ao incrédulo leitor só resta conferir. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 5;"> </span></span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">III<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Nascido em Monte Alegre, hoje Telêmaco Borba,
no Paraná, e tendo vivido sua juventude na mítica cidade paulista de Itararé,
localizada na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná, Silas Corrêa Leite
é poeta, romancista, letrista, professor, desenhista, jornalista, resenhista, ensaísta,
conselheiro diplomado em Direitos Humanos e membro da União Brasileira de
Escritores (UBE), além de blogueiro e ciberpoeta. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Tendo começado a escrever aos 16 anos, migrou
em 1970 para São Paulo, onde se formou em Direito e Geografia, sendo
especialista em Educação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de ter
cursado extensões e pós-graduações nas áreas de Educação, Filosofia,
Inteligência Emocional, Jornalismo Comunitário e Literatura na Comunicação,
curso este que fez na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de
São Paulo (USP). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Nos últimos tempos, o romancista lançou também <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gute-Gute, barriga experimental de
repertório</i> (Rio de Janeiro, Editora Autografia, 2015); <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Goto, a lenda do reino encantado do barqueiro noturno do Rio Itararé</i>
(Florianópolis, Clube de Autores Editora, 2013), romance pós-moderno, considerado
a sua melhor obra; </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tibete, de quando você não quiser ser
gente</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">, romance (Rio de Janeiro, Editora Jaguatirica, 2017);
e </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">O lixeiro e o presidente</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> (Curitiba, Kotter Editorial, 2019), romance
social, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como poeta e ficcionista, consta de
mais de 100 antologias, inclusive no exterior, como na <i>Antologia Multilingue
de Letteratura Contemporanea</i>, de Treton, Itália, <i>Christmas Anthology</i>,
de Ohio, Estados Unidos, e <i>Revista Poesia Sempre</i>, da Fundação Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Seu
texto “O estatuto do poeta” foi vertido para o espanhol, inglês, francês e
russo.</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É
autor do primeiro livro interativo da Internet, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">e-book</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O rinoceronte de
Clarice</i>,</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> que reúne onze ficções, cada uma com três finais, um
feliz, um de tragédia e um terceiro politicamente incorreto, </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">que virou tema de tese de mestrado na
Universidade de Brasília (UnB) e de doutoramento na Universidade Federal de
Alagoas (UFAL). Foi finalista do Prêmio Telecom, em Portugal, em 2007. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É
autor ainda, entre outros, de <i>Porta-lapsos</i>, poemas (São Paulo, Editora
All-Print) e <i>Campo de trigo com corvos,</i> contos (Joinville-SC, Editora
Design, 2005), obra finalista do prêmio Telecom, Portugal 2007, e <i>O homem que
virou cerveja, crônicas hilárias de um poeta boêmio</i> (São Paulo, Giz
Editorial, 2009), livro ganhador do Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador-Bahia,
2009. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">______________________________<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Transpenumbra do Armagedom, </span></i></b><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">de Silas Corrêa Leite. São Paulo: Desconcertos
Editora, 146 páginas, R$ 50,00, 2021. Site: </span></b><a href="http://www.desconcertoseditora.com.br/"><b><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">www.desconcertoseditora.com.br</span></b></a><b><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-themecolor: text1;"> E-mail:
desconcertos@gmail.com Site do autor: poetasilascorrealeite.com.br E-mail do
autor: </span></b><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><b><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">poesilas@terra.com.br</span></b></a><b><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-themecolor: text1;"> <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">_______________________________<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; punctuation-wrap: simple; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.5pt; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-font-kerning: 14.0pt;">(*) Adelto Gonçalves,
jornalista, mestre em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e
Hispano-americana e doutor em Letras na área de Literatura Portuguesa pela
Universidade de São Paulo (USP), é autor de <i>Gonzaga, um poeta do Iluminismo</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;"> </span>(Rio de Janeiro, Nova Fronteira,
1999), <i>Barcelona brasileira</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;"> </span>(Lisboa,
Nova Arrancada, 1999; Publisher Brasil, 2002), <i>Bocage – o perfil perdido</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;"> </span>(Lisboa, Editorial Caminho, 2003;
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo – Imesp, 2021), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tomás Antônio Gonzaga</i> (Imesp/Academia Brasileira de Letras,
2012),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Direito e Justiça em terras d´el-rei na São Paulo Colonial</i> (Imesp,
2015), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Os vira-latas da madrugada</i>
(José Olympio Editora, 1981; Letra Selvagem, 2015) e <i>O reino, a colônia e o
poder: o governo Lorena na capitania de São Paulo 1788-1797</i> (Imesp, 2019),
entre outros. E-mail: </span><a href="mailto:marilizadelto@uol.com.br"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.5pt; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-font-kerning: 14.0pt; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">marilizadelto@uol.com.br</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.5pt; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-font-kerning: 14.0pt; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;"><o:p></o:p></span></span></p>Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-67911096437182491512022-01-21T15:45:00.000-08:002022-01-21T15:45:04.930-08:00TRANSPENUMBRA DO ARMAGEDOM, ASSUSTADOR LIVRO DE SILAS CORREA LEITE, LEIA E FUJA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgXwwjOiFpA-CwfE7vaHmDysoDqhH4jzMryYgSwqZ1vqJwTKQ8vdy_vNzhh8J10yRDQ6e7VQlGqzULxeh6q4HRYBrHjnfZFnNbkLFLGsfoaBCNcZtCmAUza25zpuAouTwcD_1Jjgj4fIB8moqLGurOEe8XTJLpkgiJMGSHuAVXEhy1WDfVZzMYJ1C39=s480" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgXwwjOiFpA-CwfE7vaHmDysoDqhH4jzMryYgSwqZ1vqJwTKQ8vdy_vNzhh8J10yRDQ6e7VQlGqzULxeh6q4HRYBrHjnfZFnNbkLFLGsfoaBCNcZtCmAUza25zpuAouTwcD_1Jjgj4fIB8moqLGurOEe8XTJLpkgiJMGSHuAVXEhy1WDfVZzMYJ1C39=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Romance surpresa, TRANSPENUMBRA DO AMAGEDOM, de Silas Corrêa Leite<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Depois de um romance sobre um especial menino deficiente físico,
improvisado barqueiro noturno à beira da terceira margem das espumas flutuantes
do rio Itararé, que conversava com as estrelas dirigindo o barco de sua
imaginação chamado Faísca de Aladim (GOTO – A lenda<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do reino do barqueiro noturno do rio
Itararé) feito as mil e uma noites de uma nova terra do nunca; <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">... depois de um inusitado romance sobre um bebê especial na barriga da
poderosa mãe PHD em Física Quântica contando como é, como foi, como estava
sendo no selfie-service troninho barrigal (GUTE GUTE – Barriga Experimental de
Repertório) cheio de graça; <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">... depois de um romance meio a la pensador oriental Confúcio dizendo
de um homem rico que, se sentido infeliz depois de tanta luta para ser vencedor
em terra de dementes, que larga tudo e vai morar na selva para mal e porcamente
numa cultura de subsistência ter a paz espiritual que nunca alcançou nas
batalhas da Vida numa sociedade pústula e civilização podre (TIBETE, De quando
você não quiser mais ser gente); <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">... depois de dois místicos romances ecumênicos bem diferenciados e
desparafusados, como o explosivo (feito um arauto do caos) ELE ESTÁ NO MEIO DE
NÓS, e o apocalíptico e assustador (mexendo com vespeiros historiais de
religiosos impérios decadentes como o exército e o Vaticano) O MARCENEIRO, A
última tentativa de Cristo...<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">... ao final de quase trinta livros, (quase todos no site AMAZON) era
de se perguntar se o atiçado escritor Silas Corrêa Leite finalmente sossegaria
o facho, enquanto nesses entremeios escrevia um livro sobre Anne Frank, um
outro sobre Sylvia Plath e um perigoso trabalho sobre o golpe de 2016 no Brasil;
e quando se pensava que o louco poeta e ficcionista daria um tempo e lançaria
mais um de poemas, seus desvairados inutensílios ou mesmo um novo porta-lapsos,
ou lançaria um de contos, feito troios perigritantes ou mesmo campo de trigo
com corvos, e eis que o louco de mágica mão, o escritor dá pá varrida
surpreende, e tirou um circo inteiro da cartola, e veio com um romance social,
O LIXEIRO E O PRESIDENTE, para assim atiçar os ânimos, a imaginação e esse fim
do mundo que se tornou o país em submissão fascistoide. Pode uma coisa dessas,
mortadelas e coxinhas-hipoglós? <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pensou que era só isso? Pois, durante quase 15 anos o escritor vinha na
moita tocando uma espécie assim de obra paralela tenteando um livro de ficção
cientifica que ele escrevia meio nas coxas, na dúvida sobre o que era, o que
seria, até o nominar de um leitor beta que sacrificou o livro-bezerro-de-ouro:
Ficção esquisita, louca, bizarra, ultra-pós-moderna ou coisa assim, para dizer
o mínimo.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>“Transpenumbra do Armagedom –
Desconcertos Editora, SP, eis o cavalo de troia do autor. Pode uma coisa
dessas? O livro? A começar, por não poder ou não se saber como classificá-lo.
No entanto, Silas Corrêa Leite vai muito além disso, nesse “romance” do avesso
do avesso do avesso.... “TRANSPENUMBRA DO ARMAGEDOM” - A HECATOMBE NA TERRA,
PLANETA HEWA NUM UNIVERSO DISTÓPICO DEVASTADO POR PÓS-HUMANOS HÍBRIDOS - JATOS
DE PROSA NUM UNIVERSO DE FICÇÃO CIENTÍFICA. Em mistura genial de gêneros, tons
e estilos, e na verdade quebrando-os todos, entre romance de ficção científica,
contos minimalistas, crônicas futuristas, poesia libertária, uma visão épica de
um planeta futuro que, talvez, não seja tão distante assim. O mundo de Silas
Corrêa Leite é um amálgama de cenários pós-apocalípticos, alta tecnologia, e
limites morais, sociais, sexuais completamente indefinidos, interligados,
complexados. Um universo muito distante. E, ao mesmo tempo, definitivamente
próximo e reconhecível. Pode não se saber como classificá-lo, mas uma com
certeza a obra é: um livro espetacular. Uma viagem intrincada, vertiginosa,
imperdível, diz o editor.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isso porque o autor ainda não lançou o seu chamado número um.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lá se vão mais de trinta livros, para um
eterno escritor emergente, o neomaldito da web e sua poética da tristeza, como
designou Antonio Abujamra que o entrevistou no Programa Provocações da TV Cultura
de São Paulo, anos atrás.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eis o livro, eia a obra: você não vai acreditar quando ler.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Livro bom é quanto o autor ou o leitor morrem no final?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Veja o site do livro:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://desconcertoseditora.com.br/produto/transpenumbra-do-amargedom-silas-correa-leite/">https://desconcertoseditora.com.br/produto/transpenumbra-do-amargedom-silas-correa-leite/</a><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Contatos com o autor: <a href="mailto:poesilas@terra.com.br">poesilas@terra.com.br</a><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Site do autor: <a href="http://www.poetasilascorrealeite.com.br/">www.poetasilascorrealeite.com.br</a><o:p></o:p></b></p>Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-41795661395587998302021-11-09T12:11:00.001-08:002021-11-09T12:11:41.727-08:00Entrevista com SILAS CORRÊA LEITE, de Itararé-SP, autor premiado de vários livros, inclusive romances que cantam Itararé em verso e prosa<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaGObzTveaWKgA3jYXw_ihtmftZ5T2leJAbIWq8oJ6217xNgH5Iqm4jecoG1qmM_oWbpt0onoNpsCiMyNeNpYMAy2h39Hx4Dmt4l8Nrks3hWK1jfIffWFzUxhvkMkFWdFYqzbOUnW8o6Y/s800/silascapadelivro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="800" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaGObzTveaWKgA3jYXw_ihtmftZ5T2leJAbIWq8oJ6217xNgH5Iqm4jecoG1qmM_oWbpt0onoNpsCiMyNeNpYMAy2h39Hx4Dmt4l8Nrks3hWK1jfIffWFzUxhvkMkFWdFYqzbOUnW8o6Y/s320/silascapadelivro.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Entre/VISTAS -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cult News – Silas Corrêa Leite – <a href="http://www.poetasilascorrealeite.com.br/">www.poetasilascorrealeite.com.br</a><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>01)-O que é afinal, esse
misterioso e novidadeiro novo livro impactante chamado TRANSPERNUMBRA DO
AARGEDOM?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: Pois é, um livro
louco escrito no intervalo entre uns e outros, tipo, carregar pedras pra
descansar... Dez anos e, aqui e ali, humor, desamor, zumbis, marionetes,
espectrogramas, hologramas, homens-máquinas, vaginas de teflon, tudo ao fim e
depois de uma hecatombe que destruiu grande parte do geoide Planeta Terra que
virou Planeta Hewah, o pós humanos... os sobreviventes que não conseguem
morrer, o caos, o medo-rabo... tudo a ver, tudo a ler, fogos de artificio, ar
com areia, árvores em órbitas no espaço, fronteiras vazadas, satélites
cidades-condomínios-ilhas de ricos na órbita desgovernada, a própria
transpenumbra do amagedom, ou, num neologismo, AMARGEDOR...<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>02)-Quais seus dez melhores
livros preferidos?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>DEZ MELHORES LIVROS DOS DEZ
MAIORES ESCRITORES BRASILEIROS<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>1.Dom Casmurro, Machado de
Assis<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>2.Incidentes em Antares, Érico
Verissimo<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>3.Grande Sertão Veredas,
Guimarães Rosa<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>4.Vidas Secas, Graciliano
Ramos<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>5.Os Sertões, Euclides da
Cunha<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>6.A Paixão Segundo GH, Clarice
Lispector<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>7.A Rosa do Povo, Carlos
Drummond de Andrade<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>8.Gabriela Cravo e Canela,
Jorge Amado<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>9.Educação pela Pedra, João
Cabral de Mello Neto<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>10. A espera do nunca mais:
uma saga amazônica, Nicodemos Sena<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>DEZ MELHORES LIVROS DO MUNDO<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>1.Biblia, Vários Autores<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>2.Cem Anos de Solidão,–
Gabriel Garcia Marquez<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>3.Dom Quixote, Miguel de
Cervantes<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>4. Crime e Castigo, de Fiódor
Dostoievsky<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>5. Em Busca do Tempo Perdido,
de Marcel Proust<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>6.A Metamorfose, Franks Kafka<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>7.Ulisses, James Joyce<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>8.Guerra e Paz, Leon Tolstói<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>9.Divina Comédia, Dante<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alighieri<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>10. A Ilíada e a Odisseia,
Homero<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>03)-Que livros você gostaria
de escrever?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Incidente em Antares, de Érico
Veríssimo. Baudolino, de Umberto Eco. Ambos do meu gosto, estilo/loucura que
adoro...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>04)-Você como ledor voraz, de
ler vários livros ao mesmo tempo, cite alguns que você recentemente e ficou
satisfeito e feliz<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: O Peso do Pássaro
Morto, da Aline Bei, que fui o primeiro a fazer resenha, e o livro foi
premiado, autora novata. Também reli Dois Irmãos do Milton Hatoum, que tb à
época, fui o primeiro a fazer resenha, e o livro foi consagrado. Como também
li, gostei muito e fiz resenha, do livro A Menina Que Roubava Livros.. me fez
chorar...<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>05)-Todo mundo agora quer ser artista,
quer ser poeta, quer ser escritor, como você avalia isso?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Reza a lenda que todo mundo tem que escrever
um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Eu, que plantei um filho, escrevi
uma árvore e gerei um livro, acho que todo mundo tem o direito de sacar e
seguir sua estrela, realizar seus sonhos, ler muito, estudar muito, pesquisar
muito, e, claro, por conseguinte, também escrever um livro. Ser escritor,
escritor mesmo, consagrado, elogiado, criticado, acolhido pela crítica e com o
melhor juiz, o tempo julgando, é outra coisa. Mas acho justo e válido.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>06)-Você parece que o único
que, mesmo, produz a verdadeira Literatura Itarareense, é isso?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: Pois é, como León
Tolstói preconizou, quando disse CANTA A TUA ALDEIA E SERÁS ETERNO, faço isso
desde os 16 anos, em vários livros, em entrevistas, reportagens, canto, louco e
falou de Itararé, terra-mãe, como também promovo a chamada Literatura
itarareense, sobre tema o qual até fiz um micro-ensaio pertinente. Acredito que
sou o primeiro e o que mais se apega a Itararé, tem tb o Zé Maria dos Contos,
dos Causos, hoje Zé Maria de Santa Cruz dos Lopes... com quem aprendi causos,
falas, expressões, humores e ricas especificidades letrais próprias de Itararé.
Mas já há jovens estudando, ledores em potencial, pesquisadores ótimos, formados,
lecionando, que também se apegaram a essa trilha. Como estou ficando velho,
Deus deve estar renovando o estoque de loucos... e já se sabe, como digo numa
trovinha antiga, do final dos anos 70,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>que diz: SE DEUS É BRASILEIRO, Jesus Cristo também é, Deus do Rio de
Janeiro, e Jesus de Itararé...<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>07)-Você saiu na grande mídia,
inclusive televisiva, comente isso;<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: Pois é, ao criar o
primeiro ebook virtual, interativo, da rede mundial de computadores, O
RINOCERONTE DE CLARICE, único no gênero, ficções com três finais, um de
tragédia, um final feliz, outro surrealista ou politicamente incorreto, por ser
obra pioneira, foi destaque na chamada grande mídia, tipo Estadão, Jornal da
Tarde, Diário Popular, em revistas como a Revista Época e Panorama Cultural, e
tb na mídia televisiva, como Jornal da Noite, Momento Cultural, Márcia Peltier,
Rede Bandeirantes, e tb no Metrópoles e Programa Provocações de Antonio Abujamra
da TV Cultura de São Paulo. Fora os chamados, quinze minutos de fama... como
disse Andy Warhol, na década de 1960 .<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>08)-Você teve sua literatura
elogiada por professores da USP e mesmo por membros da ABL-Academia Brasileira
de Letras. Comente isso<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: Quando lanço meus
livros, envio para articulistas de renome de jornais e revistas, às vezes numa
palestra aqui e ali conheço um e outro escritor, e mando também para escritores
famosos, professores de literatura, para aprender com as críticas, ideias,
sugestões, aprendizados eternos e necessários para se evoluir paulatinamente,
até porque, segundo Bertold Brecht, tudo que está perfeito e acabado está
podre. E alguns generosos escritores responderam, como Moacir Scliar, Ledo Ivo,
Carlos Nejar, da Academia Brasileira de Letras, e também Oscar D´Ambrosio (que
me entrevistou várias vezes na Rádio USP e indicou um poema meu para um
simulado de vestibular da VUNESP), <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Inácio
de Loyola Brandão, Álvaro Alves de faria, Adelto Gonçalves, entre jornalistas,
escritores, professores da USP. No geral, a recepção das minhas loucas abobrinhas
foram legais... Mas continuo eterno aprendiz, nossa pátria, nossa língua, e, se
bobearmos somos pegos pela palavra... pela frase chinfrim, pelo parágrafo bobo,
pela paráfrase copiada, pela citação que não tem nada a ver com o contexto... Cinquenta
anos escrevendo ainda é pouco, e uma carreira literária não se faz em poucas
décadas... e tb não gosto de escrever muito tipo água com açúcar, porque isso já
fiz quando tinha apenas o curso primário, aos 16 anos, em croniquetas pueris
publicadas em jornais de Itararé, o que tb foi uma evolutiva escala de
verdadeira escola. De lá para cá, cursos, leituras, estudos; venho tentando
aprender, evoluir... Desafios...<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>09)-Como tem o Livro de Judas,
o Livro de Salmos, o Livro de Lucas, tem um amigo seu, fanático pelo que você
produz como arista – escritor, jornalista, professor, desenhista, que tb é
letrista, compõe, já foi cantor, já foi até ator de teatro amador, etc – e que
estaria reunindo textos profundos e filosóficos seus para um chamando de O
Livro de Silas. Como você vê isso, e como tb avalia os seus chamados Fanáticos
Pelo Silas, do Grupo leia Silas, como tb tem grupos tipos Leia a Bíblia, Leia
Kardec, etc.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: amigos generosos,
bondosos. Me ajudam, criaram uma espécie de guarda-chuva para mim, num grupo
chamado de GPS-Grupo de Proteção do Silas – me alertam, me cobrem, me defendem,
em agitos culturais, erros, ameaças, destratos, processos, labutas, pois tb sou
um militante insurgente contra as misérias, o fascismo, as hordas corruptas de
direita assacando direitos civis, direitos humanos, direitos de minorias, e,
volta e meia tomo um processo, uma condenação em redes socias, vai por aí o
bolero, porque acredito que não posso fazer arte que preste sendo neutro, de
direita, concordato, focado em mesmices e achismos, nem corrupto impune, ou
aliado ao esquema e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sistemas desses
pobres poderes, nesses brasis gerais... Um filósofo, pensador, humanista, que
preste, toma cicuta e se mantem na palavra dita, se levantando contra tudo e
contra todos...<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>10)-Você ao escrever, certamente
que por influência de seu familiar meio musical, artístico, cultural,, de
origem e de clã familiar rico nesse fito, tem algo de filosófico, de teólogo,
de educador, entre o paradoxo de ser militante de esquerda, e, ao mesmo tempo
com seus humores ácidos, insurgentes, pops e cultos, pensadilhos e pensagens,
como nomina. Tem algum projeto de livro mesmo sobre Educação, e sobre Humor como
o melhor energético como você diz, e, mesmo dentro da sua Livroterapia, que
propõe um dia de leitura na escola?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: Como leio vários
livros ao mesmo tempo, diferentes um do outro, para não cansar o cérebro,
também toco paulatinamente e concomitantemente vários projetos de livro ao
mesmo tempo, ao longo de décadas. Como por exemplo lancei agora o livro
TRANSPENUMBRA DO AMARGEDOM (Weird Fiction) , escrito aos poucos ao longo de
mais de dez anos. Nesse interim e contexto, tenho um projeto de livro sobre
Educação, um de ácid Humor Cult, um sobre Anne Frank, um com poemas evocando
Sylvia Plath, entre outros tantos projetos de novos romances, de livros de
poemas sobre a morte, de contos estranhos, de microcontos, de haicais, e mesmo
um de ensaios sobre <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>meus ensaios,
resenhas e críticas literárias. <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>11)-Se você não escrevesse
feito um louco, uma fábrica de livros como diz no site<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://artistasdeitarare.blogspot.com/2015/11/silas-correa-leite-um-louco-que-e-uma.html"><b>http://artistasdeitarare.blogspot.com/2015/11/silas-correa-leite-um-louco-que-e-uma.html</b></a><b>
<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Você seria:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Resposta: Se eu não escrevesse
muito e tanto e loucamente, para vazar meus monstros, porões, sótãos e
escuridões, por tudo o que passei e sofri (passar fome, dormir na rua, quase
morrer, ser processado, ficar desempregado, etc.), eu acho que nem estaria vivo
mais. Adoro aprender. Viver é ser o melhor aluno possível, aprender com o
humilde, o simples, os erros e acertos meus e dos que me cercam... Viver é
isso. Tipo fazer a lição de casa. E que a lucidez nos proteja, porque a arte é
isso, proteção, levitação, e, como sobreviveríamos mal e porcamente nesse mondo
canne, sem poesia, sem música, sem teatro, e, principalmente sem as mãos limpas
pra darmos orgulho à nossa mãe, à nossa terra, aos familiares e amigos que
torcem por nós? Obrigado pela oportunidade.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>CULT NEWS<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><a href="mailto:La-goeldi@bol.com.br">La-goeldi@bol.com.br</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-43617930376979098582021-11-06T11:14:00.000-07:002021-11-06T11:14:01.833-07:00Livro louco e fora de série, TRANSPENUMBRA DO AMARGEDOM, de Silas Corrêa Leite - o melhor livro do escritor<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY2MGvAo8Qjixs0maM-Dxw1e6Kuep73Na8jlNhUrLi2PjD4LXuFz6dXtbPhljChyyatiQEvHbmE-0UPGCN6BsWFw6I_mLBO3u8H5cvP3OnHQGXsu1JIBu3w5-yL2XDLNRtE4ynQpEjpJA/s1066/capa+transpenumbra+zumbirionetes+outubro+21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="866" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY2MGvAo8Qjixs0maM-Dxw1e6Kuep73Na8jlNhUrLi2PjD4LXuFz6dXtbPhljChyyatiQEvHbmE-0UPGCN6BsWFw6I_mLBO3u8H5cvP3OnHQGXsu1JIBu3w5-yL2XDLNRtE4ynQpEjpJA/s320/capa+transpenumbra+zumbirionetes+outubro+21.jpg" width="260" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><b>Release<o:p></o:p></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u>Livro
assustador “TRANSPENUMBRA DO AMARGEDOM”, fantástica literatura de ficção
Científica (“New Weird Fiction”) de Silas Corrêa Leite, bancado pela
Desconcertos Editora de SP.<o:p></o:p></u></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">“Em uma planície//Eu sou a
ausência//da planície.//Esse é//sempre o caso.//Onde quer que eu esteja,//Eu
sou o que falta(...)//Quando eu caminho//Eu fendo o ar//e, sempre,//o ar se
move//para preencher os vãos//onde meu corpo estivera(...)//Todos nós temos motivos//para
nos movermos.//Eu me movo//para manter as coisas inteiras”.// (Mantendo as
coisas inteiras, de Mark Strand, tradução de Lucas de Lazari Dranski)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>A “Desconcertos Editora” acaba
de colocar em pré-venda de lançamento, o primeiro livro de fantástica ficção
científica escrita ao longo de dez anos por Silas Corrêa Leite, já autor de
outros sete livros, inclusive romances, mas não deste gênero, e que, segundo
ele, é primeiro, único e último, pelas dificuldades de escrever, encontrar
palavras, tramas, nos seus jorros neurais todos dessas narrativas
diferenciadas, a priori tachada de New Weird Fiction, curto e grosso, ficção
esquisita, tipo, um pesadelo muito além do fim do mundo... <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Breve Análise da obra, de um
chamado Leitor Beta: TRANSPENUMBRA DO AMARGEDOM – Livro de fantástica ficção
cientifica: Planeta Hewah. - Gian Celli Gianpaolo(*)<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>1 – Um apresentação de fogos
de artifícios, pós-moderna; Multiplicidade de narrativas. <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>1.2 –A obra em questão, é uma
obra de “New Weird Fiction”; um estilo que produz criaturas mutantes,
personagens que não são totalmente humanos. Alguns têm mutações orgânicas,
outros, partes mecânicas, inclusive de plástico como partes do corpo. As
diferenças são quase como metáforas de nossa própria vida, de como vemos o
mundo. A New Wieird Fiction surgiu na década de 90 com a ideia de subverter
conceitos, combinando elementos da ficção científica, horror e fantasia, não
seguindo convenções ou exemplos estereotipados.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Apesar de toda essa bizarrice, as descrições se utilizam de palavras
estranhas, termos inventados e analogia bizarras para as descrições, tipo, um
pesadelo. <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>2 –Toda a nova-história dessa
pós ou trans-humanidade, como o “Último poema da espécie humana”, localizado
dentro de uma arca de porcelana de titânio, trazendo ideia de uma dobra
pandimensional. <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>3 –Poesias, contos poéticos,
pequenas colocações xistosas e alguns textos mais longos. A maioria deles dando
ideias e criando imagens na mente do leitor. Narrativas quase jornalísticas,
sendo assim uma história com essa trama, personagens e outros elementos que
aguçam a curiosidade. Tramas, personagens, reviravoltas... O último estertor,
acabando a bateria, os fluidos, etc, dando, inclusive, chance para um possível
segundo livro, no mesmo outro no estilo deste, ou, se por acaso o mesmo fosse
achado por outra civilização que o religasse. Cria um vínculo de empatia com o
leitor.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Às vezes até subtramas, dentro
do estilo New Weird Fiction, isso sem contar a Distopia. Um romance de contos
entrelaçados, e pertinentes; a história dessa trans-humanidade do início ao
fim... Haverá um segundo livro, o fim continuará? - Gian Celli Gianpolo –
Editor, escritor, tradutor, leitor crítico, leitor beta e estudioso de
mitologia – SP - E-mail: </b><a href="mailto:giancelli@yahoo.com"><b><span style="color: windowtext;">giancelli@yahoo.com</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Diz o Editor Claudinei Vieira:
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lançamento de um livro assustador: “Transpenumbra
do Amargedom – Desconcertos Editora, SP<o:p></o:p></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i>Um livro muito
especial. A começar, por não poder ou não saber como classificá-lo. No entanto,
Silas Corrêa Leite vai muito além disso. “TRANSPENUMBRA DO AMARGEDON” - A
HECATOMBE NA TERRA, PLANETA HEWA NUM UNIVERSO DISTÓPICO DEVASTADO POR
PÓS-HUMANOS HÍBRIDOS - JATOS DE PROSA NUM UNIVERSO DE FICÇÃO CIENTÍFICA. Em
mistura genial de gêneros, tons e estilos, e na verdade quebrando-os todos,
entre romance de ficção científica, contos minimalistas, crônicas futuristas,
poesia libertária, uma visão épica de um planeta futuro que, talvez, não seja
tão distante assim. O mundo de Silas Corrêa Leite é um amálgama de cenários
pós-apocalípticos, alta tecnologia, e limites morais, sociais, sexuais
completamente indefinidos, interligados, complexados. Um universo muito
distante. E, ao mesmo tempo, definitivamente próximo e reconhecível. Posso não
saber como classificá-lo, mas uma coisa sei com certeza: é um livro
espetacular. Uma viagem intrincada, vertiginosa, imperdível.<o:p></o:p></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Editora: - Link de lançamento
da Editora:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://desconcertoseditora.com.br/produto/transpenumbra-do-amargedom-silas-correa-leite/"><b><span style="color: windowtext;">https://desconcertoseditora.com.br/produto/transpenumbra-do-amargedom-silas-correa-leite/</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Dados da Editora:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://desconcertoseditora.com.br/produto/transpenumbra-do-amargedom-silas-correa-leite/"><b><span style="color: windowtext;">https://desconcertoseditora.com.br/produto/transpenumbra-do-amargedom-silas-correa-leite/</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://desconcertoseditora.com.br/"><b><span style="color: windowtext;">https://desconcertoseditora.com.br/</span></b></a><b>
- E-mail: </b><a href="mailto:desconcertos@gmail.com"><b><span style="color: windowtext;">desconcertos@gmail.com</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://www.facebook.com/desconcertoseditora/"><b><span style="color: windowtext;">https://www.facebook.com/desconcertoseditora/</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>(*)- Pós Scriptum:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Uma das características mais
interessantes da Weird Fiction é sua difícil capacidade de classificação.
Parece paradoxal? E é: num mundo cada vez mais governado pela
“marketabilidade”, onde tudo tem de ter um rótulo, a ficção weird é uma das
mais difíceis de encaixar em classificações de gênero literário.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogdaboitempo.com.br/2015/01/30/weird-fiction-essa-forca-estranha-parte-ii/"><b><span style="color: windowtext;">https://blogdaboitempo.com.br/2015/01/30/weird-fiction-essa-forca-estranha-parte-ii/</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Nova onda atualiza a
literatura fantástica - THALES DE MENEZES - ESPECIAL PARA A FOLHA DE SÃO PAULO<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Cuidado. Você pode ler por aí
que "new weird" ("nova esquisitice") é um recém-nascido
movimento da literatura de fantasia e ficção científica, o futuro desses
gêneros, espécie de nova onda depois do cyberpunk surgido nos anos 80(...).
Desconfie. "New weird" não é nada disso. Ou talvez seja. Os fóruns de
discussão pipocam na internet, totalmente inconclusivos. Algumas facções até
defendem que o "new weird" não existe. Mas ele está aí. O desafio é
classificá-lo. Não se trata de um movimento. Um manifesto "new weird"
não teria sentido. Afinal, os escritores arrolados sob esse rótulo não estão
dispostos a ditar regras. Eles querem, na verdade, quebrar todas elas.
Explicando: o que caracteriza esses autores é a mistura ilimitada de gêneros.
Aos elementos tradicionais da ficção científica, eles agregam thriller
político, romance histórico, personagens reais, faroeste, diários de viagem,
policial noir e o que mais estiver à disposição. Tudo para libertar a literatura
fantástica dos clichês que infestam hoje as prateleiras de livraria dedicadas
ao gênero.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1803200617.htm"><b><span style="color: windowtext;">https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1803200617.htm</span></b></a><b><o:p></o:p></b></p>Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-80972308644506682032021-07-16T03:30:00.000-07:002021-07-16T03:30:09.675-07:00CAVALOS SELVAGENS, novo romance de Silas Corrêa Leite, já nasce um clássico<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgapVbmmhroNQ5nC6SBb1OA5lfOA21YoPrLpSJH8r4Yb4XOQ_JEOIGzmtwQv8IirQCg-Z1Uv5JHV7Gd26S2Y4shY9HTR6lJ-ofvIi3Mv8zHGNwQM1d2hYMV6JeYP82wHSGTT-PZmviFgVk/s960/cavalosselvagenslivro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgapVbmmhroNQ5nC6SBb1OA5lfOA21YoPrLpSJH8r4Yb4XOQ_JEOIGzmtwQv8IirQCg-Z1Uv5JHV7Gd26S2Y4shY9HTR6lJ-ofvIi3Mv8zHGNwQM1d2hYMV6JeYP82wHSGTT-PZmviFgVk/s320/cavalosselvagenslivro.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>Lançamento<o:p></o:p></u></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>Cavalos Selvagens, o novo romance de Silas Corrêa Leite, de novo
surpreende, cativa, emociona.<o:p></o:p></u></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“...quem somos nós,
autointitulados humanos, senão meros cavalos passando de mão em mão e servindo
como veículos para que a vida possa escorrer por meio de nossas existências? –
Roberto Damatta<o:p></o:p></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">-Como em seus outros diferenciados romances anteriores, o polímata Silas
Corrêa Leite de novo se supera. Seu novo livro, bancado pela LetraSelvagem (SP)
e Kotter (PR) - Editoras que inauguram parceria de coedição - começa como se em
um thriller desesperado e assustador, já iniciando a própria dicotomia que
funda a obra como um todo, feições entre a vida morrendo e a morte nascendo, nesses
entremeios o medo, o desespero, revisitanças, mais doces e amargas memórias,
passagens de vidas a limpo, a corrida contra o tempo, desvãos de almas, tudo
isso partindo de uma doença fatal, da capital, para o interior, mais
precisamente Itararé, sudoeste do Estado de São Paulo, divisa com o noroeste do
Paraná, e ali finca-se o palco do romance em que o cavalo selvagem pode ser
apenas uma metáfora de tudo o que somos, como em Hamlets, carnicentos e afins. Diz
o rock Cavalos Selvagens <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A infância é
algo fácil de viver(...)/Você sabe que não posso deixar você deslizar pelas
minhas mãos(...)/Cavalos selvagens não conseguiriam me levar embora(...)/Eu
assisti você sofrer uma dor lancinante(...)/Nenhuma saída ligeira ou falas nos
bastidores(...)/Podem me fazer sentir amargurado ou lhe tratar com grosseria -
Wild Horses, (Composição de Keith Richards / Mick Jagger).</i> <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O livro em si, como se sob o foco dessa música, quando o autor, mais
dez anos atrás escreveu esse romance que, como todas as obras dele, partem de
um situação inusitada, crucial, quando não fatal, para o desenvolver do enredo
como um devaneio de jorros neurais criando em disparada; como em Cavalos
Selvagens romance que, mais uma vez, revela o escritor, blogueiro, professor e
escritor premiado, surpreendendo pelo estilo, também ele mesmo um cavalo
selvagem, nessa manada contemporânea de idiotas entre hordas fascistas em
tantos estábulos de uma manada alienada. Nesse romance meio macunaímico pelas
reviravoltas, narrativas sobre uma vida que vai findar, uma vida que acaba de
nascer, e nesse prisma Silas Corrêa Leite focaliza o fio da trama, e vai
tecendo rumos romance a dentro, o local ermo, a vida se esvaindo, o sangue de
seu sangue que brota no rancho ermo sem recursos, uma charneca, e o personagem
principal, um executivo sedentário que nem sabe fritar um ovo ou lavar um
lenço, tem que cuidar de um recém-nascido, perseverar e preservar a vida do único
remanescente de seu clã na face da terra, condenado que está. Como não se perturbar
lendo, como não acompanhar a arte do escritor, ora a galope nas circunstancias
terríveis e terminais, ora amansando a fera do momento, como parte do rebanho.
No prefácio, o reconhecido literato, Joaquim Maria Botelho (ex-diretor da
UBE-União Brasileira de Escritores) já bota água na fervura, bota fogo no chão,
e apresenta o livro e o escritor dizendo, entre outras coisas: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O texto de Silas Corrêa Leite não é texto
de quem vai à esquina, comprar fósforos para acender o candeeiro, com tempo,
antes que escureça. É texto de quem vai longe, num andamento agalopado, meio
frenético até, levar uma notícia que não pode esperar. Nessa corrida, é como se
o exagero de ar batendo na cara da gente sufocasse, de tanto pensamento, de
tanta reflexão, de tanta posição tomada. O leitor é o cavaleiro, no lombo dessa
narrativa de aparente atropelo(...). No caminho, a cavalgada solitária leva a
meditações e faz a realidade transitar para o sobrenatural. E surgem as
assombrações, os medos atávicos que nos perseguem desde as cavernas mal
iluminadas, antes da invenção do fósforo e do candeeiro. E lá se vai o
mensageiro, metido em suposições e mistérios”. </i>Prepare-se: você vai entrar
nesse livro, ou, nessa baia, por assim dizer, e se sentir sobre o cabresto da
leitura e o pelego das contações, talvez também se revelando um cavalo garraio se
olhando no espelho da espécie, nas aparências que ficam, que foram, que virão.
CAVALOS SELVAGENS é isso: um romance para você montar nele e curtir a
narrativa, pois a “vidamorte” mesmo pode ser só isso, uma corrida contra o tempo,
contra o tal final feliz em que todos morrem, já que o que o maior desfecho
pode ser um páreo duro de saber, mas bonito de se ler e se situar, se sentido
parte do cocho que, afinal, pode ser isso que rotulam de existir. Temos, dessa
forma, num romance ultra contemporâneo e pós-moderno, drama e suspense reunidos
em um só livro... quando a morte é o grande eixo da trama, talvez seja melhor
desmontar da pose e pegar gosto na cavalgada da leitura.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Clarice Lispector disse: “O
mistério do destino humano é que somos fatais, mas temos a liberdade de cumprir
ou não o nosso fatal: de nós depende realizarmos o nosso destino fatal.
Enquanto que os seres inumanos, como a barata, realizam o próprio ciclo
completo, sem nunca errar porque eles não escolhem. Mas de mim depende eu vir
livremente a ser o que fatalmente sou. Sou dona de minha fatalidade e, se eu
decidir não cumpri-la, ficarei fora de minha natureza especificamente viva. Mas
se eu cumprir meu núcleo neutro e vivo, então, dentro de minha espécie, estarei
sendo especificamente humana. (in, “A paixão segundo</i> GH”)<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eis o romance CAVALOS SELVAGENS, eis a fatalidade romanceada entre a
ração, a razão e o chicote da vida abrindo veredas, trilhas, iluminuras, vertentes
e histórias cavalares.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">-0-<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">BOX:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Link para compra e informações sobre o autor e o livro:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span class="MsoHyperlink"><a href="https://kotter.com.br/loja/cavalos-selvagens-silas-correa-leite/">https://kotter.com.br/loja/cavalos-selvagens-silas-correa-leite/</a></span><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kotter Editorial<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rua das Cerejeiras, 194 – Curitiba, Pr<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Telefone: +55 (41) 3585-5161<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Email: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:contato@kotter.co">contato@kotter.co</a></span><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Autor: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br">poesilas@terra.com.br</a><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedidos de livros também podem ser feitos pelo e-mail: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:atendimento@kotter.com.br">atendimento@kotter.com.br</a></span><o:p></o:p></b></p>Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-60244027182241851542019-11-06T11:35:00.001-08:002019-11-06T11:35:32.736-08:00Triângulo de Fogo, Romance Infantojuvenil de Carlos Augusto Segato, Giselda Laporta Nicolellis e Rosana Rios<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Breve Resenha Critica
<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Triângulo de
Fogo”, um belo romance infanto-juvenil escrito a seis mãos<o:p></o:p></span></u></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p><span style="text-decoration: none;"> </span></o:p></span></u></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A Coleção Jabuti, da
Editora Saraiva, há décadas brinda seu seleto público juvenil com belíssimos
livros cults de qualidade e emoção, dezenas deles já clássicos entre jovens, e
entre todo acervo algumas obras de Carlos Segato, já autor de vinte livros.
Este “TRIANGULO DE FOGO”, foi escrito a seis mãos, em coautoria com Giselda
Laporta Nicolelis e Rosana Rios.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A literatura
infanto-juvenil é um ramo da literatura dedicado especialmente às crianças e
jovens, sendo fundamental para que crianças travem contato com os livros desde
cedo, acostumando-se com sua textura, seu formato, seu cheiro e seu maravilhoso
universo de possibilidades.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Nesse contexto,
Carlos Augusto Segato faz bonito desde 1987, pois escreveu vários livros já com
edição esgotada, lançados pela Editora Moderna, Atual Editora, Editora Palavra
Mágica, Escala Editorial, Editora Positivo, Saraiva, entre outras.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">O romance TRIÂNGULO
DE FOGO que pega você pela palavra, quando passa um roteiro de filme na sua
cabeça, daqueles que você não quer parar de assistir. A história, bem movediça,
se assoma quando jovens deparam com um mundo de ambição, corrupção, tráfico e
assassinatos. O velho João Carlos Lorquemad, o JCL, homem rico e influente,
morre em um incêndio. Quando a família se reúne para o funeral e para discutir
a divisão dos bens, os netos do de-cujus, adolescentes curiosos, acabam ouvindo
conversas estranhas, assuntos como sobre divisão de bens, possíveis suspeitos
(caso o incêndio no casarão não tenha sido um simples acidente...), fatos
políticos embaraçosos e coisas do tipo. Ousados, resolvem investigar por conta
própria a morte do querido avô. A partir daí ocorrem fatos estranhos,
perigosos, revelando um mundo de ambição, de corrupção, de tráfico e de
assassinatos. Você segue a leitura numa narrativa ora de romance policial, ora
de pura ação, com um toques de terror, e anseia descobrir o que de fato
aconteceu. A investigação ganha nova força quando dois policiais audaciosos
também entram em ação. Acidente ou crime premeditado? Mistério! O que está por
trás do incêndio e da morte do velho empresário com tanta influência política?
Desde o início, os três primos, Henri, Fausto e Ingra acharam o incêndio muito
mal explicado.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O livro é divertido,
cativante, cheio de mirabolantes reviravoltas, revelações, situações de riscos,
mentiras, tramas ocultas. Um repertório de criação e tanto. Uma narrativa que
prende a atenção do leitor do começo ao fim nas suas 184 páginas. Aliás, daria
um belo filme infanto-juvenil, mas que também agradaria a todos os públicos. Em
cada página uma descoberta, um mistério, um novo personagem, uma surpresa, um
novo elemento na trama: o bendito/maldito e complicador “triângulo de fogo’,
uma certa seita secreta, etc e tal. De perder o fôlego. Romance cativante.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Para variar, e isso é
interessante e datado, pois o que surpreende ainda por cima é que o livro
começou num ocasional desafio entre os autores amigos, uma troca de e-mails,
depois um encontro, depois, tipo um começa, outro continua e todos terminam, e
assim a própria feitura do livro é uma bela história nesses tempos de tantas
infovias que levam, trazem, focam, trocam e acrescentam arte e cultura. <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A Rosana Rios
(escritora, ilustradora, arte-educadora e roteirista brasileira) teve a ideia;
a Giselda Laporta começou (escritora com mais de cem trabalhos, entre livros
infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio), escrevendo o primeiro capítulo, e
Carlos Augusto Segato tocou no mesmo ritmo e foco. E assim foram, num
revezamento tríplice ao longo de 21 capítulos até o final, desembocando neste
já clássico de literatura contemporânea. Que conta com as ilustrações
expressivas e marcantes do artista plástico Henrique Kipper (ilustrador gaúcho
consagrado, vencedor do prêmio HQMIX), carregando nas tintas e criando uma
atmosfera sombria que faz um diálogo perfeito com o texto. <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Livro recomendado
para crianças, jovens e adultos, e também aos mestres educadores para leitura e
indicação aos alunos. Li de uma pegada só. E cada vez ficava mais curioso com a
revelação seguinte, a página seguinte, o personagem seguinte, o mistério
seguinte, o perigo seguinte, eles todos se entrecruzando, até o final que,
ponhamos, foi literariamente um achado.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Bravo!<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">BOX<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Triângulo de Fogo<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Editora Saraiva,
Coleção Jabuti<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif;"><a href="http://www.editorasaraiva.com.br/"><span style="color: windowtext;">www.editorasaraiva.com.br</span></a></span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">E-mail: <span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="mailto:atendprof.didatica@editorasaraiva.com.br"><span style="color: windowtext;">atendprof.didatica@editorasaraiva.com.br</span></a></span></span><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Silas Corrêa Leite,
Professor, Jornalista e Escritor. Autor de O LIXEIRO E O PRESIDENTE, romance
social, Sendas Edições, Curitiba, Pr, 2019. Contatos: <a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: #0563c1;">poesilas@terra.com.br</span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0-8cv9pF8SfD9OhOJzoRYpovrNZSzJJnvN2ZNPLq_6ki1rFqzINwo6MVqgK45eZhraiF88A_N2nX7dMHcTsIRZiNUMv22p4clrS_fJSpO37OaXyJcT96QZGo7etpIthaYyfz92gYKZco/s1600/capasegatotriangulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="301" data-original-width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0-8cv9pF8SfD9OhOJzoRYpovrNZSzJJnvN2ZNPLq_6ki1rFqzINwo6MVqgK45eZhraiF88A_N2nX7dMHcTsIRZiNUMv22p4clrS_fJSpO37OaXyJcT96QZGo7etpIthaYyfz92gYKZco/s1600/capasegatotriangulo.jpg" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-85706182805527310682019-10-29T11:14:00.002-07:002019-10-29T11:14:50.803-07:00O Escritor Carlos Segato Comenta sobre o Livro O LIXEIRO E O PRESIDENTE, de Silas Corrêa Leite<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Segado Lixeiro e o Presidente <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prezado Silas Corrêa Leite<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Acabei a leitura do seu divertido "O lixeiro e o presidente".
Dei muitas risadas e relembrei alguns casos, infelizmente indigestos, como
muito do que se refere ao governo do FHC. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gostei muito. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Achei o texto um pouco fragmentado, o que é um desafio a mais para o
autor, já que quebra aquela sequência clássica da narrativa. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Por outro lado, os diálogos parecem cair para uma prosa em forma de
teatro. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Minha preferência, ao escrever (e aí é uma questão pessoal, assim como
a questão da fragmentação), é por um equilíbrio entre o diálogo e a descrição.
Mas aí é o desafio que cada obra se impõe, e você é um conhecedor da matéria. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">No mais, me diverti bastante. As referências, os termos da nossa região,
mesclados com a fala irreverente do Severino, que é uma grande sacada como
personagem, tornam o texto muito interessante, e o surgimento, aos poucos das
mazelas do governo FHC (em contraponto quase trágico), dão um bom tempero ao
livro. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Obrigado pelo envio do livro O LIXEIRO E O PRESIDENTE e parabéns! <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grande abraço literário, meu amigo!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CARLOS SEGATO(*)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Breve currículo:<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWSnzTna2kQ3qSMu_Wkwr1nFVsugBckxFo-UQdlSmgfRBYEYjgWYjOhrYk0EVVzVKLJw9IdMaMC1bn46f9QmTl9Bw-1F0U1krqAbuI_F7QF1JV1OMjuMBR5UcZp2bu56Y_IQ0yYqJ31xE/s1600/capafrentelixeiropresidentremostra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1374" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWSnzTna2kQ3qSMu_Wkwr1nFVsugBckxFo-UQdlSmgfRBYEYjgWYjOhrYk0EVVzVKLJw9IdMaMC1bn46f9QmTl9Bw-1F0U1krqAbuI_F7QF1JV1OMjuMBR5UcZp2bu56Y_IQ0yYqJ31xE/s320/capafrentelixeiropresidentremostra.jpg" width="274" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(*) - Carlos Augusto Segato (Itapeva, 1960) é um escritor brasileiro. Trabalhando
como analista de TI do Banco do Brasil, estreou na literatura com a publicação
de "A morte do Conde", em 1987, pela Editora Moderna. Mora em Brasília
desde 1999 e já publicou histórias infantis conhecidas em todo o país como
"A terra das coisas perdidas" (Atual Editora, 1994), "Um rato na
biblioteca" (Atual Editora, 1995) e "Resgate de Amor"
(Quinteto/FTD, 1996). Em 2008, publicou dois livros: "Yacamin, a floresta
sem fim" (Giz Editorial, 2008) e "O raposo e as luvas"
(Positivo, 2008). Em 2012 publicou "A última flor de abril" pela
Editora Saraiva, em parceria com o escritor mineiro Alexandre Azevedo, chegando
à marca de dezenove livros publicados em 25 anos de carreira. Em julho de 2019
saiu seu vigésimo livro, "Pretérito mais que imperfeito", o segundo
em parceria com Alexandre Azevedo, pela Editora Bagaço, de Recife<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<br /></div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-31029344594866025702019-10-28T11:41:00.000-07:002019-10-28T11:41:28.261-07:00Tibete, Romance, de Silas Correa Leite, resenha crítica de Marcelo Pereira Rodrigues<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzjeUqp_vv38ut08DQsUZ26NtPAc1mah18_vW-gNUkZAuz3Dneb-jW2Yx8QX-tUkEq7FqptMN1_HLlAN32SvINI7a3MWHcjFb8C6rnrnbZ_dwml2w4Z7YGeKlkPmRw9p2A8w6RowOVnXM/s1600/capatibetesilasnovo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzjeUqp_vv38ut08DQsUZ26NtPAc1mah18_vW-gNUkZAuz3Dneb-jW2Yx8QX-tUkEq7FqptMN1_HLlAN32SvINI7a3MWHcjFb8C6rnrnbZ_dwml2w4Z7YGeKlkPmRw9p2A8w6RowOVnXM/s320/capatibetesilasnovo.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Silas
Corrêa Leite e o seu Tibete particular<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por Marcelo Pereira Rodrigues (MPR)*<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif;">Silas
Corrêa Leite é um ser performático. Professor, profícuo escritor, jornalista,
agitador cultural, comentarista político nas redes sociais, comunista e
visionário, seus escritos por vezes se travestem de verborragias e um desejo
muito natural (propício a todo artista que se preze, de aparecer). No bom
sentido do termo. Mas é aí que surge o contraditório: nos tempos atuais, onde
as pessoas se importam mais com a forma do que o conteúdo, em que beldades se
auto intitulam atrizes e onde youtubers colecionadores de likes viram
celebridades e consequentemente escritores, qual o espaço para verdadeiros
escritores, de almas atormentadas, desses que escrevem com sangue, como bem
sugerido por Friedrich Nietzsche (1844-1900)? Pois este é o dilema de Silas, a
partir da leitura que fiz de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tibete, de
quando você não quiser mais ser gente</i>. Com uma advertência na capa: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Destruam este diário ou destruam suas vidas</i>.
Publicado pela Jaguatirica, em 2017, o livro possui 381 páginas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif;">Na
obra, um homem se retira do mundo e vai viver em um sítio em Itararé – SP.
Através de um cotidiano ordinário, vai purgando as suas angústias e sobressai o
lirismo de versos bem construídos, letras de músicas que evocam a Raul Seixas,
chistes e aforismos poéticos que fazem da leitura um exercício prazeroso, pois
a diagramação da obra é bastante convidativa. À medida em que vamos
acompanhando o cotidiano deste matuto, vamos subindo as nossas montanhas e
estranhando o povo que insiste em ficar na planície. Metáfora do excepcional <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Montanha Mágica</i>, de Thomas Mann? Se
não temos a verticalidade do sanatório de Davos, a horizontalidade do sítio, o
amor do homem pelos bichos de estimação e os cuidados com os afazeres práticos
nos conduzem pela mão, como a mostrar generosas relações interpessoais, quando
acontecem. O sujeito estranho a este mundo faz o seu diário com trocadilhos, e
tem uma visão aguda sobre a corrupção das pessoas. Faca quente cortando a
manteiga. O ermitão sabe bem dar o seu recado. Pessoalmente, esse cenário rural
me é familiar, e como escritor apresentei ao mundo das letras Arioswaldo,
personagem do romance <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Filósofo Idiota</i>.
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif;">Como
toda excelente obra, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tibete... </i>não é
conclusiva, e me deixou com a pulga atrás da orelha, e assim pretendo
continuar, sobre ser o matuto o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">alter ego</i>
do escritor. Tudo isso devido ao nome Ivo Gabriel Moura Scarpelli. Por favor,
autor: não me esclareça! Entre a vida e a arte, escolha a verdade da arte, como
bem indicado por Oscar Wilde (1954-1900). Adendo: verdadeiramente, o ano de
1900 foi detestável: perdemos dois gênios. Nietzsche e Wilde. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif;">Que
o autor continue com a sua subida (vertical ou horizontal), que escreva para
continuar purgando seus sentimentos e que encontre bons leitores. Certamente os
do q da qualidade em detrimento aos q da quantidade, pois, como sentenciado por
Nietzsche: “Alguns nascem póstumos! ”.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Marcelo Pereira Rodrigues (MPR) é
filósofo e escritor, autor de 12 livros, tendo publicações no Brasil, Portugal,
Espanha e América Latina. Editor da Revista Conhece-te, que existe há 18 anos e
meio com periodicidade mensal. <o:p></o:p></span></b></div>
<br />Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-90454532118040920242019-09-17T14:49:00.001-07:002019-09-17T14:49:33.309-07:00Resistir é Refletir, livro de ensaios temáticos de Márcia Moussalem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Artigo/Breve Resenha:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: Calibri;">Resistir é Refletir - Socióloga Márcia Moussalem lança livro de
ensaios sobre temáticas contemporâneas<o:p></o:p></span></u></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Calibri;">“Fazemos parte de um
sistema de forte ideologia dominante que desumaniza e nos rouba a alma, dando
lugar ao individualismo, competição, poder, ganância, desigualdade, exclusão e
violência.”. (in, A CULTURA CRUEL DOS ADÃOS E A RESISTÊNCIA DAS EVAS, Márcia
Moussalem, citado in, “Pensatas, Ensaios Literoculturais” de Silas Corrêa
Leite)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Nesses tempos tenebrosos de
muito ouro e pouco pão, de muitas atrocidades e pouca razão, de um fascismo no
cio e de uma horda empoleirada em todos os podres poderes mal constituídos, em
que a ética sóciocomunitária de inclusão social faliu e os imbecis ditam as regras
funestas de um câncer neoliberal, em que a justiça é midiática e a mídia abutre
viceja o despotismo e a impunidade por atacado, resistir é preciso, e também refletir
é a soma de todas as esperanças e valores, por isso, muito oportunamente a
Mestra e Doutora Márcia Moussalem, juntando sua fé num humanismo de resultados à
obras de quilate, de vida e produção intelectual datada de registro de seu
espaço e lugar, lança um livro que bem registra e retrata esse nosso tempo de
lucros impunes, de riquezas injustas, de insanidade de todos os teatros
maléficos de totens de nosso “capitalhordismo americanalhado! Nesse propósito é
seu livro “RESISTIR É REFLETIR”, Editora UNI, SP, 182 pgs.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Com nossa frágil e drenada Democracia
usurpada, com constituição violada, com a violência, o quinto poder, ferindo as
instituições e a própria constituição, carta magna, em portentosos textos,
artigos, opiniões e ensaios a autora, como bem diz Viviane de Paula, Professora
de Direito, na quarta capa da obra, vem cumprir seu papel de cidadã e reforçar
as trincheiras da legalidade, pois resistir é preciso, e refletir sobre também.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Uma coletânea de textos variados
sobre a sociedade contemporânea, em dezesseis anos de opiniões e artigos publicados
no jornal Folha de São Paulo, no Observatório do Setor, em outros portais e
jornais, selecionados criteriosamente que foram para retratar questões desses
nossos tempos, e na página 7 já demonstra o que a obra como cenário, palco e
mosaico propõe: “Eu decidi ser eu e nunca mais voltar atrás” (Carina Fuentes) e
“Nunca soube o que é o medo. Tenho o mágico segredo de conquistar o impossível”
(Dom Quixote”. As narrativas do livro nesse fulcro seguem e mostram a peleja da
autora, professora universitária, entre outras coisas e estudos que a
qualificam.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Discorrendo sobre os mais variados
temas bem atuais, que vão de delineamentos sobre acultura atual dos Adãos e a
resistência das Evas, passando por áreas como Artes, defesa da vida (descriminalização
do aborto), o Brasil que sangra, as eleições, a América Latina e seus muros ,
lutas e resistências, as redes sociais, a questão das drogas, educação e escola
sem partido (a formação de zumbis), passando por juventude, cidadania,
movimentos sociais, terceiro setor, o saber popular, o silêncio das virtudes,
findando em a importância dos livros na transformação, a luz da Amazônia
(projeto Vaga Lume), ou, ainda, tópicos como rebelar ou obedecer, socialismo e
qualidade de vida, sustentabilidade e empreendedorismo, o interessante livro
engloba várias prismas, setores e referências, além de, generosamente ao final
indicar filmes e sites que reafirmam e sustentam esses nossos tempos e sobre as
teses<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em que a autora se fundou com
gabarito acadêmico e intelectual nesse propósito.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Às páginas 33 do referido livro
Márcia Moussalem pontua: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O momento de barbárie
que estamos passando em todas as dimensões da vida é assustador. Porém, é nesse
cenário real que uma parte dos seres humanos inseridos nessa selvageria resiste
e luta em busca da construção de outro mundo. Os outros, por outro lado, se
encontram em um estado de hipnose, ignorância e apatia profunda”(...)</i>
(América Latina: Mudos, Lutas e Resistências).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Nesse enfoque, a autora com seu
severo e precioso olhar foca as questões todas, que muito criteriosamente analisa,
sem ser exatamente acadêmica, mas tendo a precisa e preciosa visão
ético-humanista desses nossos tempos, e assim assenta e registra sobre seu momento
e lugar de ser, confirmando suas reflexões muito além da militância, sempre com
sentido de resistência, insurgência e testemunho desses tenebrosos tempos
contemporâneos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-“Escrever sobre temas polêmicos
é necessário para a reflexão coletiva, mesmo em tempos de cegueira, ignorância
e violência”, diz Márcia Moussallem, e acrescenta: “A ideia é estimular o
leitor a refletir sobre questões que envolvem a sua vida, a coletividade em que
está inserido e os impactos na sociedade”, acrescenta.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Leia e resista também. Leia,
pense, sinta e reflita sobre. Como somos todos “dos filhos deste solo”, e como a
ordem é para alguns, o processo é para uma elite, e o retrocesso institucional
geral, o livro documenta, fomenta resistência numa soma de tentarmos – a arte
como libertação – livrarmos o Brasil da escória que fede no poder.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Juntos somos fortes. Quem
escreve faz a história tomar tento e acontecer. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-Salve limpo pendão da esperança.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-0-<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Silas Correa Leite, professor,
blogueiro e escritor, Conselheiro em Direitos Humanos e Cidadania<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">E-mail: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: #0563c1;">poesilas@terra.com.br</span></a></span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Autor de ‘O LIXEIRO E O
PRESIDENTE”, Sendas Edições/Kotter Editorial, Curitiba-Pr.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">BOX<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">RESISTIR É REFLETIR<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Márcia Moussalem, Editora UNI,
2019<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">E-mail: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:atendimento@editorauni.com"><span style="color: #0563c1;">atendimento@editorauni.com</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</o:lock><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 174.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 249.75pt;" type="#_x0000_t75">
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</v:imagedata></v:shape></v:path></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas></v:stroke></v:shapetype></span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhychEQfpQ0p25IdJTNaquScuPUwND_JHZvODdUvQXbK6BPbp_hxahekgPH3uYQlBQGOfuTpafcGtI2_QHEmQapm81VKxEFkfY0dnwAym3E6P5vWVAA9xiK5vjAXMmq5cVzkmsqPPAKQ_g/s1600/livrodamarcia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="762" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhychEQfpQ0p25IdJTNaquScuPUwND_JHZvODdUvQXbK6BPbp_hxahekgPH3uYQlBQGOfuTpafcGtI2_QHEmQapm81VKxEFkfY0dnwAym3E6P5vWVAA9xiK5vjAXMmq5cVzkmsqPPAKQ_g/s320/livrodamarcia.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-78087711869317073632019-08-28T14:17:00.003-07:002019-08-28T14:17:44.664-07:00Romance Social O LIXEIRO E O PRESIDENTE, de Silas Correa Leite, Lançamento<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Lançamento, Romance Social<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Lançamento do livro O Lixeiro e o
Presidente, de Silas Corrêa Leite<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O Lixeiro e o Presidente<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Mais do que um chamado “romance
social” datado, crítico, irônico e destroçador, além de ser mais uma obra
polêmica e diferenciada do autor, “O lixeiro e o presidente” tem tom de
denúncia, de apontamento, investe na reconstrução sistêmica por meio da ironia
e de outras escol(h)as literárias para, a partir desse lugar de fala/escuta da
literatura levantar material histórico e repensar o espaço público. O LIXEIRO E
O PRESIDENTE por meio de memória histórica/política/literária possibilita
repensarmos aquilo que é/seria o agora da vida no âmbito público, mediante as
vigas históricas desse finito, ou sistema que o antecede (…) “O lixeiro e o
presidente” tem uma narrativa difícil de catalogar; seu gênero textual torce a
ideia de romance e se aproxima da crônica, e do texto acadêmico, pois também é
teórico. Um aspone ao lado de um Fernando Dois (e de “Fernando em Fernando o
Brasil foi se ferrando”, disse o poeta), contando como é, como foi. Lixos,
desmandos, bastidores e acontecências de um Palácio do Planalto em que a faixa
presidencial foi literalmente jogada no lixo, e o real do plano econômico foi
um embuste, sustentado por privatizações-roubos, (privatarias), moedas podres,
engavetamentos de denúncias, entre achismos e mesmices de dentaduras,
nhenhenhéns e outras falcatruas palaciais. O LIXEIRO E O PRESIDENTE vai botar a
boca no trombone. Salve-se quem puder. Prepare-se. Entre pela porta dos fundos
da história e remexa o lixo antes que proíbam o perigoso livro. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Inverno 2019 - ISBN:
978-65-80103-30-0<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">198 págs. Selo SENDAS da Kotter
Editora, Pr<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><a href="https://kotter.com.br/loja/o-lixeiro-e-o-presidente/"><span style="color: #0563c1; font-family: Calibri;">https://kotter.com.br/loja/o-lixeiro-e-o-presidente/</span></a></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O AUTOR:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Silas Corrêa Leite<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Poeta e escritor premiado nas
horas vagas de reger aulas vivas, um criador que vaza pensares sobre seu tempo
tenebroso (Brecht), sentidor e inventariante de incêndios, o autor Silas Corrêa
Leite, zen-boêmico pela própria natureza, sonha consertar discos voadores, e,
como disse no Programa Provocações da TV Cultura, de Antonio Abujamra, “corta
os pulsos com poesia”. Plantador de livros polêmicos e diferenciados, acredita
na arte como libertação, escreve alucilâminas, desvairados inutensílios e
bulbos da sociedade pústula, ganhou prêmios de renome, consta em antologias e
sites importantes, até no exterior. Sua frase predileta é “Feridos
Venceremos”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O LIXEIRO E O PRESIDENTE é
apenas um relato dessa turva terra brasilis, feito antena da época (Rimbaud),
pois, parafraseando Caetano Veloso, “desperto ninguém é normal”, e, se toda a
história é remorso (Drummond), nesses bicudos anos neoliberais de muito outro e
pouco pão, somos todos animais perante a lei, mas o homem-animal-político
(Aristóteles) berra as sequelas sociais do ódio customizado, pois, como cantou
Cazuza, os imbecis estão no poder, e o fascismo que sempre está no cio
(Maiakovski) fede. Contar é preciso. Salve limpo perdão da esperança? A arte
como libertação. O LIXEIRO E O PRESIDENTE como registro e delação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Contatos com o autor: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: #0563c1;">poesilas@terra.com.br</span></a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="MsoHyperlink"></span></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Pc1dq7Bt49axbM34Kcba4SIdO-fg-rRtBMowg8LZ65548llMPNKhdooRe0R1u7xeMuY8XLy6OsWpH5XaOhQ4p-J8LU9whjNteQPE3O6HCpyz31iogGvQEyLMYlZi7-TOeBvfnMWH-WE/s1600/capafrentelixeiropresidentremostra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1374" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Pc1dq7Bt49axbM34Kcba4SIdO-fg-rRtBMowg8LZ65548llMPNKhdooRe0R1u7xeMuY8XLy6OsWpH5XaOhQ4p-J8LU9whjNteQPE3O6HCpyz31iogGvQEyLMYlZi7-TOeBvfnMWH-WE/s320/capafrentelixeiropresidentremostra.jpg" width="274" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="MsoHyperlink"></span><o:p></o:p></span> </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-82811690520783113982019-02-16T19:39:00.001-08:002019-02-16T19:39:42.943-08:00ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS, Romance de Silas Correa Leite, Resenha Crítica Literária do Romance<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">LETRAS<o:p></o:p></span></u></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>‘Ele
está no meio de nós’: um romance místico <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 4;"> </span><span style="mso-tab-count: 4;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Adelto Gonçalves (*)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 3;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 115%;">I<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Depois
de lançar ao final de 2017, o romance <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tibete:
de quando você não quiser mais ser gente</i> (Rio de Janeiro, Editora
Jaguatirica), o mais novo exemplo de um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bildungsroman</i>
na literatura brasileira, Silas Corrêa Leite retorna à cena literária com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ele está no meio de nós</i> (Curitiba,
Kotter Editorial, 2018), que pode ser definido como um romance místico,
religioso ou ecumênico, o primeiro de uma anunciada trilogia e que começou a
ser escrito em 1998 e foi concluído em 2015. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nos
últimos tempos, Silas Corrêa Leite (1952) lançou também <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Goto, a lenda do reino encantado do barqueiro noturno do Rio Itararé</i>
(Florianópolis: Clube de Autores Editora), romance pós-moderno, considerado a
melhor obra do escritor, e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gute-Gute, barriga
experimental de repertório</i> (Rio de Janeiro: Editora Autografia). <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
exemplo daqueles três romances que foram recebidos com boas críticas, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ele está no meio de nós</i> não foge à regra
e ao estilo anárquico e demolidor do seu autor. Desta vez, porém, Silas Corrêa
Leite entra num campo místico, às vezes, e evangélico, outras vezes, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>narrando a história de um cidadão da mítica
cidade de Itararé, localizada na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná,
que ficou para a história como local de um episódio pitoresco da chamada
Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas (1882-1954) partiu de trem de Porto
Alegre rumo ao Rio de Janeiro, então a capital federal, para empolgar o poder
político, num golpe de estado típico em que a nascente elite industrial
derrotou a decadente elite cafeicultora representada pelo presidente Washington
Luís (1869-1957) e alguns velhos oligarcas de São Paulo e Minas Gerais. E, não
por acaso, é também a cidade natal do autor.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 4;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">II<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O
romance narra as vicissitudes vividas por um cidadão pobre, renegado pelo pai
empresário rico da cidade de origem, que, depois de décadas de muito trabalho e
estudos na cidade de São Paulo, conseguiu subir na vida, tornando-se um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">new rich</i> da chamada alta sociedade
paulistana.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Apesar disso, Paulo de Tarso
Trigueiro, o filho renegado, conseguiu seguir os passos tortuosos do pai e
enriquecer, em meio a negócios nem sempre lícitos. Mas, um dia, o então chamado
doutor Paulo de Tarso, ao sair de um luxuoso jantar numa zona nobre da capital
paulista, tem uma visão que o faz descobrir que de pouco vale ajuntar tesouros
na Terra. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao contemplar do alto de um prédio os
periféricos cantões miseráveis da cidade, o empresário recupera a sensibilidade
sublimada com muito dinheiro acumulado de forma não necessariamente legal. E vê
a situação de degradação a que muitos foram relegados para que corruptos
pudessem usufruir a riqueza, através de negócios escusos, geralmente envolvendo
recursos públicos. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É
o que se pode constatar neste trecho de uma carta deixada pelo rico empresário
a um filho: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Nasci pobre filho bastardo
de pai rico que ignorou minha própria existência, lutei muito, trabalhei feito
um espeloteado, passei fome, vi minha mãe morrer com o pouco que eu lhe pudera
dar, no entanto, vim para Sampa e aqui carreguei meu fardo, combati o meu
combate, fiquei rico, casei bem, tive filhos maravilhosos, tinha status,
dinheiro, poder, força, a influência política, no entanto, NUNCA FUI FELIZ”</i>
(p. 116).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ferido
na alma, a personagem de Silas Corrêa Leite decide tomar uma decisão radical na
vida, disposto a largar tudo e doar o muito que tem aos fracos e oprimidos,
atendendo a uma máxima que Cristo preconizou nos Evangelhos, indo morar nas ruas
com os fracos e oprimidos, para assim tentar encontrar Deus e ser salvo.
Refugou a esposa, preparou os papéis legais para a nova vida, deixando a
empresa para os filhos e a herança para quem de direito, doando parte de sua
fortuna a casas de caridade. Como se tivesse sido exaltado por Cristo no
caminho de Damasco, o doutor Paulo viraria o irmão Saulo ou o beato Saulo, indo
morar nas ruas com os pobres, como forma de encontrar Deus.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 4;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">III<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Na
periferia e nos escombros da grande cidade de São Paulo, conhece também o mundo
do crime, o mundo-cão. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Também, ali num
ermo subterrâneo fétido, úmido e cheio de ratos de um canto na Avenida Paulista
com a Estação Paraíso do Metrô, havia um Banco de Sangue que supria – à custa
de doadores forçados (principalmente as instruídas vítimas do rol dos
miseráveis) – os bancos paulistas, brasileiros e mesmo latino-americanos,
pertencentes à chamada iniciativa privada. (...) Quando alguém morria por
seguidas doações – eles estimulavam quimicamente – eram simplesmente desossados
e os ossos vendidos como se de animais para fábricas de goma arábica, ou exportados”
</i>(p. 128).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Adaptado
a sua nova vida, escreveria mais tarde a um dos filhos: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não tenho que ouvir discursos pomposos, chatos, cheios de falsidade.
Não tenho que apertar a mão de um ladrão e chamá-lo de “colega” quando são
espertos e não </i>experts,<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> mesmo sabendo
do superfaturamento de obras, de obras públicas inúteis, de quadrilhas de
doutores, bacharéis, liberais e “autoridades” constituídas” (p. 118).<o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por
depoimento do autor ao final do livro, o leitor vai descobrir também que a
história deste Paulo de Tarso moderno seria verídica, tendo o autor muito ouvido
falar dele em sua Itararé natal e, depois, procurado parentes da personagem,
que confirmariam muito do que ouvira, embora muitos tivessem preferido não se
identificar, bem como mendigos recuperados que teriam assegurado a veracidade
de muitos fatos. Além disso, teria localizado em Itararé os cadernos de
rascunhos, que reproduz no livro. “Não inventei nada, nem enfoque ideológico ou
religioso. Apenas formatei um relato do que de inteiro e crível entendi”,
garante o autor. Cabe agora ao leitor conhecer e avaliar este livro que
constitui um testemunho de esperança e fé na espécie humana, apesar de tudo. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 4;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">IV</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Silas Corrêa Leite é poeta,
romancista, letrista, professor, desenhista, jornalista, resenhista, ensaísta,
conselheiro diplomado em Direitos Humanos e membro da União Brasileira de
Escritores (UBE), além de blogueiro e ciberpoeta. É formado em Direito,
Geografia e cursou extensões e pós-graduações nas áreas de Educação, Filosofia,
Inteligência Emocional, Jornalismo Comunitário, Literatura na Comunicação,
entre outras. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Tem
mais de 20 livros publicados, entre os quais <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Porta-Lapsos</i> (poemas) e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Campo
de Trigo Com Corvos</i> (contos). É autor ainda do primeiro livro interativo da
Internet, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">e-book</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O rinoceronte de Clarice</i>. Foi finalista
do Prêmio Telecom, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">_________________________________<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Ele está no meio de nós</span></i></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">, de Silas Corrêa Leite. Curitiba:
Kotter Editorial (Sendas Edições), 208 páginas, 2018. E-mail da editora: contato@kotter.com.br
</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt;">E-mail
do autor: poesilas@terra.com.br <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">_________________________________<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; punctuation-wrap: simple; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-font-kerning: 14.0pt;">(*) Adelto Gonçalves é doutor em Letras na área de Literatura
Portuguesa pela Universidade de São Paulo e autor de <i>Gonzaga, um Poeta do
Iluminismo</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;"> </span>(Rio de Janeiro,
Nova Fronteira, 1999), <i>Barcelona Brasileira</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;"> </span>(Lisboa, Nova Arrancada, 1999; São Paulo, Publisher Brasil,
2002), <i>Bocage – o Perfil Perdido</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;">
</span>(Lisboa, Caminho, 2003), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tomás
Antônio Gonzaga</i> (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/Academia Brasileira
de Letras, 2012),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Direito e Justiça em Terras d´El-Rei na São Paulo Colonial</i>
(Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2015) e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Os Vira-latas da Madrugada</i> (Rio de Janeiro, Livraria José Olympio
Editora, 1981; Taubaté-SP, Letra Selvagem, 2015), entre outros. E-mail:
marilizadelto@uol.com.br<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxx2oXpwCHIIBoLD_4zeA3y2UZJVuSM7KUe7vAbMpsr1mkzwMXjFQ8fBNCjBiH-Oj7tTtYoQM_2s5jKhS6ghCa2bHT6hI7jf0QGUprWNqgVZbxttifavlW1fsdkh5SE7QcdTsj7DhD2qI/s1600/capainteiraeleestanomeiodenos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="960" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxx2oXpwCHIIBoLD_4zeA3y2UZJVuSM7KUe7vAbMpsr1mkzwMXjFQ8fBNCjBiH-Oj7tTtYoQM_2s5jKhS6ghCa2bHT6hI7jf0QGUprWNqgVZbxttifavlW1fsdkh5SE7QcdTsj7DhD2qI/s320/capainteiraeleestanomeiodenos.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-41960494568619577832018-12-21T07:11:00.000-08:002018-12-21T07:11:41.282-08:00ESTOU DO LADO DOS QUE MERECEM RESPEITO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background: white; border: 1pt solid rgb(153, 102, 0); mso-element: para-border-div; padding: 25pt 20pt;">
<h2 align="center" style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: center;">
<u><span style="font-size: 14pt;">ESTOU DO LADO DOS QUE MERECEM RESPEITO...<o:p></o:p></span></u></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... Desde muito pequenino ainda, mesmo precoce,
birrento e pidão, mas sentidor e eterno aprendiz da alma humana, por assim
dizer, era tachado de encrenqueiro, por lutar contra injustiças, ver o lado
humano dessa ‘gentehumana’ que errava por circunstancial de percurso de
aprendizado e era criticada, punida, então, cedo me descobri, pobre de mim,
poeta dos fracos e oprimidos, talvez um defeito de fabricação, do DNA... do meu
amor e solidariedade aos aleijados por dentro, aos excluídos sociais, aos
pequeninos... bem-aventurados... do meu respeito e respaldo às mulheres
guerreiras, aos negros, aos pobres, aos nordestinos, aos animais, aos excluídos
sociais...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... desde muito jovem ainda que amava os Beatles e
Tonico e Tinoco, e já escrevendo a escurez da vida, minha visão não era para os
possuídos, de um país que só era rico para os ricos, para os brancos, para os
estrangeiros, para uma elite insensível e inumana, mas não para os pobres que
ficavam às margens do caminho, e cedo comprei briga, desde a minha cidade para
os que eram discriminados, mulheres que eram despossuídas de afeto social, essa
gente humilde da qual sou originário e amo tanto, pensando num país que
realmente tivesse uma politica em que o chamado povão fosse realmente a razão
de ser do que preconiza o próprio direito constitucional, de que o poder emana
do povo (todo o povo) e em seu nome deve ser exercido...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... depois, em sp, lutando contra as misérias do
cotidiano, passei fome, dormi na rua, lutei pela sobrevivência possível e fui
perseguido por ser contra uma ditadura financiada pela corrupção paulistana,
perdi emprego, perdi bolsa de estudos, fui fichado nos porões dos podres
poderes amorais do regime de exceção, mas eu sempre soube e sinto e sei de que
lado da barricada estava e estou, os miseráveis...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... formado, trabalhei na área de direito, e saquei
com muita dor no coração e tristeza na alma que nesse país justiça é só para
ricos e poderosos, para os pobres a vergonha, a humilhação, a desonra, os
processos por dizer verdade que provocam fichas sujas de gente inocente e
fichas limpas em corruptos e ladrões como em Samparaguai, o estado máfia, de
muitos lucros impunes... riquezas injustas (como falou São Lucas), propriedades
roubos... muito ouro e pouco pão...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... fui reger aulas e me encontrei no humanamente
possível, plantando mudanças, enchendo o coração dos alunos de sonhos,
vivenciando finalmente um lado sentidor na prática presencial, formado,
aflorado, e o lado da busca pela justiça batendo forte, contra autoridades que
fazem do cargo a vida afetivo-emocional porque mal amadas, e que precisavam
tomar remédios para dormir, porque quem precisa de poder, status, cargo,
diploma hierarquia para se sentir importante, poderosa ou dona da verdade, está
precisando de tratamento e muito amor, já que não há hierarquia na grossura...
e a maior vingança é ser feliz…<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... por essas lidas da justiça sonhos, poemas,
baladas e prosas, vim-me aprendendo, lutando contra a dor dos outros, me
colocando no lugar do outro, a mulher perseguida, o negro discriminado, o
subalterno oprimido, o índio caçado, o morador de rua abandonado, o excluído
social, o velhinho desprezado, a criança não provida... A alma humana é minha
praia...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... assim, perdoem caros amigos, em qualquer lugar
onde houver uma mulher sendo atacada, perseguida, xingada, eu estarei de
prontidão com minha metralhadora dialética cheia de lágrimas para defendê-la.
Onde houver um perseguido, lá estarei poeta sem lenço e sem documento com minha
bandeira de luta buscando por justiça ainda que tardia, lá onde houver um
caboclo, um favelado, um negro, um pobre, sou eu, sou esse, brasileirinho.
Nunca me esquecerei do lugar que vim e o que sou... Não me mudei de lugar, não
me mudei de mim, não estive nunca ao lado do opressor, do explorador, do que
acha que é o que não é, do que pensa que pensa... do que xinga (sem caráter e sem
educação), ofende sem conhecimento historial, porque ouviu o galo fascista e
conservador cantar e não sabe onde, talvez mero cérebro receptáculo de uma
mídia suja e tendenciosa, e de uma sociedade injusta, discriminatória, falso
cristã, sem moral...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... por isso perdoem meus posts, os que compartilho,
as falas, o que crio no açodado da dor entre a ferida e a cicatriz, não posso
deixar de ser porta-voz não remunerado dos fracos e oprimido, não melhorei de
vida a não ser sendo um rebelde a estudar muito feito um louco, não logrei
ninguém, não pilhei ninguém, não levei vantagem em nada, e quando alguém brinca
de perguntar se estou rico, respondo que estou digno... as mãos limpas do
sangue desses que sonham um Brasil de todos por todos... pátria-nação, pátria-mãe...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">... assim, perdoem se eu sou um sonhador. Minha mulher
diz que exercito bem a minha cidadania ético-plural-comunitária. Meus amigos
dizem que sou um defensor de causas perdidas, meus inimigos dizem que se eu
fosse malandro, mau caráter, corrupto, ladrão, menos bocudo (falso e
dissimulado) e de direita, já seria deputado, estaria podre de rico na vida.
Mas, afinal, o que somos nós?<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... “cada <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>quá
com seu picuá”, diz um adágio popularesco de Itararé, minha terra-mãe. O guri
que foi engraxate, boia-fria, garçom, e que uma professora anjo o tornou poeta
de meia tigela, ainda carrega a sua cruz, a sua luz, a sua briga por utopias,
acreditando na arte como libertação, acreditando no amor ao próximo sempre por
inclusões sociais, em defesa dos fracos e oprimidos, dos negros, dos favelados,
das mulheres-bandeiras desse Brasil de tantos canteiros e florações...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">-... quando a morte vier me buscar; ou se eu morrer
amanhã de amanhã, pois bem, digam que eu lutei contra moinhos e ventos,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ilusões humanas, que sonhei a esperança como
inteligência da vida, que fui um plantador de sonhos, e que acredito sempre na
força da mulher brasileira – tive ótimos referenciais em família, na escola e
entre amizades zenboêmicas – que acredito na força do negro que canta e vibra e
busca justiça social, que sou um pobre coitado que se aventurou de ser um
sonhador de causas justas e que não se arrependeu, que morreu pelo sonho de uma
verdadeira democracia social, de uma justiça realmente justa, de uma sociedade
menos insensível e hipócrita, de uma verdadeira, no Brasil, no planeta terra,
uma<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>GENTE HUMANA AINDA QUE TARDIA...<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">- SILAS CORREA LEITE<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><a href="http://www.artistasdeitarare.blogspot.com/"><span style="color: blue;">www.artistasdeitarare.blogspot.com/</span></a><o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; border: currentColor; margin: 0.83em 0cm; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">Relatos de Um Certo “Gente”<o:p></o:p></span></h2>
<h2 align="center" style="background: white; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 20pt; mso-border-alt: solid #996600 1.0pt; mso-padding-alt: 25.0pt 20.0pt 25.0pt 20.0pt; padding: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 14pt;"><br />
E-mail: <a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: blue;">poesilas@terra.com.br</span></a> <o:p></o:p></span></h2>
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0dzJ3Hfa39l0IPWKG-EXTO4hGYaATgiddwsDanGyYFpc8jogqo4n3pwlx-1nZ4lG_mxgplk44Wp4JAcpctQbyDR3Zq3bSk4U_VkF8P1rmPTZN7rUAMT6_0k2TKtpSxavOjiiNSzJo_GA/s1600/silasbiladen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="714" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0dzJ3Hfa39l0IPWKG-EXTO4hGYaATgiddwsDanGyYFpc8jogqo4n3pwlx-1nZ4lG_mxgplk44Wp4JAcpctQbyDR3Zq3bSk4U_VkF8P1rmPTZN7rUAMT6_0k2TKtpSxavOjiiNSzJo_GA/s320/silasbiladen.jpg" width="238" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-26987269765044590752018-12-10T11:28:00.002-08:002018-12-10T11:28:23.912-08:00MUITO ALÉM DO CORAÇÃO SELVAGEM DA COISA, Novo Romance Virtual de Silas Corrêa Leite<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">Release<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: "calibri";"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "calibri";">MUITO ALÉM DO CORAÇÃO SELVAGEM DA COISA, Novo Romance Virtual de
Silas Corrêa Leite<o:p></o:p></span></u></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">Ficção-Cientifica Para Jovens no Wattpad<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: "calibri";"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">“A felicidade é o sentido e o objeto<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">da vida, todo o propósito e a finalidade<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">da existência humana” (Aristóteles)<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: "calibri";"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">-Depois de três diferenciados romances polêmicos, depois de uma
antologia de quase cinquenta anos de prática de haicais (poemetos de milenar
técnica japonesa), e mesmo depois dos romances assim chamados “ecumênicos”,
Silas Correa Leite acaba por experimentar um inédito campo ficcional
infanto-juvenil para agraciar seus alunos-filhos, e, pelo suporte da internet
do Wattpad, lança “de grátis” seu novo ebook virtual, MUITO ALÉM DO CORAÇÃO
SELVAGEM DA COISA, para seu estimado público jovem e os tantos curiosos dessa
nave louca que é a web.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">-Silas Corrêa Leite que loucamente já escreveu sobre um guri deficiente
físico de beira de rio, com uma canoa ribeirinha, que na terceira margem do rio
Itararé levava e trazia almas penadas, e das quais ouvia causos do arco-da-velha
(In, Goto, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé); depois contou
histórias sobre a criança especial e superdotada que, precoce e serelepe, na
barriga da genitora PHD em física quântica como precoce atiçada que é, e assim
narra como foi “lá dentro” do barrigal anexo (Gute-Gute, Barriga Experimental
de Repertório): depois o estranho Tibete, De quando você não quiser mais ser
gente, em que feito um “arauto do caos” (como disse crítica literária de
professor da USP),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>que um sujeito dito vencedor na vida larga
tudo e vai morar no mato, na aldeia-ninhal de Itararé, para, numa rural cultura
de subsistência tentar sobreviver mal e porcamente, mal sabendo lavar um lenço
ou fritar um ovo... Pois, depois disso tudo, criou este livro, para refrescar
das ideias e experimentar essa de ficção-cientifica, para agradar exatamente a
patuleia de aborrecentes/adolescentes da pá virada nesses tenebrosos tempos de
infovias efêmeras e solidões a galope...<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">-Materializando seu tempo difícil e sua época turbulenta na literatura
contemporânea, Silas conta de um jovem com graves problemas de criação e de
meio social carente, que resolve fugir de casa, dar no pira desse mundo
terrível, fugir de si. E desesperado garra a perigosa hileia verde da chamada
Serra do Mar da grande São Paulo. É quando, dando com os burros nágua, embarca
literalmente numa canoa furada. Um disco-voador avariado? Uma nave espacial
perdida ali?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Feito um E.T.
desparafusado, o personagem tenta embarcar nessa viagem para aquilo que assustado
nomina de A Coisa, no coração selvagem das alturas, e embarcando tem que ir
para muito dentro, muito além do ser e do estar de si, na sua rota de fuga como
um point do destino que o quer chipar.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">Assim surge o romance de 141 páginas, livro free no suporte Wattpad da
Internet, em que você navega e vê, navega e lê, entra de cabeça/mente e segue também
a sua própria busca. Livro experimental. Você não vai acreditar. Você
suportaria? Muito Além (Dentro) do Coração Selvagem da Coisa tem essa proposta.
É isso. Leia e salve-se. Leia e capitule. Leia a viaje. Leia e se sinta dentro
de seu sonho ou de seu pesadelo/universo cósmico. Que busca é o inusitado, o
risco, a janela aberta no céu de uma dimensão? Capacite-se.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">Link para acesso e leitura online do livro:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext;"><a href="https://www.wattpad.com/myworks/168959736-muito-al%C3%A9m-do-cora%C3%A7%C3%A3o-selvagem-da-coisa"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: "calibri";">https://www.wattpad.com/myworks/168959736-muito-al%C3%A9m-do-cora%C3%A7%C3%A3o-selvagem-da-coisa</span></span></a></span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">E-mail do autor<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: #0563c1; font-family: "calibri";">poesilas@terra.com.br</span></a></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">Bom susto.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">Release/Divulgação: CULT-NEWS: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:la-goeldi@bol.com.br"><span style="color: #0563c1;">la-goeldi@bol.com.br</span></a></span><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: "calibri";"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXJjRdXGcn7NDswLbJ-5ZgPRQDs7r-Vtf_GNLS-UvqDWEQ9QM6xNoUJYNhw7z1Oi4s_r5B_GPwcMdifxOK7Yjxt2SQYcT5NeRRFTszSHnkKvoOHBnp0SOmaxxXF_eN2m_PM2eAtx6dx8/s1600/capacoracaoselvagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="275" data-original-width="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXJjRdXGcn7NDswLbJ-5ZgPRQDs7r-Vtf_GNLS-UvqDWEQ9QM6xNoUJYNhw7z1Oi4s_r5B_GPwcMdifxOK7Yjxt2SQYcT5NeRRFTszSHnkKvoOHBnp0SOmaxxXF_eN2m_PM2eAtx6dx8/s1600/capacoracaoselvagem.jpg" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-37607037610328609242018-11-26T13:21:00.002-08:002018-11-26T13:21:38.989-08:00ROMANCE ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS DE SILAS CORREA LEITE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Silas Correa Lança seu Romance Místico ELE ESTÁ NO MEIO DE
NÓS<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</o:lock><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 298.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 249pt;" type="#_x0000_t75">
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<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">-ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS, Romance
místico, romance religioso ou romance ecumênico? Depois de Goto, A Lenda do
Reino Encantado do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, pela Clube de Autores
Editora, SC, romance pós-moderno (considerado a melhor obra do escritor); depois
do gracioso Gute-Gute, Barriga Experimental de Repertório, Editora
Autografia-RJ, e depois do revoltado Tibete-De quando você não quiser mais ser
gente, Editora Jaguatirica, RJ, três romances de peso e agraciados por boas
críticas literárias de renome, o escritor, ciberpoeta, ensaísta, crítico literário
e então por isso mesmo romancista, Silas Correa Leite, de Itararé-SP, premiado
em diversos concursos literários, lança finalmente o romance ELE ESTÁ NO MEIO
DE NÓS, primeiro de uma trilogia. Este livro começou a ser escrito em 1998,
terminado em 2015, e só agora finalmente lançado pela Sendas Editora do grupo
Kotter Editorial de Curitiba-PR.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Como todos os livros
diferenciados do autor, polêmicos, críticos, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS não foge à
regra e ao estilo de Silas Correa Leite vai nesse fulcro literário. Desta
feita, entrando num campo por assim dizer místico, ele narra a história de um
cidadão de Itararé, claro – “Canta a tua aldeia e serás eterno”, disse Leon
Tolstoi – (e isso o Silas faz como primeiro expoente da chamada Literatura
Itarareense), e narra sobre um cidadão pobre, renegado pelo pai empresário rico
da cidade de origem, que depois de décadas de muitos trabalhos e estudos em SP,
vence na vida, feito um new rich da chamada alta sociedade paulistana.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Menino sensível, camuflou seu lado sentidor,
especial, para ganhar dinheiro. Ficando rico – e ninguém fica muito rico
impunemente entre riquezas impunes e lucros injustos – o personagem (real,
imaginário?), dr Paulo de Tarso Trigueiro um dia ao sair de um luxuoso jantar
em point rico de área nobre da capital, tem uma visão que o alumbra. Curioso a
contemplar lá de cima os periféricos cantões miseráveis da cidade entregue a
corruptos, em tempos tenebrosos de dezelo social, de muito ouro e pouco pão, e
lá de cima num magno momento mágico vê, ou sente que vê, ou pensa que vê. E
nesse contexto espiritual somatizado, todo tocado – entre o terreal e o
numinoso - recupera a sensibilidade sublimada com muito dinheiro de forma não
necessariamente legal. Então é ferido de ver. E abre a alma nesse ver. E então
se redescobre em si. É rico mas isso não faz sentido. É rico, mas não é feliz.
Então, com o que viu, como um milagre, um chamado, um final de busca, resolve
tomar a decisão radical de sua vida. É quando se firma no propósito de largar
tudo, doar tudo o que tem aos fracos e oprimidos, atendendo à uma máxima que
Cristo preconizou nos evangelhos (maktub – está escrito!), e ir morar na rua
com os fracos e oprimidos, para assim tentar encontra Deus e ser salvo. ELE
ESTÁ NO MEIO DE NÓS? Curto e grosso e em rápidas pinceladas, esse é o mote, o
fulcro e o ponto de partida desse romance-documentário, por assim dizer. O
leitor vai ficar atiçado e mergulhar nas 208 páginas até ser revelado não
apenas o final propriamente dito que toda técnica de romance normal engendra,
mas saber finalmente o que o dr engenheiro realmente viu, quem está no meio de
nós, e porque essa decisão radical de ser escolhido, para tanto estando entre
os excluídos sociais, os sem-terra, tem teto, sem amor, a partir do que diz o
Novo Testamento, de que o rico (para passar pelo buraco de agulha e entrar no
céu) deve vender tudo o que tem, dar aos pobres, e depois seguir a Cristo. A
justificação de Deus para os homens, triunfos e fracassos nesse sentido, foram
marcos da filosofia de Platão, Santo Agostinho, Alberto Magno, Tomás de
Aquino... <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O autor nesse livro segue o
curso de tempos tenebrosos de </span><a href="https://www.blogger.com/null" style="mso-comment-date: 20181126T1833; mso-comment-reference: S_1;"><span style="font-family: Calibri;">riquezas</span></a><span class="MsoCommentReference"><span style="font-size: 8pt; line-height: 107%;"><!--[if !supportAnnotations]--><a class="msocomanchor" href="file:///C:/Users/Silas/Documents/release%20ele%20esta%20meio%20de%20nos%20romance.docx" id="_anchor_1" language="JavaScript" name="_msoanchor_1"><span style="color: #0563c1; font-family: Calibri;">[S1]</span></a><!--[endif]--><span style="mso-special-character: comment;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span></span></span><span style="font-family: Calibri;">
injustas, lucros impunes, propriedades roubos...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Depois de ler este romance o
leitor nunca mais será o mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Leia e creia. Leia e veja-se.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://www.facebook.com/3silascorrealeite/"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://www.facebook.com/3silascorrealeite/</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">BOX<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Editora SENDAS EDIÇÕES<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://kotter.com.br/editoras-parceiras/sendas-edicoes/"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://kotter.com.br/editoras-parceiras/sendas-edicoes/</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Ano 2018<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Contato: Site da Editora:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://kotter.com.br/loja/ele-esta-no-meio-de-nos/"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://kotter.com.br/loja/ele-esta-no-meio-de-nos/</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Rua das Cerejeiras, 194<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Telefone: +55 (41) 3585-5161<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">E-mail: contato@kotter.com.br<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">E-mail do autor: <span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: windowtext;">poesilas@terra.com.br</span></a></span></span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Blog do autor<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">www.artistasdeitarare.blogspot.com/<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Página do facebook do autor<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://www.facebook.com/poesilas"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://www.facebook.com/poesilas</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Página do facebook do livro:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://www.facebook.com/3silascorrealeite/"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://www.facebook.com/3silascorrealeite/</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Páginas do facebook da Editora<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">01.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://www.facebook.com/SendasEdicoes/"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://www.facebook.com/SendasEdicoes/</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">02.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="https://www.facebook.com/kottereditorial/"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://www.facebook.com/kottereditorial/</span></span></a></span></span><o:p></o:p></div>
<br />
<div style="mso-element: comment-list;">
<!--[if !supportAnnotations]-->
<hr align="left" class="msocomoff" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div style="mso-element: comment;">
<!--[if !supportAnnotations]-->
<div class="msocomtxt" id="_com_1" language="JavaScript">
<!--[endif]--><span style="mso-comment-author: Silas; mso-comment-providerid: None; mso-comment-userid: Silas;"><!--[if !supportAnnotations]--><a href="https://www.blogger.com/null" name="_msocom_1"></a><!--[endif]--></span>
<div class="MsoCommentText" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span class="MsoCommentReference"><span style="font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: comment;"><span style="font-family: Calibri;"> <!--[if !supportAnnotations]--></span><a class="msocomoff" href="file:///C:/Users/Silas/Documents/release%20ele%20esta%20meio%20de%20nos%20romance.docx"><span style="color: #0563c1; font-family: Calibri;">[S1]</span></a><!--[endif]--></span></span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Calibri;">Punes,
riquezasinjustas, propiiedades-roubos.;<o:p></o:p></span></span></div>
<!--[if !supportAnnotations]--></div>
<!--[endif]--></div>
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqhtpg03Ckb4DHVmCf87X3Z9xbmPF6gQFAHCN0gP9t9vAG8hEnLbc3gLt6Xtai23n1nTjbuizkM6FjIiO-pCe_MXAa1yjv_cvUVADmbdd9jodFA8mvFyRfHNjpCM7-xjChFj40mw1rjts/s1600/capa-Ele-est%25C3%25A1-no-meio-de-n%25C3%25B3s-600x719.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="719" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqhtpg03Ckb4DHVmCf87X3Z9xbmPF6gQFAHCN0gP9t9vAG8hEnLbc3gLt6Xtai23n1nTjbuizkM6FjIiO-pCe_MXAa1yjv_cvUVADmbdd9jodFA8mvFyRfHNjpCM7-xjChFj40mw1rjts/s320/capa-Ele-est%25C3%25A1-no-meio-de-n%25C3%25B3s-600x719.png" width="267" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-10325628800410669152018-09-27T13:54:00.001-07:002018-09-27T13:54:09.973-07:00Poema Exílio, de Silas Correa Leite<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWvaCxdMC5zn6qAO17LBfjuDyaN29n3cCtdAlYRZjXJZW1wsKvDcv0mLrjf7LUs49bligBnz3p-YpMsFaQF27B8E5NwgQQaYxTQGDhJzbBcazUT2GZDNCI-DRyoibKxBYQ1O1OMu6-mYk/s1600/exiliosilas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="358" data-original-width="688" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWvaCxdMC5zn6qAO17LBfjuDyaN29n3cCtdAlYRZjXJZW1wsKvDcv0mLrjf7LUs49bligBnz3p-YpMsFaQF27B8E5NwgQQaYxTQGDhJzbBcazUT2GZDNCI-DRyoibKxBYQ1O1OMu6-mYk/s320/exiliosilas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Poema<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">EXILIO<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Escrever<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É meu autoexílio.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Perdoem
as ilhas de fantasia.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vejo o
mundo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">como um
peixe no liquidificador<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vê a mão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Que
aperta o botão.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sou
insolúvel.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Escrevendo
tiro a aura<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para
dançar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Escrevivo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">para
existir-me (um pouco melhor)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Numa realidade
substituta.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não me
sinto bem,<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">entre
humanos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sou um
caco de vidro de espelho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">no
cérebro de minha solidão-coivara.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Às vezes
me simplifico<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">para
tentar conviver com os outros.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tenho
medo do humano pouco humano; os outros.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
procuro rimas. Mas endorfina.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
escrevo estrofes. Mas placebos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Que
insulina é a POESIA na minha triste amargura?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Existir
é tão pouco, não faz sentido...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Preciso
tomar comprimidos para acordar?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Leio as
vísceras da civilização.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para
isso fomos feitos?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Caço o
que fazer. A rotina mente e empareda.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Escrevo
feito um surto-circuito. Perdoem os endereços.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Somos todas
cobaias do inferno.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Morrer é
a única saída.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No
exilio de minhas escritas, dissipo escuridões e abismos, e me imanto; me
neutralizo...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Às vezes
escrever é uma prancha terminal de navio pirata.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Outras
vezes ilha, sextante e bússola,<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">onde me
encontro com o que resta,<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">De minha
sanidade possível.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Silas
Corrêa Leite<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E-mail: <span class="MsoHyperlink"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br">poesilas@terra.com.br</a></span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><a href="http://www.artistasdeitarare.blogspot.com/">www.artistasdeitarare.blogspot.com/</a></span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br /></div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-16199456184767748912018-07-31T07:39:00.000-07:002018-07-31T07:39:33.633-07:00ESTATUTO DO MEDO DE SILAS CORRÊA LEITE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Comportamento &
Ética Humanista<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">ESTATUTO DO MEDO<o:p></o:p></span></span></u></b></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">“Medo de ver a polícia
estacionar à minha porta //Medo de dormir à noite // Medo de não dormi. // Medo
de que o passado desperte // Medo de que o presente alce voo// Medo do telefone
que toca no silêncio da noite // Medo de tempestades elétricas // Medo da
faxineira que tem uma pinta no queixo // Medo de cães que supostamente não
mordem //Medo da ansiedade! // Medo de ter que identificar o corpo de um amigo
morto // Medo de ficar sem dinheiro //Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá
acreditar nisso // Medo de perfis psicológicos //Medo de me atrasar e medo de
ser o primeiro a chegar // Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes //
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta culpado // Medo de ter
que morar com a minha mãe em sua velhice, e na minha // Medo da confusão //
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz// Medo de acordar e ver que
você partiu // Medo de não amar e medo de não amar o bastante // Medo de que o
que amo se prove letal para aqueles que amo // Medo de viver demais // Medo da
morte. // (Medo) Raymond Carver)<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">.....................................................................................<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Se você tem MEDO, então,
na hora exata e líquida, ele, o medo, pode ser a sua única energia vital para o
sentido também exato de agir em seguida, de tomar sentido, de tomar partido, de
enxergar no escuro, e não correndo risco, escapar com vida...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Se você não tem medo,
então vc já está dominado, pois as aparências enganam, e se sentir seguro em
terra batida e campo minado nesses tempos tenebrosos, é estar desprotegido,
abrir a guarda, confiar no impossível...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">O medo serve de sentido
e alerta, para o sujeito estar ativo, manter-se plugado, ciente da realidade do
risco emergente, se você, ocasionalmente e por força de perigo inusitado tiver
do que se esconder para não ser atingido, desviar para não ser predado, cair
fora do problema, ou, capitular...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Assim como não ter medo,
e então você pode estar se sentenciando a ser descoberto errado, no erro
flagrante, e sofrer sanção, porque nada é fácil e ninguém é santo, assim como
todos deixam suas pegadas, todos têm suas impressões digitais; e o medo regula
o erro, regula o acerto, controla o impulso do achismo e do roubismo, pois liga
as antenas, acende as lanternas, serve assim como endorfina ou vaselina, como
penicilina ou como adrenalina, como ponto de fuga ou como labirinto, como
caverna ou como proteção...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Os grandes momentos cruciais
dos grandes seres humanos em toda a história da humanidade em evolução, vem da circunstancial
logística decisão sábia de, num momento instintal de medo para a sobrevivência,
a sobrevida, o pão, a vitória, a conquista, o diploma pelo esforço pelo mérito,
o anel, o final feliz pelo conhecimento em dedicação total e singular...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">As pessoas que não têm
medo, ou porque tudo foi fácil para elas, ou começaram a trabalhar tarde, ou estudaram
além do mínimo, e tb assim de alguma forma obtiveram vantagens ilícitas em
malfeitos bem dissimulados, ou ajudas ocasionais e sacrificiais a terceiros,
usados ou seduzidos por interesse de ocasião, e assim, na moleza, cientes da
impunidade, descarregam a pilha do medo que não conhecem (não se enfrentaram) ,
confiam-se impunes para sempre e seguros assim, então têm que mentir para encobrir
rastros, apagar resíduos de reincidências, fugir para dar calote, se esconder
de despejo, de cobrança judicial por impunidade de estilo, mudar de desculpa, mas,
como não têm medo, seguem roubando, errando, sendo espertos em vez de experts, a
tal ocasião faz o ladrão, embora a repetição do erro disforme faz o confiante muito
seguro de si, até o abate final...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">O medo revela, a falta
de medo esconde, o medo aciona os canais sensitivos primitivos, a falta de medo
apazigua a contenção, disfarça e camufla, adere etiquetas de falso-felizes,
falso-mocinhos, falso-bonzinhos, e a pessoa se sentido confiante na falsa e
movediça zona de conforto, acaba se entregando, dando na cara, dando na vista,
não sacando o óbvio ululante, mesmo que vangloriando, mas sentados no rabo...
Ah a utilidade subjetiva do Medo...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Tudo o que deu certo na
moleza não cria medo. A pessoa certa, ou escolhida pela boa ou má sorte, tem
medo de perder por um mero erro de acaso ou de bala perdida do ocaso; ou de
análise errada de risco... quem nos protegerá quando não tivermos medo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Nada deu certo; o medo
de não sobreviver funda heróis, mártires ou vitoriosos, pois o medo pode ser
tanto o impulso como o dínamo da sobrecarga, de suporte e de encaminhamento superior,
porque vencer com medo é o que traz soldados de volta pra casa depois da
guerra... Ele, no front, em risco, trauma, neura, fome, insalubridade, momento,
lugar inseguro e selvagem, luta mais e feito um louco para sobreviver àquele
inferno, pensa rápido, com atitudes de defesa e de ataque (e de sobrevivência) <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sensatas, até o medo de uma loucura, o que num
ímpeto calculado (o medo! o medo!) o conduz ao pódio... Medalhas de honra e de bravura
não acontecem por acaso, o medo, tácito ou não, as facultou... O perigo cria
monstros. Ou guerreiros.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Um dia a triste coincidência
do destino algoz, a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inesperada encruzilhada
em situação errada dentro até do imponderável, e você, por falta de treino no
medo, capitula, avacalha, conta palha, firme na bravata de insensível-bobinho não
mede bem os prós e contras, confia no taco e, toma o incidente fatal na fuça, o
crime, o fiasco, o risco do medo não praticado, e a morte, os sacrifícios; o
pagamento do destino é muito pior do que da justiça que tarda e valha, e, diga-se
de passagem, abençoados sejam aqueles que pagam aqui, nesse plano espiritual...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Muitos dos sem medo, em
riquezas injustas, lucros impunes, propriedades roubos, enriquecimento ilícito,
escapam da justiça corrupta e moral da terra, e, tomando pé de que é impune, infalível;
deu tudo certo na ficha corrida (a tal capivara implícita), e o sujeito cômodo
e babaquara acaba se esquecendo dos flancos de desenlaces, tramas e lamas, e
acaba aquela casa, aquele carro, aquele erro, aquela glosa, aquele peculato, e
o medo sem ser treinado vira treino de tiro e alvo para parvo, para falso
malandro, e quando se vê, o santo não era santo, o rico não era rico, o honesto
era corrupto até as tripas, a classe média forjada era de embuste e pose, e
tudo se define, sucumbe o asnoia: teve medo de cair na arapuca, mas não treinou
no medo para evitá-la, se preservando na honestidade transparente. Pisou em
falso, errou no bote...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Medo, sábio
conselheiro. E se a família descobrir, e se o imposto de renda sacar? E se a polícia
levantar a ficha marota nos bastidores do poder, do cargo, das dissimulações,
bobas pancas e mãos sujas?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Depois não adianta o
medo do câncer, da biópsia positiva, da amante vingativa, da justiça comendo
pelas beiradas, pelo rabo, da família desconfiando e sacando que o tipo que
chamava todo político de ladrão, era um eleitor também corrupto e ladrão, o
sujo falando do rasgado, sem moral. Ladrão de si mesmo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Depois não adianta ter
medo de Deus, medo da mulher ou do parente jeca usada como laranja, e descobrirem,
e a peça-chave finalmente descoberta sendo apenada e contar tudo; o próprio
irado colega de trabalho que finge que não vê mas tem a ficha de meio e embuste
prontinha, para quando você quiser sair do esquema, entregar todo mundo, pagar
por todos os outros também. E nenhum esquema podre perdoa infiéis de
malandragem...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Dostoievski, um dos
maiores escritores do mundo de todos os tempos, era epilético, numa época em
que a doença ainda era pouco conhecida, e obviamente tinha um terrível medo da
doença, acabando por depois de sofrer e sacar, usando-a em seu favor, pois o escritor,
por meio de alguns personagens, assim e por isso mesmo oferecia uma descrição
muito precisa dos sintomas mais estranhos que ela suscitava, em especial as
crises místicas. Por outro lado, os conhecimentos modernos sobre o tipo de
distúrbio de que ele aparentemente sofria, a epilepsia do lobo temporal, lançaram
nova luz sobre a personalidade do autor e o conteúdo de sua obra, o medo da
doença, por ela, com ela como sequela, (e instrumento de trabalho?) criou o
grande escritor, o fora de série.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">León Tolstoi, um filósofo
de ir fundo na psicologia dos monstros que escrevia, que carregava – Somos
Todos Hamlets (o medo-monstro de Shakespeare) - numa confissão o escritor russo
contava do medo da vida como ela era (de como ele sofrera), e de como nesse
fulcro os camponeses primitivos o ajudaram a recuperar a fé e encontrar o
sentido da vida além do medo...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Aliás, William
Shakespeare dizia: “Não tenham medo da grandeza. Alguns nascem grandes, alguns
conseguem a grandeza, e outros têm a grandeza imposta a eles”.</span></b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">É assim que funciona? Deus não treina na dor inocentes inúteis e tolos?”
–</span></b> “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O medo é o combustível da humanidade, o medo de
perder, o medo de não ser, o medo de não chegar a lugar algum. Isso é o que nos
move”, disse Ronaldo David Segundo. Não ter medo de entrar no esquema? Periga
ver.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">O esquema pune. O medo
pune, a falta de medo pune também. Escolha as cartas do jogo do medo, do
estatuto dele. Escolha as armas, os rótulos, as conquistas. Bem-vindo à bolha
do medo, ao arame do medo, à alfafa do medo, ao sistema rotativo e psicótico do
medo, o medo-embuste, o medo-rabo, o medo-panca, o medo-coisa, o medo com suas
prerrogativas todas, assim como o medo de voltar a passar fome, o medo de ser
ridicularizado por parentes envergonhados, por amigos informados, conterrâneos
suspeitando, no pacote o medo de ser execrado, o medo de perder os bens
conquistados de forma inidônea, a aposentadoria cancelada por improbidade, no
combo a impunidade, e o próprio sistema que o nutriu, fazendo vc refém dele; o
fomento de como enricou sem ter como, não justificável, o que então será o
mesmo medo-monstro a cassar você, a apagar você do sistema, do esquema, pois
tudo tem um preço a pagar e o medo do seu inimigo maior e mais forte de seu
meio talvez tenha maior autarquia, seja mais pontual, tenha mais infiltrações
hierárquicas de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>percurso, e você é só
mais um sem medo boiando na maionese porque se acreditou capaz e competente no
erro, quando a corda arrebenta para o lado mais fraco, os moscas mortas sem
medo, os peixes pequenos, e você querendo parecer tubarão entre carteis,
propinas, subornos, esqueminhas...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Tenha medo e se
liberte. Tenha medo e saque aquela dos evangelhos: “Disse Jesus: —Vai, vende
tudo o que tens, dá tudo aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e
segue-me. ” Marcos: 10.17<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">A ouvidoria do destino
na encruzilhada é mais embaixo. A corregedoria da impunidade na consciência sem
remorso paga pela pele e pela fala, pelos atos, pelos disfarces, e, num segundo
de investigação de alto a baixo, de cabo a rabo, de começo, meio e fim, com
fins escusos, e uma análise jurídico-processual-legal desmonta tudo, a casa
cai, daí é só medo de morrer e não deixar nada para os que achavam que você
erra correto, certinho, bonitão com panca, honesto, sincero, inteligente, culto,
trabalhador.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Bem-vindo ao Cartel do
Medo. O Estatuto cumpre-se. Qual é a sua? Vai encarar ou vai ter medo? Medo-Rabo?
O livro dos medos//Ainda não foi escrito//Mas como dói. //<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Quem acredita na eterna
impunidade não tem medo. Mas tem o cinismo de elmo. Sincericidio não é para os
fracos, é onde os canalhas não frequentam com medo do oficio. Sabe de nada,
inocente. O passaporte da renúncia. A decodificação do medo-coisa<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">A consciência do medo
nos faculta um eterno estado de alerta. Pois pode sempre haver retorno não
previsto dentro do explicável... Medo não é sinal de fraqueza, mas de intenso
apuro tentando impedir riscos, e assim, no treino se adquire a técnica de estar
sempre ligado, sempre atento e forte, afinando intuições, formando refinamentos
de caráter e testamento psicológico, tipo, no popularesco, é melhor um frouxo com
medo instintal vivo do que um valente ciente de impunidade <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pego, punido ou morto, pois o medo qualifica e
permite segurança na hora em que você for testado na moral, e se sentir seguro
de si, não dissimulando, porque o errado conhece o cheiro do caçador, do que
pode ser uma vítima perigosa mesmo depois de morto... Um animal ferido e com
medo, é muito mais perigoso. Medo, segundo livros sagrados, é um sentimento
natural, tipicamente humano, compõe a persona. Você tem medo de que?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">A oposição e o
confronto só brecam o vacilão. Assim como a ocasião faz o ladrão, o medo treinado
nas barricadas da lida, nas trincheiras da legalidade, no aparato comum dos fortes
com resiliência e consciência limpa, faz aquele que passou por dissabores
pensar rápido, ter noção exata da dimensão do perigo, quando então e por isso
mesmo, por assim dizer, sai-se bem, toma decisões com lucidez de quem foi
treinado nos desafios. Simples assim... <o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Quando a sua única arma
de se fazer defeso for seus gestos, suas palavras, seu currículo de trabalhos e
seus estudos e sua ficha limpa, mais suas mãos limpas, com suas conquistas
sóbrias e justificadas, sua inteligência provocada e limada em decisões sábias,
então você vai estar bem na vida, e na fita...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Tenha-se medo. Somos um
perigo quando sem medo estamos à deriva, no piloto automático, ao bel prazer da
suposta impunidade mal calculada (na ausência do medo) dando no ego, nos
calcanhares, no nosso rastro...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">“O comportamento humano
se transforma na convivência tomando para si novas nuances antes inauditas. Ao
se confrontar com as dúvidas ou questionamentos rotineiros na sociedade, ou
seja, na vida em comum, a perspectiva é forjada em prol daquilo que se
pretende, ou, da resposta que mais lhe é aprazível, como estudado por Lev
Vygotsky, psicólogo, pensador e educador”. O ser humano lida muito mal com as ideias
contrárias à sua certeza subjetiva, causando assim a distância dos que lhe são
“desfavoráveis”, disse Iverson Kech Ferreira.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">O medo vem prever,
impedir, prover de susto-conhecimento (evitando o erro), ou predar?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Quando desenvolvemos,
na busca-identidade de um sentido para o medo que nasce conosco (choramos ao
nascer de medo?) e nos acompanha na vida pregressa sequencial, o eixo
primordial dele foi aprendido, desenvolvido, organizado de alguma forma no
interior contextual, neurológico e psicossomático de nós, e deve ser esse
sentido dele, o medo-chave-mestra, para o nosso desenvolvimento espiritual,
sensorial, intelectual, profissional e sobrevivencial. Muitos erros, crimes,
prevaricações, maus feitos, poderiam ser evitados, se houvesse a consciência do
medo, dentro do círculo paulatinamente vidamorfoseado do caráter, bancando o
medo de vir a ser descoberto, risco de ser sancionado, sequelado, punido. Essa
espécie de “medo bom” evita o crime sob uma salutar ótica mínima da ética. O
medo é um grande motivador, crucial as vezes. Importante sempre, como estratagema
intima da própria defesa do caráter se sobrepujando. O medo por impulso. Temos
o direito (e o dever?) de ter medo. Não culpe o medo. Veja-o como um relé que
se afina, se compartilha, se assunta, se projeta como filamento de sua ocasional
lucidez extrema entre a ocasião do erro e o não-erro, a partir de pensar sobre
evidências, consequências. O medo as vezes é nossa única força sistêmica num momento
de errar e acertar... Ah o medo de envergonhar os amigos, o medo de envergonhar
os familiares incautos, ou mesmo sacrificar a igreja, a fé, o emprego, a
corporação toda manchada, então, nesse contexto de soma e prós e contras, você
torna-se correto, limpo, digno, vencendo pelo lado bom da força assim.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Não adianta vc ter medo
quando estiver no corredor da morte.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Muito melhor um medo-precaução-intuitivo para vc fazer de tudo na sua
vida pregressa para nunca estar nessa condição-situação-sanção... Bendito seja
o fermento do medo customizado a favor da verdade e da transparência
existencial. Quais os benefícios humanos das conquistas não honrosas, com as
moedas podres do mal feito, da corrupção, peculato, enriquecimento ilícito?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Diga... Melhore...
Socorra-se... Centrifugue... Certifique-se... Procure... Siga... Entenda...
Faça-se o Medo Preventivo; um medo experimental de aprimoramento do ego, do
caráter, da existencial dignidade ético-humanista e presencial de si... Medo ou
barbárie?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">As engrenagens girando.
E você dentro do sistema, sem nenhum medo-remorso-consciência...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">“Se gritar pega
ladrão”...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">Ah as prisões que
guardamos dentro de nós mesmos.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">-0-<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">SILAS CORRÊA LEITE –
Itararé-São Paulo/Brasil, Membro da UBE-União Brasileira de Escritores<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri;">-0-<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Silas Corrêa Leite – Breve bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Educador, ciberpoeta, Jornalista Comunitário, blogueiro premiado, livre
pensador humanista e Conselheiro diplomado em Direitos Humanos. Consta em quase
800 sites como Estadão, Noblat, Correio do Brasil, Usina de Letras, Daniel
Pizza, Wikipédia, Observatório de Imprensa, Releituras, Cronópios, Aprendiz,
Pedagogo Brasil, Jornal de Poesia, Convívio e LibeArti, Itália, Storm Magazine
e InComunidade (Portugal), Brasil com Z (Espanha), Politica Y Actualidad
(Argentina), Poetas del Mundo (Chile), Fênix (Moçambique), Literatas (Angola),
Pravda (Rússia) outros. Publicado em mais de 100 antologias, até no exterior,
como Antologia Multilingue de Letteratura Contemporânea, Trento, Itália;
Cristhmas Anthology, Ohio, EUA e na Revista Poesia Sempre/Fundação Biblioteca
Nacional, Rio de Janeiro (Ano 2000/Gestão Ivan Junqueira).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Autor entre outros de TIBETE, De quando você
não quiser ser gente, romance, Editora Jaguatirica, RJ; GOTO, A lenda do Reino
do Barqueiro Noturno do rio Itararé, Romance, Editora Clube de Autores, SC, e
Gute Gute, Barriga Experimental de Repertório, Romance, Editora Autografia, RJ<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkEzhAu37TYX5QqugRj5wfqrGzahpDeDbAIacEE9_r_d5HB9yT5luF5Adacvp_-WF4iWJn5chc7cbnU0tjGlZvpr0wxfnuzDxSVxqGC2KWV3cknFfrebyUnUFYF0Ofus7pZxIhQ5EYFvY/s1600/medosilas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkEzhAu37TYX5QqugRj5wfqrGzahpDeDbAIacEE9_r_d5HB9yT5luF5Adacvp_-WF4iWJn5chc7cbnU0tjGlZvpr0wxfnuzDxSVxqGC2KWV3cknFfrebyUnUFYF0Ofus7pZxIhQ5EYFvY/s320/medosilas.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-87524486074313734342018-07-30T18:24:00.000-07:002018-07-30T18:24:09.365-07:00FRAN ROSAS, NOVO TALENTO DA NOVA MUSICA POPULAR BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA COM RAIZES EM ITARARÉ-SP
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">MPB Contemporânea<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: Calibri;">Cantora Fran Rosas, a nova joia no florir do lume da New MPB em ebulição<o:p></o:p></span></u></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-“Minha terra tem Pinheiros//Adonde canta a Fran Rosas...” Melhor
dizendo: em Curitiba – Curitiba, que quer dizer terra dos pinheirais - tem a
Artista talentosa Fran Rosas com raízes entre Itararé-SP (Celeiro de artistas) e
Ponta Grossa-Pr (pertinho de Itararé) dando ao lume artístico-musical suas
“cantárias”, louvações... shows e espetáculos...<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-Pois, afinal, Itararé, cidade de revoluções, ex-capital do trigo, depois
capital do feijão, mas, ainda e sempre capital artístico-cultural da região sul
de São Paulo, terra entre outros craques de arte musical, de Maestro Gaya (descobriu,
burilou, orquestrou, Chico Buarque de Hollanda, entre outros, como Taiguara, Nelson
Gonçalves, etc. e ganhou prêmios em áureos tempos de festivais de MPB da Record),
Paschoal Melilo, (seu Baião Cuco estourou nos anos 20 quando ele pintava e
bordava na Lapa do RJ em época de Noel Rosa e Aracy de Almeida), terra-mãe também
de Regina Tatit, Rogéria Holtz, Carlos Casagrande, Elvira pagã (que Rita Lee
cantou), e assim dessa raiz, tronco e chão, redondezas e trilhas pertinentes, brotou
uma “Rosas” que canta porque é Fran e ao ouvi-la, acabamos todos fãs também...<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-Tive a honra (e orgulho, claro), eu, um fanático por Itararé (canta a
tua aldeia e serás eterno, disse León Tolstoi), de sabê-la por lá, com amigos,
familiares, de Itararé, de ouvi-la, ver nas canjas virtuais do You tub sua
performance, e encantei-me de curti-la, eu, com três notas musicais no nome,
filho de um Maestro de bandas e Regente, de corais, compositor, fundador de
corais e bandas no estado de SP e PR, que hoje é nome de Rua em Itararé, Rua
Maestro Antenor Corrêa Leite. <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-Pois nesse feitio todo de diapasão de acontecências, da Fran Rosas que
soube e quis ouvir mais, recebi o belíssimo cedê LUME, interessante trabalho
desde a estética da capa do projeto, à beleza singular da cantora/intérprete,
passando, é claro, pela qualidade musical dos interessantes arranjos finíssimos
de primeira linha, espetaculares, ainda as canções que ela com portentoso
espetáculo verte para nós em seu lume de voz maviosa e singeleza na
interpretação. Bravo!<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-Espetacularmente assim e por isso mesmo muito bem produzida pelo
namorido Rafael Rosas, de Itararé-SP, Fran Roas esbanja simpatia, cativa, e
você bebe/ouve sua qualidade vocal, com belas composições, letras e músicas,
inclusive do Celso Viáfora, Maninho, Estrela Ruiz Leminski e Djavan que botou
sua Asa e seu Azul na voz exuberante da Fran Rosas que nas canções assomou-se.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-Diz o site Tratore, a distribuidora de artistas Independentes:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Expoente da música curitibana,
Fran Rosas é cantora e interprete de grande expressividade e personalidade.
Dona de uma voz suave e versátil, assume diversas influências musicais,
transitando com facilidade entre os mais variados estilos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 2017, lança o seu primeiro álbum - Lume,
com produção de Rafael Rosas. O trabalho traduz com fidelidade a gama de
influências que recebe ao longo da carreira, consolidando sua originalidade
como marca pessoal.”<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Vejam-na, quero dizer, ouçam-na, e babem:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext;"><a href="https://soundcloud.com/franrosas"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">https://soundcloud.com/franrosas</span></span></a></span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">No site GENTE.IG.CULTUR, a consagração da carreira:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">“Revelação da MPB, Fran Rosas se prepara para a sua primeira turnê na
Europa”<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext;"><a href="http://gente.ig.com.br/cultura/2018-05-08/fran-rosas-turne-portugual.html"><span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Calibri;">http://gente.ig.com.br/cultura/2018-05-08/fran-rosas-turne-portugual.html</span></span></a><o:p></o:p></span></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext;"><u>Crítica: - </u></span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Crítica Sobre o Álbum Lume<u><o:p></o:p></u></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">“Já em Estrela de Brilhar, primeira faixa de seu álbum de estreia, a
cantora curitibana Fran Rosas mostra ter muitos horizontes. O álbum revela uma
cantora afinadíssima e à vontade em diferentes estilos(...). Foi bailarina
clássica e prefere a delicadeza das canções…”– Juarez Fonseca – Jornal Gaúcha
ZH<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Eu que nasci no bairro operário de Harmonia, em Monte Alegre, Pr, hoje
Telêmaco Borba, e fui criado desde os seis meses de idade na histórica cidade
de Itararé-SP, terra de meu pai, um dos cem primeiros itarareenses a nascer na
cidade, e que quando jovem foi acendedor de lampiões de gás em Itararé nos
indos de antigamente, vejo as andanças musicais da Fran em sintonias e trajetos
pertinentes, por assim dizer, e para nosso orgulho, claro...<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Fran Rosas tem essas raízes fincadas em Itararé, seu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>marido produtor musical, maestro, arranjador
e instrumentista, e familiares dele todos residentes em Itararé, mesmo ela
tendo nascida de papel passado em Ponta Grossa, Pr, pertinho de Itararé, tendo por
fim a bela Curitiba, a capital do Paraná, como seu palco iluminado.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Por essas e outras, como nova estrela na nossa também nova MPB, desejamos
à FRAN ROSAS sempre muito sucesso, porque brilho, talento e lume ela tem, e,
como diria Caetano Veloso, gente é para brilhar.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Brilhe Fran, solte a sua graciosa voz nas estradas de tijolos amarelos
da vida.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Bravo!<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Silas Correa Leite - E-mail: <span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><span style="color: windowtext;">poesilas@terra.com.br</span></a></span></span><span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><o:p></o:p></span></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="http://www.artistasdeitarare.blogspot.com/"><span style="color: #0563c1; font-family: Calibri;">www.artistasdeitarare.blogspot.com/</span></a></b></span><span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><u><span style="font-family: Calibri;">Poeta, Escritor, Professor e Jornalista Comunitário.
Autor entre outros de TIBETE, De quando vc não quiser mais ser gente, Romance,
Editora Jaguatirica, RHJ, 2017.<o:p></o:p></span></u></span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh19U0NgTQ4A9QAjPcxKz2uXD-5569dzoGI7NhtJffh1yYS2h73vetEg4M_r-swTh4FKE1tM7WqAtkkvkN1FLYVRUFyW-T2-61gTDOMKWfipN6ZFJAb9TG0Fknlzdm_6GjrEyVEExG9sww/s1600/franlume.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh19U0NgTQ4A9QAjPcxKz2uXD-5569dzoGI7NhtJffh1yYS2h73vetEg4M_r-swTh4FKE1tM7WqAtkkvkN1FLYVRUFyW-T2-61gTDOMKWfipN6ZFJAb9TG0Fknlzdm_6GjrEyVEExG9sww/s1600/franlume.jpg" /></a></div>
<a class="gb_ie gb_bc gb_xe" href="https://www.blogger.com/blogger.g" title="Blogger"></a>Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-66362177322508497932018-03-24T10:42:00.000-07:002018-03-24T10:42:03.215-07:00JULGUEMOS O JUIZO, POEMA SOCIAL DE SILAS CORREA LEITE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiILrW5AF5IHCH58gvVyHtKIcqQHJ-TTh8MkFV2zCiYr6PCC0yTqnwlRWlA2HEuf_Lh5l-ZXWe-Q0uVCtq05phGX-9WpRgsEJ7MfOC7-W9EG8VKpQbB4vzxmJ2RkJf0oEe0p-CtObDyrj8/s1600/justica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiILrW5AF5IHCH58gvVyHtKIcqQHJ-TTh8MkFV2zCiYr6PCC0yTqnwlRWlA2HEuf_Lh5l-ZXWe-Q0uVCtq05phGX-9WpRgsEJ7MfOC7-W9EG8VKpQbB4vzxmJ2RkJf0oEe0p-CtObDyrj8/s320/justica.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Julguemos
o Juizo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"Eu já havia reparado, em pessoas,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que a afetação de sentimentos louváveis<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não é a única desculpa, mas que são malvados,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sendo que um pretexto mais novo é a exibição
destes,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de forma que ao menos não pareça
ocultá-los." </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US;">Proust,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Marcel Proust. Le Temps retrouvé.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">...........................................................<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">-Julguemos
o Juiz, Julguemos! Juízo ao juízo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se a suposta autoridade constituída de forma
leviana e imprudente, julgar inocentes, condenando-os<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Denunciemos o juiz sem ética e sem o devido e
transparente critério e juízo de valor<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Juiz marajá, que, condenado se aposenta
compulsoriamente com alto soldo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que espécie de ladrão da própria toga o é?)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Julguemos os juízes. E os acusemos:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-Eu vos acuso de:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>)-Julgar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por querer aparecer no palco aloprado da
historial mídia insana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>)-Julgar por julgar, nãopor caráter imperioso ou dever de oficio e
conhecimento de oficio<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>)-Julgar todo prepotente pensando que é o que não é, pensando que pensa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>)-Julgar como um carrasco de ego inflado, querendo aparecer mais do que
a justiça propriamente dita<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>)-Todas as alternativas estão corretas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Julguemos o Juiz. Que a sua cadeia seja a sua
consciência, o seu remorso ("Toda história é remorso" diria o Poeta
Drummond)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois a própria pele é a cela epidérmica do
juiz injusto<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não, não se enforca mais ladrões de cavalos,
nem se corta mais cabeças de nobres , poderosos e infiéis de propósitos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim como, na democracia republicana, nem
sentenças alopradas de vaidosos deixam de gritar em detrimento de uma elite de
tribunais de 'eles por eles' <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então, camaradas e irmãos sonhadores,
julguemos, condenemos o juiz-fuinha, o juiz-blefe, o juiz-cloaca<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O juiz-babaquara, o juiz tendencioso e
parcial, o juiz inumano e amoral<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Condenemos o juiz lerdo - da justiça que tarda
e falha (com seus suspeitos labirintos burocráticos a peso de ouro)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Condenemos o juiz-hiena, o juiz-circo, o
juiz-fuinha<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O juiz bufão que bate na esposa e fica tudo
por isso mesmo - Que justiça é essa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O juiz que liberta empresários bandidos do
crime organizado - Que justiça é essa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O juiz que vai à formatura de chefes de
quadrilhas devidamente aparentado de juiz (com presunção de impunidade e de
imunidade entre os podres poderes)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O juiz que liberta latifundiários assassinos
de freiras - Que justiça é essa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O juiz que liberta banqueiro ladrão a preço de
banana - Que justiça é essa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E que, quando cansado de lustrar o ego para
aparecer em hora imprópria que na verdade deveria ser de foro intimo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estressado por luzes de falsas ribaltas
demodés, vai à Europa se curar da mesmice... <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Todo poder emana da verdade e em seu nome
deve ser exercido)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fora juiz-burguês, juiz níquel-náusea, juiz
luxo-fusco, juiz palco, juiz banker, juiz spot-light, juiz fantoche<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Juiz que corta cebola e é a cebola quem chora<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Juiz que ignora a verdade que o enobreceria ou
daria claridade ao direito e à justiça, sem tacão ou chicote<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(No Supremo Tribunal do Inferno<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Poucos são chamados e poucos escolhidos) <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">-Não
julgueis para não serdes julgados, está escrito -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Condenemos
o juiz que não olha com prisma de juiz, mas açodado com foco de pelotão de
fuzilamento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Ah a letra fria da Lei; a letra morta da lei
- a Lei? Ora, a Lei...) <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">-Para os
inimigos, a Lei, para os amigos, a prescrição, o suspeito entendimento
rigor-formol, a formação de quadrilha para defesa dos mesmos...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Critiquemos o juiz que, todo pimpão cerceia o
direito da defesa com cara de tacho de Casagrande<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Critiquemos o juiz banana que quer aparecer
mais do que a justiça (que nem sempre há para ricos e poderosos)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-Ah as riquezas impunes<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-Ah os lucros injustos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-Ah as propriedades roubos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Ah as privatizações-roubos impunes de
Samparaguai, Tucanistão, o Estado Máfia)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ah o cínico estado mínimo do neoliberalismo
câncer da história<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ah o juiz que se enrola no tapete das
etiquetas e varre a verdade para debaixo do palácio (entre estátuas e cofres)
das aparências<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que justiça é essa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que juiz é esse? - Mais: que direito é esse?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu vos acuso, justiça injusta, senil,
decrépita, tendenciosa e parcial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu voz condeno juiz turrão de colarinho branco
engomado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu vos acuso juiz de pequena causa aloprado em
defesa de si mesmo, de sua pose tacanha e medonha<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E vos condeno. Juízo ao juízo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As algemas são do tempo - o tempo é o melhor
juiz<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A sentença final cedo ou tarde virá<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E aqueles que atirarão torrões de terra em
vossa tumba de mumificado para agradar a incautos, mal formados e mal
informados<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Serão as mesmas mãos sujas de vosso meio, de
vossa elite, de vosso estilo, de vosso clã; e então gritaremos em alto e bom
tom, soltando o verbo, levantando bandeiras, soltando foguetes:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">-A morte
faz justiça para todos. A morte virá cobrar com choro e ranger de dentes... <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ai de ti Justiça amoral e inumana...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E das celas soarão os gritos. E dos campos
santos revirarão cadáveres de miseráveis entregues à própria sorte, ao
deus-dará<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E sobre a vossa sepultura os vermes não
ocorrerão, pois não saberão quem é quem<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E apodrecerá o pó de vossa tumba toda pomposa
de cara cruz inútil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Semeada de engano, de mentira, de enganação,
de presunção e de tanta prepotência<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando ainda agora posas de falso moralista,
de falso dono da verdade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Com sentenças tendenciosas e parciais;
preservando o outro lado - os amigos do alheio e seus antros de escorpiões com
bezerros de ouro do lucro fácil, das máfias de jecas <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E fazes pose para a mídia amoral de uma elite
amoral <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nós vos acusamos; nosotros vos condenamos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Até que essa mesma morte que ao final a todos
julga, repare o vosso erro, o vosso martelo ignóbil e vil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E sejas apenas uma página virada no tribunal
da ética<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E envergonhando toda uma categoria, todo um
clã; representado uma infame sociedade hipócrita (no pântano da condição
humana)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Serás finalmente então um pote de vísceras
dela; um refil de vaidades doentias...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas, nós, nós os simples, os comuns, os
paisanos, ainda em júbilo cantaremos vitória sobre os vossos ossos, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em nome dos oprimidos, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos injustiçados, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos inocentes, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos condenados em vão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Porque bovinamente vos tornaste lacaio da
injustiça e do logro social que alimenta o ferrão tacanho da elite sórdida<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fundada numa ditadura, num regime de exceção,
num capitalhordismo de agiotas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E do qual fostes um bastardo refém, foste
freguês, foste mero rufião. Foste um marionete!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Silas Correa
Leite<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://zunai.com.br/post/69386112757/especial"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">http://zunai.com.br/post/69386112757/especial</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br /></div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-7058744881944322392018-03-17T11:41:00.003-07:002018-03-17T11:41:57.794-07:00TRATADO DE INSURGÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA CIVIL DE SILAS CORREA LEITE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhul0FfykPWqAmbUEtyt6gsDQtTXa8VCt8aT_znuax499Iyp3v5iqIutrTNGLfAmTElpSkHSeGsSy6WtOAZGAnXHMDaNMkYjMXmAwaymQqp3p_pw9ye3nbpNIR1-YMehdiGep9WjeLgg9c/s1600/insurgencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="398" data-original-width="500" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhul0FfykPWqAmbUEtyt6gsDQtTXa8VCt8aT_znuax499Iyp3v5iqIutrTNGLfAmTElpSkHSeGsSy6WtOAZGAnXHMDaNMkYjMXmAwaymQqp3p_pw9ye3nbpNIR1-YMehdiGep9WjeLgg9c/s320/insurgencia.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">TRATADO
GERAL DE INSURGÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA CIVIL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fragmento
do livro de ensaios sociais<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">QUE
PAÍS É ISSO? <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Livro
ainda inédito e em construção do autor<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tratado
Geral de Insurgência e Desobediência Civil<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Ser
de esquerda é ter uma posição filosófica perante a vida onde a solidariedade
prevalece sobre o egoísmo. ” - Pepe Mujica<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Uma
Resolução da ONU prevê que o povo se volte armado contra estados ditatoriais,
mas não que os golpistas ditadores se autoanistiem e que tudo fique por isso
mesmo. Dito isso, como vivemos num arbitrário regime de exceção sem
precedentes, com um suspeito estado beligerante de inconstitucionalidade
disfarçado de falsolegal, tomemos atitudes de resistentes civilizados, para um
levante de insurgência emergencial, e tratemos as coisas assim:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Não
devemos comprar produtos de marca, nem produtos de empresas que financiaram o
golpe, nem de banco associado, magazine, loja, supermercado, nem devemos
adquirir marcas de perfume de designs coniventes com essa situação, de
multinacional, de comércio de agiotas, shoppings de lavagens de dinheiro de
corruptos associados e de sócios laranjas;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Não
devemos consumir muito, só o básico, o necessário, o inevitável, o primordial.
Essa é a ideia. Se não consumirmos tanto algumas empresas podem ir à falência,
abaixarem os preços, até quebrarem, ao sentirem o baque nas finanças, para
assim pagarem o preço da insanidade golpista, pois não devemos e não vamos
continuar pagando o pato, pior, o pacto neoliberal. Devemos estocar alimentos
necessários, água, gás, gasolina, produtos essenciais, de limpeza inclusive,
sem luxo, sempre privilegiando o pequeno comércio do bairro, do interior e de
sua produção local, regional, procurando produtos alternativos ou de feiras do
bairro, não de grandes marcas, ou de grandes supermercados, de grandes empresas
aliadas de golpistas, inclusive e principalmente empresas estrangeiras aqui
sediadas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Devemos
pesquisar sempre na Internet, desde encontros clandestinos que sejam, mobilizações
importantes, passeatas datadas, greves temáticas, movimentos de clamor por
justiça, até mesmo em legitima defesa e como precaução que seja, como também
devemos aprender e saber como em caso de urgência imediatista produzir
improvisadas armas de defesa com produtos químicos do lar, produtos de higiene
e limpeza, inclusive para tentar suportar gás lacrimogêneo de policiais
despreparadas ou bala de borracha de brucutus com farda e patente. Há links na
web que informam com ilustrações e com arquivos no YouTube, como fazer armas
caseiras de defesa para casos emergências e de alertas, intimidação, proteção e
limitação. Adquirir conhecimento na área também é legitima defesa, e sempre
importante resistência contra parvos e néscios empoleirados de forma ilícita no
poder.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Avisar
amigos de confiança, camaradas e familiares, militantes e colegas de respeito,
do partido, da ong ou do sindicato, de confiança e de admiração recíproca, que
propaguem a mesma utopia de inclusão social e socialismo democrático. De imediato,
devemos cancelar cartão de crédito se possível. Em caso de extrema necessidade
crucial, ter conta bancária só em banco público, e assim então e por isso mesmo
eliminar contas, seguros, dotes de ações, pagamentos agendados, cotas,
poupanças, registros, boletos, cessões de credito e direitos, de empréstimos e
novações de dívidas, e tudo cancelar do privado e passar para instituição
pública de qualidade e transparência, se possível for, ou negar-se a pagar,
discutir em juízo a dúvida, a dívida; protelar para obrigar redução dos juros
ou de encargos e tarifas criminosas do crime mercantil. Ter consciência da
lavagem cerebral agindo no mercado, no seu meio social alienado, na mídia
abusiva e no marketing para engabelar incautos. Não dar trégua.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Não
assistir nenhum canal de tevê espalhafatoso de direita fascista, nem ouvir
rádio pertinente de empresa que bancou o golpe, assim como não dar crédito e
nem nunca dar Ibope. Mídia que bancou o retrocesso, não tem quilate moral;
desligue, apague, tire o canal de seu controle da programação, dê preferência a
canais piratas ou dito marginais de comunicação, a blogs tachados de sujinhos,
e sites de legitimidade comunitária, de qualidade em humanismo de resultados e
com suportes de verdade, e mantenha sempre contato com quem tem consciência
cívica e noção básica de direitos e deveres de resistência e luta, inclusive de
direitos humanos. Se há governo ilegítimo, ser contra é legítimo e é exercício
de cidadania protestar contra um desgoverno ilegítimo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Nas
profícuas redes sociais, comunique-se com vibrante consciência
ético-plural-comunitária, proteste, denuncie, delate, publique fotos, textos,
importantes notícias de situações emergentes, perigritantes, verta panfletos,
traduza textos, melhore mensagens convocatórias, corrija, valorize, busque
feedback, alerte a maioria ignara da população sobre o crime organizado dos
golpistas bancados no poder, porque o traíra usurpador do tal novo estado novo
em ditadura civil-empresarial-judiciária negocia com bandidos e mantem-se em falsa
pompa garbosa com faixa presidencial ilegítima e indevida; bufão impune entre
eles todos, com seus aliados da farra pecuniária a fundo perdido, propinas
afins, grupelho aliado à uma elite pústula de uma sociedade de catervas,
plantado por uma pequeno-burgesia amoral que chama de populismo os resgates de
inclusões sociais; de dividas sociais impagas desde a libertação de escravos
(que libertou mas não indenizou); desde o golpe de 64; e desde que um
ex-sociólogo, ex comunista e ex-ateu vendeu-se aos ratos de esgoto da ditadura,
ainda aliado à uma mórbida ditadura do judiciário, corvos de toga, e aliado de
uma sórdida mídia abutre ligada a agiotas internacionais, entre outros zumbis,
morcegos, manifantoches, hienas e chacais do golpe torpe.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Mantenha-se
sempre na ativa, se comunicando, trocando informações, logísticas,
aparelhamentos, sempre atuante, antenado, com consciência cívica e sempre
inquiridor e impactante. Seja sempre um militante de primeira, na escola, no
trabalho, na internet, no espaço público, na fila do banco ou do supermercado,
na rua, na chuva, na fazenda, delatando fakes, contestando mentiras, combatendo
antros de escorpiões,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>arguindo,
debatendo, mostrando aparo e conhecimento, atacando chacais de esgoto da
ditadura de todos os tipos e níveis, também vigiando na internet, procurando
páginas falsas, críticos fictícios nas redes sociais, em páginas de embustes,
blogs e sites, fanpages, sempre a denunciar, delatar, e também a gravar,
guardar, registrar, valendo-se das leis que têm sanções para crimes virtuais
também.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Lembre-se:
Fascismo não é opinião. Ponto. Simples assim. Não tem papo, não aprofunde
diálogo, não está à altura, não significa nada. Fascista não tem conhecimento
de nada, é um mero zero à direita do chiste, do chulo, do achismo, da mesmice,
da burreza pegajenta de uma falsa prosopopeia, sem o mínimo de senso de
ridículo, de qualquer senso que seja, estético, político, humano, historial, de
direito ou de crítica social pura. Renegue. Anule. Delate. Apague. Exclua.
Denuncie. Junte provas contra. Nunca permita o pareamento. Democracia e
exercício de cidadania é outra coisa. Insurja-se. Prepare a barricada, a
trincheira da legalidade. Junte camaradas iguais. Agregue o clã. Procure sua
turma, e delete coxinha-Daslu (eleitores corruptos de Samparaguai, o
estado-máfia que só elege continuadamente corruptos e ladrões aos montes),
delete coxinhas-Hipoglós (velhotes decrépitos que sempre votaram mal e
porcamente e agora posam de críticos de ocasião mesmo tachados de vagabundos
pelo FHC, o chamado Pai da Fome – milhões de desempregados com o “sucesso” do
irreal Plano Real), mais rançosos e sádicos coxinhas asnoias, bolsanazis,
bolsolixos, e outros lacaios ignóbeis do regime de exceção, que, feito bois de
piranha, buchas de canhão, massas de manobra, papagaios de pirata, reproduzem
mentiras e, insanos e senis pregam a volta dos que não foram, os parvos, se
esquecendo que os corruptos e ladrões atuais, de máfias e quadrilhas
historiais, são todos impunes filhotes espúrios e sequelas do dantesco militarismo
incompetente e corrupto no próprio processo histórico brasileiro.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Sempre
diga não às impositivas atitudes ditatoriais. Relembre os podres do
militarismo, principalmente do penúltimo golpe, o da canalha de 64, que atrasou
a democracia no Brasil em décadas, arrombou os cofres públicos, assentando
corrupção em todos os níveis, aumentando enormemente a dívida externa,
permitindo o enriquecimento ilícito de parte da elite golpista, enchendo os
cofres da burguesia que prega um capitalismo, mas sendo um capitalhordismo
americanalhado que expropria o estado e ainda engana jumentos que lambem as
botas do arbítrio. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Não
baixe a guarda nunca. Nem se acomode. Não dê moleza. Quem se ama, se arma. Quem
ama seu país, participa, faz a diferença, mantem-se na ativa. Procure ter porte
de arma, se possível. Mas a sua metralhadora dialética (estudos, conhecimentos,
leituras, pesquisas) têm o seu primordial e verdadeiro poder de argumentação e
diálogo em alto nível e ótimo estilo, mas pense livre, nunca discuta com burros
fascistas, cérebros de puxadores de carroça. Prepare-se para o pior. Precisamos
de uma outra Batalha de Itararé, para acabar com essa nova/velha oligarquia
parasita de horror? Precisamos de um outro clamor e levante popular, por uma
nova constituinte, eleições diretas, um contragolpe que permita o retorno de
quem foi devidamente eleito nas urnas e então uma pessoa ilegitimamente foi
evada ao poder de forma absurda? Dilma não negociava com bandidos, não deu
aumento para juízes marajás, nem facilitou alta verba pública para a Rede Globo
golpista.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Porte
sempre uma bela câmara fotográfica de primeira qualidade. Ou um celular com boa
resolução, para registrar impropérios e impropriedades, e assim
emergencialmente denuncie racismo, homofobia, discriminação, agressões dos
poderes públicos, violações de direitos humanos; não se omita, exercite sua
cidadania, principalmente nesses tempos tenebrosos em que o preço da democracia
é a eterna militância. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Particularmente
registre entrada e saída sua, para todo lugar que for, por mais óbvio, regular
ou rotineiro que seja, bem como registre de alguma maneira início e chegada,
retorno e resultado, agitações, agrupamentos ou passeatas, greves,
mobilizações, proibições, abusos de autoridades despreparadas, criando um grupo
unido e treinado em relações comunicativas para tanto, para que todos saibam de
todos, saiba onde cada um está e o que faz, equipe agregada, vigiando o amigo
participante ativo, cuidando um e outro; espirito de equipe nessas horas vale
muito, por isso procure estar de preferência sempre em grupo, em mais de um, e
assim procure adquirir conhecimento compartilhado, atualizado, para abalizar
informações, e também procure ter bom embasamento jurídico de sobrevivência e
proteção pessoal, de causa e efeito, até para se fazer defeso em eventual hora
imprópria de militância, como procure também ter advogado de nível a mão para
agir de presto e intermediar ajuda urgente se for preciso, a princípio apelando
pela não violência, mas sempre estando pronto para o caso emergencial ou
acidental de o bicho pegar e você precisar de amparo, de ajuda, de sangue, de
água, de remédios, de equipamento sobrevivencial, de pleito de divulgação da
ocorrência ilegal e mesmo de solidariedade inclusive com ampla divulgação em
todas as redes sociais, principalmente de diretos humanos, da ONU, ou em sítios
internacionais de renome e mobilização. Não permita e nem provoque violência
gratuita. Não reaja se for provocado. Busque programar logística em
panfletagem, pichação ou mobilização, sondando ou programando sempre saída de
emergência, ponto de fuga, de referência crucial, de válvula de escape, mas
sempre registrando situação e resultante, atrocidade e dezelo público, ou mesmo
fascismo de ação ou interpretação de tanto, porque, para a direita o crime
compensa, quando o lucro é crime, o trabalho é trabalho escravo, e se essa
direita rancorosa e amoral é unida como um câncer a ser extirpado, porque
iriamos nos dispersar?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Se
o golpe é ilegal, e representa o retrocesso social, desobedecer é o que há, e
se insurgir é parte importante da resistência e da sabedoria ético-cívica de se
manifestar contra a corja que se instaurou no Palácio do Planalto e
adjacências. Proteger direitos, conquistas trabalhistas, inclusão social, é
dever de todo cidadão participativo e antenado, principalmente contra o cínico
e inumano estado mínimo neoliberal que faliu a Europa, e se já foi rejeitado é
porque entre a teoria e a prática revelou-se desumano, na própria globalização
da miséria com as privatarias (privatizações-roubos), mais o hediondo
neoescravismo vergonhoso.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Ser
do contra. Ser contrário com inteligência, lucidez, aparato técnico até, e
preparo intelectual, com amplo conhecimento de história, direito, humanismo,
conquistas sociais datadas. Unidos somos fortes. Agregados, somamos. Desligar a
tevê faz parte e ajuda. Ligar o cérebro. Leituras ajudam e movem neurônios.
Política é uma arte. Ou fazemos a nossa luta de resistência, de insurgência,
contra violações espúrias de direito, ou eles os bastardos inglórios crescerão
e vencerão pari passu, porque a pequena burguesia fede e o fascismo no cio gera
monstros, de alienados tantãs que são os malformados, mal informados,
ignorantes políticos, cérebros de penicos da mídia. A insurgência é nossa
resposta ao golpe que derrubou uma legitima presidenta eleita nas urnas, e
bancou um lacaio do capital especulativo de um braço armado do sistema vil.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Todo
poder emana do povo, e em seu nome deve ser exercido, é um preceito
constitucional. Um governo sem povo, sem ter sido eleito direto para ser o
cabeça da chapa e chefe do executivo, mas no poder com conchavos de bastidores
e negociação com bandidos, é ilegal. Um povo alienado é usado pela mídia suja,
portanto, pensar é movimentar-se, agir é resistência, insurgir é preciso, atuar
é pilar de resistência. Que nosso hino na batalha seja o Hino Nacional
Brasileiro, e mesmo que o nosso mote até seja FERIDOS VENCEREMOS, mas que
também tenhamos fôlego para em alto e bom tom cantarmos Para Não Dizer Que Não
falei de Flores, de Geraldo Vandré, até porque a patriazinha não pode ter
fantoches no poder, marionetes dos três poderes na retaguarda suja, com o
regime de exceção posando de falso-legal, mas sendo usurpador e agindo de forma
cínica, amoral, sórdida. O povo unido jamais será vencido? Essa é a ideia. A
mídia destila seu ódio, e se ufana de berrar fora isso, fora aquilo, fora
preceitos legais, assim conspurcando a verdade propriamente dita. A justiça
tendenciosa e parcial, serve ao que serve. Tribunais de embustes são antros.
STF-São Todos Fariseus. E a alta sociedade que tem medo de pobre, negro,
nordestino, favelado, agricultor, índio, funcionário público, professor,
justiça pura, jornalismo puro, fomenta o golpe e o sustenta por não permitir a
continuação de inclusão social que tirou o Brasil do mapa da fome com Lula e
Dilma e elevou o país a nível de potência emergente e distinta. Lembrem-se do
que disse Leo Huberman, no livro História da Riqueza do Homem: “Quando a
economia capitalista entra em colapso, e a classe trabalhadora marcha para o
poder, então os capitalistas se voltam para o fascismo”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Dilma
gerente não permitiu aumento vergonhoso de salários-propinas a juízes marajás
numa justiça de tostões, e criou inimigos entre PHDeuses de meio e pretensão
de. O PT tirou parte de alta grana que era desviada para a rede Globo, que
nasceu e cresceu na ditadura, e Lula e o PT então viraram alvo para
direcionamento de falsas notícias, falsas interpretações dirigidas, falsas
implicações de denúncias, chegando a um linchamento midiático sem precedentes,
com o abuso de leviandade criticado em foro legal no mundo inteiro. Hoje os
ratos governam os governos, de municipais, estaduais, regionais, a federais. A
corrupção impune financia e banca o nosso capitalismo americanalhado, com
suporte de agiotas emboabas querendo a preço de bananas as lucrativas empresas
públicas, com a Petrobrás sendo propositalmente sucateada para ser vendida a
toque de caixa e assim reformar o butim financeiro dos que financiaram o golpe,
o decrépito usurpador e seus asseclas lotado nos podres poderes...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Resistir
é preciso. Evitem marcas, grifes, consumo exagerado, reduzam o consumo ao
máximo, evitem que empresas que bancaram o golpe, financiaram a ditadura atual,
tenham lucros como antes na melhor era da economia brasileira desde 1500, a Era
PT, segundo sustentou o próprio site UOL, e assim, na calada da noite, nos
subterrâneos que seja, devemos fomentar uma insurreição, uma revolução popular,
delatando, denunciando, registrando, criando – a arte como libertação – como
disse o poeta.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Queremos o Brasil de
antes de volta, sem falsas estatísticas, sem inflação camuflada, sem falso
crescimento de mentira, sem o retrocesso instável numa crise instrucional sem
precedentes, quando as quadrilhas no poder abusam de alta grana a que foram
comprados, e assim saqueiam as empresas estatais, onerando o erário público,
minando nossas reservas e expropriando nossos recursos naturais. Daí a razão
desse rascunho improvisado dessa primeira versão de um tratado geral de
insurgência.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Fora
Temer, fora barganhas palaciais vergonhosas. Fora STF. Fora Mídia abutre. Fora
podres poderes. Que país é esse? Que país é isso? A revolução popular começa em
nós, em casa, no meio, no clã, no local de trabalho, no local de estudos, na
praça, no dia-a-dia. Preguem esse mantra. Fomentem essa ideia. Quem sabe faz a
hora não espera acontecer. A luta continua. Insubordinação já. A insurgência
prenuncia um levante popular. Juntos somos fortes. Passeatas, greve geral, mobilização,
conscientização, não consumir, não comprar, tudo vale a pena para demonstrar
nossa insatisfação. Ao povo o que é do povo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Nós,
os insurgentes, somos contra:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1)-As
privatizações-roubos (privatarias) e suas maracutaias, bem como o suspeito resultado
final improbo desde as moedas podres.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2)-A
midiatização da justiça que com isso empobreceu e corrompeu-se, feriu
hierarquia de letra legal, tomando partido, justiçando açodadamente de um lado
e protegendo labirinticamente amigos do alheio.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3)-A
idolatria de jagunços de extrema-direita reacionária a juízes caducos na
aplicação ilegal das leis, falindo a justiça na justiça turbinada para a
idiotização de leigos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3)-A
militarização proposital da segurança pública, beneficiando empresas privadas
de segurança e prejudicando as carentes periferias e seus cinturões de miséria,
violência e morte.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">4)-Queremos
auditoria ampla, geral e irrestrita de todas as empresas de comunicação, que
são concessões públicas, e que apoiaram o golpe, o arbítrio, o regime de exceção,
criando de forma danosa a enorme proposital propagação do ódio, da violência
gratuita, do sexismo, do direcionamento proposital do noticiário capenga,
tendencioso e ignaro.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">5)-Queremos
cobrança de impostos de todas as religiões, e ainda a obrigação das mesmas de
alfabetizarem seus associados e membros.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">6)-Queremos
um mutirão para rever penas de sentenciados, libertação dos que ainda não foram
julgados, no sentido de acabar com a indústria do crime organizado nas cadeias,
e as escolas do crime evolutivo baseadas nas prisões.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">7)-Queremos
uma auditoria popular das leis trabalhistas conquistadas a ferro, fogo, sangue,
suor e lagrimas. Nenhum direito a menos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">8)-Queremos
uma auditoria publica com participação multipartidária da questão da
previdência pública, a cobrança incontinenti das dívidas trabalhistas, a
responsabilidade civil e criminal dos devedores quando com protelamento da
dívida em ajuizamentos disformes, protelatórios, bem como o fim de toda anistia
de qualquer tipo para qualquer empresa, por qualquer intervenção ou corrupção
política de ocasião, em detrimento da transparência e dos direitos sagrados
conquistados pelos trabalhadores e garantia dos mesmos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">9)-Queremos
uma reforma total da justiça capenga e incompetente, principalmente para acabar
com os decrépitos marajás de toga, quando o salário de todo membro da justiça e
em áreas correlatas ou pertinentes devem ser com base no salário do professor
da rede pública de ensino como base por área de abrangência e tempo estimado de
trabalho.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">10)-Descriminalização
da droga. Tratamento obrigatório com internação e sanção sumária nesse sentido,
para usuário que for pego em infração ou crime por mau uso dela, se liberada
com garantias.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">11)-Cobrar
e exigir programas de tevês que são concessões públicas, que tenham alto nível
informativo, de educação, esporte, cultura, direito, história, ética, estudos
de leis do transito e cuidados da natureza, mais inclusão social de um
humanismo de resultados supervisionado diretamente pelo estado e entidades de
classe.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">12)-Fins
de julgamentos com base em entreveros midiáticos suspeitos, bancando o povo com
más informações, como o fim de programecos de tevê que fomentam a discórdia, a
animosidade charlatã, a violência repetida a exaustão, o crime sem julgamento
ou quando veiculam fakes espalhafatosamente sem veracidade transitada em
julgado, a segurança pública disforme, sem consultoria popular e entendimento
de um diálogo transparente e efetivamente capaz, motivador, de justiça por
justiça.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">13)-Reforma
da mais corrupta justiça brasileira, a justiça eleitoral, capenga,
ultrapassada. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">14)-Reforma
da área prisional, permitindo que o preso seja encaminhado para trabalhos e
estudos, a família que tiver condições ser obrigada a pagar pela sua prisão,
manutenção e serventia, em condições humanas de recuperação e reintegração
social de fato e de direito.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">15)-Fim
da previdência pública para políticos privilegiados, ou bases diferenciadas de
militares, tudo com base no que coaduna a Constituição que os direitos são
iguais para todos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">16)-Fim
da benevolência com o crime organizado da sonegação de imposto de renda, da
indústria e comércio que roubam bilhões do erário público, em detrimento de
investimentos sociais para o povo, sendo considerado crime inafiançável, sem
prescrição, sem fiança, só extinto quando efetuando o pagamento in totum e sem
contestação do quantum, permitindo o cumprimento de um terço da pena depois de
saldada a dívida. Dívida impaga, e o crime nunca prescreve e nunca se liberta o
criminoso.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">17)-Para
crimes hediondos, os portadores de diploma em gratuita universidade pública
perderão o diploma e o status dele, e os formandos em universidades privadas
terão a fiança arbitrada com base no quantum pagaram para o curso tudo. Em
todos os crimes, se o autor tiver curso superior, deverá pagar o dobro da pena,
sem visitas íntimas, sem regalias, mordomias, vantagens,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sem cumprimento de só um terço da pena, e
todos os presos só assistidos pelos advogados, sem prerrogativas, na presença
de um agente policial ou carcerário.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">18)-Fim
de privilégio e mordomias para políticos, juízes e descendentes, funcionários
públicos designados ou nomeados por tráfico de influência política.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">19)-Auditoria
ampla, total e irrestrita, das privatarias (privatizações-roubos), das Eras
Fernando Um, e Fernando Dois, bem como das suspeitas e alarmantes anistias
desde então, até o foro do usurpador de 2017 e 2018, anistias fraudulentas
pelas quais o autor ou autores devem responder civil e criminalmente inclusive
com alijamento de bens pessoais, bem como criminalizar as falências
fraudulentas ou dívidas impagas de empresas beneficiadas com as mesmas
privatizações espúrias, dito legais mais amorais, desde as moedas podres.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">20)-Crime
no trânsito: Se houve vítima, o carro será apreendido até apuração do problema e
a vítima ser cuidada, indenizada, ou o valor do carro sob custodia será
leiloado para esse fim. Se houve vítima fatal e o motorista for culpado após o
aparato técnico-legal de verificação, o autor da infração será apenado pelo
dobro da pena, e caso de embriaguês no volante e com acidente fatal será
considerado crime hediondo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">21)-Como
no Brasil corruptos podem ser presos, e suspeitamente corruptores sempre são
quase santificados pela justiça decrépita, e pela alta sociedade pústula, no
caso de crime nesse sentido corrupto e corruptos devem ser apenados
incontinenti, e somado a pena dos crimes todos, os corruptos poderão cumprir
apenas cinquenta por cento da mesma, se o valor todo for devolvido, ou se ele
pagar o quantum exato da corrupção a título de fiança. Somente o corrupto
enquanto agente público terá a pena dobrada em qualquer crime, além de perder o
cargo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
corrupção e a política são almas gêmeas no Brasil, e o estado mais corrupto é
SP, Samparaguai, o estado máfia (máfias e quadrilhas de propinas e cartéis
impunes no poder há décadas), desde as capitanias hereditárias, passando pelos
bandeirantes bandidos, depois a canalha do golpe militar de 64, depois o
arrocho neoliberal dos Fernandos, I e II, os néscios. SP é o estado que hoje
mais rouba o imposto de renda, em torno de cem bilhões por ano fiscal. Nunca
acham a caixa preta do Caixa dois, muito bem desviados. Capitalismo em que o
lucro é de bandidos. Por isso as ruas são do povo, as praças são do povo, os
revoltosos precisam se unir e se mobilizar em tratados de conceitos e revoltas
programadas com ardiduras sociais. Paulistas da gema, adoram corruptos e
ladrões paulistas da gema. Sem algemas. Almas gêmeas?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Comunidades
livres não podem aceitar estado omisso, corrupto, beneficiando o lucro a
qualquer custo, a qualquer preço, lucro impune em detrimento do social, o
capital ensandecido financiando castas e cartéis e promovendo divisão de
classes e omissões na relação capital/trabalho. Se os que estão não poder não
sabem ser transparentes, nem irem aonde o povo está, a real medida é
insurgir-se contra estado real de coisas. Helio Gallardo nos diz: “Direitos
humanos devem ser compreendidos com sensibilidade que questiona e recusa
qualquer autoridade estrutural, e reivindica diante dela autonomia e responsabilidade”.
Insurgir-se é um chamamento à ação, para uma cultura de direitos que deve
passar pela desobediência civil frente a um pseudogoverno ilegítimo, vendilhão
e depredador.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A consciência da lei não é
a consciência do direito. A elite insensível serve levianamente ao capital, não
ao humano, é de nossa natureza histórica essa demanda. O pobre é um espantalho
para a hierarquia burguesa. Nossa justiça brasileira historialmente é uma
meretriz e a elite seu cafetão. No Brasil, ser honesto não tem nada a ver com
ser patriota. A eleição é um mero jogo de dados midiáticos. Não devemos aceitar
leis injustas que beneficiem antros em detrimento dos explorados descamisados,
os sem terra, sem teto, sem salário, sem emprego, sem futuro. Um estado
negligencia ou vil empresta seu tacão – mídia, policia, milícias, etc, - às
autoridades da justiça, braço armado do arbítrio, na mão e ditame do
mercantilismo e comércio, inclusive o narcocontrabando informal. A insurreição
é uma virtude, e a universidade dessa pratica de movimentação está em
desobedecer, resistir, firmar-se nesse propósito e sentido... <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na
revolução francesa quase todos os juízes foram guilhotinados, na russa também,
mas no nazismo e no fascismo foram os primeiros ao aderir ao regime funesto,
como na hedionda ditadura militar brasileira também, pois em muitas fases,
épocas ou momentos graves da história, muitos dos membros da chamada justiça
acabam por serem cães de guardas, capitães do mato da elite de onde originaram
de antros podres<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Pena
de Morte:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para
todo cidadão brasileiro, autoridade constituída, empresário ou estrangeiro aqui
residente que promover ato, documento ou movimentação mercantil-pecuniária
contra as instituições legais, constitucionalmente estabelecida no rigor da
lei, ferindo os preceitos constitucionais; que facultarem sucateamento de
empresa pública para beneficiar agiotas do capital especulativo em
privatizações que firam o erário público, em benefício de empresas privadas da
área ou concorrentes, ou que vertam para terras estrangeiras interesses,
documentos, benesses de riquezas, sentenças, documentos oficias, informações,
logísticas ou fatores econômicos de segurança máxima contra a economia da
pátria, sua democracia e sua segurança em todos os sentidos e níveis.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tome
pé de seu partido, de sua ideologia e de seu país. Use e abuse de seu tratado
de insurgência, para que no futuro não digam que país é esse, que país é isso,
tal republiqueta das bananas, capital mundial da ignorância e corrupção.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">POR
FIM:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
sistema quer todos bem certinhos na manada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E
cobra: -Cresça e apareça!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No
curral, no cocho, na superfaturada avenida espraiada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As
regras, as normas, as sequelas, as imposições<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Todo
regime que apodreça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E
você desde criança a ser dopado por antigas lições<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
crime organizado impune no poder, você bobo vota<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Talvez
nem todo podre mereça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">De
tolo paga seu dízimo, seu imposto, propina ou cota<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
pise na grama, camarada, comer a grama você pode.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
cuspa no prato que comeu, sorva a sopa de miséria.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
deixe de servir o exército como um bosta seca um pária.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
deixe de ser um reacionário pobre e burro e coxinha.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
deixe que desconfiem que você é um ameba não politizado.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
deixe de ser um tolo de ouro com panca de jeca asnoia.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nem
deixe de ter aquela velha opinião formada sobre tudo...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
concorde com a maldita ordem unida<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
seja mais um mané fascista na vida<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
desfile poses na passeata como um jegue<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
atire pra cima que o diabo te carregue<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Veja
onde pousa a alma, o coração, a cabeça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Estude
muito e apareça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Lute
e nunca esmoreça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Saiba
onde o bicho pega e vá para a barricada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
seja um reaça e analfa direita da manada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Diga
não ao não e brilhe na sua própria jornada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Diga
não ao não e estude e leia e trabalhe e sonhe e lute e seja<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Um
libertário que o povo sofrido defenda e justiça social mereça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nem
mídia suja, nem justiça amoral, nem sociedade ou igreja<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Jesus
Cristo surrou os vendilhões do templo <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Filosofia
plantando um humanismo social<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Guevara
morreu por uma justa causa real<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Seja
um ser pensador socialista e livre e limpo e cresça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E
se vieram com uma maldita regra formol... ou formal...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
melhor governo é o que democraticamente eleito com a transparência do sufrágio
eleitoral das urnas, e que governa para a maioria absoluta da população,
tentando sanar dividas sociais históricas impagas, já que os ricos, em qualquer
situação, governo ou momento histórico, têm lucro certo sempre, têm vantagens e
privilégios, exploram mão-de-obra, têm suas riquezas injustas, seus lucros
impunes, suas propriedades roubos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Agir
coletivamente com mobilização inteligente e produtiva, organizada, contra o
poder que se sustem por uma caterva ordinária, de máfias, quadrilhas, cartéis,
propinas, dilapidando o erário público para comprar capangas que são os pilares
da corrupção, é agir em benefício do povo e em seu nome deve ser a luta e a
bandeira de resgate. Lembremos do que registrou Henry David Thoreau: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Deixem
de lado aquela ponte sobre o rio, façamos uma pequena volta, e lancemos ao
menos um arco sobre o abismo escuro da ignorância que nos cerca”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">DESOBEDEÇA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Prisão
para os que ergueram prisões, e não escolas, universidades, museus, creches,
bibliotecas, hospitais;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Polícia
para a polícia que virou milícia e não cumprindo lei e discriminando a
população carente e marginalizada, vale-se de corrupção para bancar pose e
posses, falso status quo e fomentando violência impune;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Regras,
normas, decretos, leis, sanções, resoluções, devem ser para todos, se não são
para todos, não valem nada, devem ser contestadas e pouco consideradas, não têm
valor, não devem ser aceitas;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Atentar
contra democráticas mobilizações populares é terrorismo de estado que não
aceitamos, e reagiremos sempre que possível contra os podres poderes do falso
poder estabelecido com esse propósito vil;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Usar
a mídia comprada e tendenciosa e parcial, com o objetivo de engabelar incautos
do povo sem cultura, exige, como a queda de Bastilha, a derrubada dos totens de
comunicação que atentando contra a ética plural-comunitária fomenta a
ignorância do povo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Insurgência
e Desobediência Civil Já.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E
tenho dito e escrito:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Leiam
e divulguem.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-0-<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Silas
Corrêa Leite<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ciberpoeta,
Blogueiro e Escritor premiado, membro da UBE-União Brasileira de Escritores.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Jornalista
Comunitário e Conselheiro Diplomado em Direitos Humanos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E-mail:
</span></b><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">poesilas@terra.com.br</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">AUTOR
DE TIBETE, De quando você não quiser mais ser gente, Romance, 2017, Editora
Jaguatirica, RJ<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /></div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-58996424093714084852018-03-04T08:34:00.002-08:002018-03-04T08:34:51.051-08:00Jorge Chueri no Céu<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXbTjcfKmgpM4kv58iF-ZPJTXn1aAcNr8Z6Pqfzb3ek00eRZkwykRWZmSreFsDkNtqyyouqnD_Qf1yPpW6ZMKTy74E_v8_ISRNKw18uXL9ewezhTn81irj3jR5MWL9KY2FdKVrnptGCLQ/s1600/1++-++JORGE+de+corpo+inteiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1027" data-original-width="718" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXbTjcfKmgpM4kv58iF-ZPJTXn1aAcNr8Z6Pqfzb3ek00eRZkwykRWZmSreFsDkNtqyyouqnD_Qf1yPpW6ZMKTy74E_v8_ISRNKw18uXL9ewezhTn81irj3jR5MWL9KY2FdKVrnptGCLQ/s320/1++-++JORGE+de+corpo+inteiro.jpg" width="223" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Poema Homenagem<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>Poema do Jorge Chueri no Céu<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Para o Mestre e Patrono, <o:p></o:p></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jorge Chueri, In Memoriam<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quando o artista Jorge Chueri chegar ao céu<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Todo pimpão; paleta na alma, lá encantado<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Uma andorinha fará ninho em seu ombro alado<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pai, Mãe e irmãos o reencontrão no outro lado...<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jorge<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi ser “Andorinha” na
“Itararezinha Celeste”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pintar crepúsculos, prelúdios; matizes de horizontes<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Os novos coloridos que vermos atrás dos montes<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Será o Jorge Chueri que de aquarelas se veste...<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quando o artista Jorge Chueri<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>chegar ao céu<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pois é das alturas que ele nos veio encarnado<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O anjo Gabriel todo humoroso tirará o chapéu<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E o palco iluminado celestial será abençoado ...<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jorge há de pintar uma via-crúcis dos estrelários<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Os bairros da Jerusalém Celeste em ricos cenários<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frequentará o Bar do Tepa que o Ospedal criou lá<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Com vinho de flores, licor de mirra, bolinho de piruá<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O céu todo em forfé benvindará o Jorge Chueri<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E nós aqui, órfãos - que o amávamos tanto...<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Temos que cerzir a dor, as memórias, e o pranto<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Que sua ausência a nossa magna história fere<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Jorge pintará as sandálias de lã de vidro do Criador<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Reverá sua querida matriarca em tanta saudade e amor<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas quando um alumbrado arco-íris em Itararé se por<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Será o “Cadelo” Jorge já se fuzarqueando no esplendor!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">-0-<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eternas Saudades<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Poetinha Silas<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">SP/Carnaval/Cinzas, 2018<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E-mail: </b><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">poesilas@terra.com.br</b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.artistasdeitarare.blogspot.com/"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">www.artistasdeitarare.blogspot.com/</b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-60215880552008013152018-03-04T08:33:00.000-08:002018-03-04T08:33:18.470-08:00TIBETE, DE QUANDO VOCÊ NÃO QUISER MAIS SER GENTE, Romance de Silas Correa Leite<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>TIBETE – o novo romance de Silas Corrêa Leite – E quando você não
quiser mais ser gente?<o:p></o:p></u></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><br /></u></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1MRTTOeOsUv8woI2bsYxmIvessAc5cy-HvCBZpMiRRum0Fc0NPpT2LGPi5RyHfNK-cQuu6XdR-VKD4tHj74U7KtTnnF66ANueq5uxxkgsG8fiIVRZIUSppA0qsxXpJoG0BFkfGxqZ3Gs/s1600/capatibetesilasnovo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1MRTTOeOsUv8woI2bsYxmIvessAc5cy-HvCBZpMiRRum0Fc0NPpT2LGPi5RyHfNK-cQuu6XdR-VKD4tHj74U7KtTnnF66ANueq5uxxkgsG8fiIVRZIUSppA0qsxXpJoG0BFkfGxqZ3Gs/s320/capatibetesilasnovo.jpg" width="213" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">-O novo romance do escritor Silas Corrêa Leite, lançado ao final do ano
passado pela Editora Jaguatirica, RJ, vem bem a calhar, tendo em vista o
tenebroso momento em que se resta o Planeta Terra, e particularmente o Brasil
também em crise sem precedentes históricos, em que há uma falência generalizada
de valores e estruturas sociais, terrivelmente depondo com o que deveria ser o
público fito ético-plural-comunitário da <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sociedade nesses tempos de falta de qualidade
de vida e de uma convivência humana de baixíssimo nível. Fugir seria a melhor
estratégia? Loucos escrevem. Céu ou inferno moram nos desfechos? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O personagem principal do livro, nesse contexto
todo relata sobre as tormentas de um ex-escritor marcado, com altos e baixos na
vida, mas, afinal evoluído socialmente falando, e que num estranho súbito
momento, um bendito dia saca que não é feliz; avalia que o que conquistou não o
satisfaz, quando conclui que “vencer na vida” não é tudo, não significa nada,
não faz sentido, e, parafraseando Caetano veloso se questiona: tudo o que conquistou,
a que será que se destina? Fechamento de ciclo.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">De cara resolve pular fora do sistema, da redoma de infernos que é seu
meio conturbado. Larga tudo e vai em busca de um lugar para chamar de céu, um infinito
particular que seja. Quer um canto para se esconder de ser gente, de ver gente,
se tratar de si, se reconciliar, cavar uma trilha, um buraco, antes que faça uma
besteira... Estresse e paranoia de finalmente se descobrir sendo uma coisa que
não quis ao final de tudo, passando da idade do lobo.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Volta para sua aldeia, Itararé-SP, foge de existir. Lá vai morar no
mato, mal sabendo lavar um par de meias, um lenço, ou fritar um ovo. Terá que,
numa emergencial e improvisada cultura de subsistência, adaptar-se na marra,
longe da urbanidade tantã e da civilização em derrocada, para repensar o
caminho que fez, como se numa espécie de jornada espiritual de recolhimento temporão,
de reconciliação e mesmo de depuração de sua interioridade ferida, de sua
sensibilidade lixada de ver, fermentar, engolir sapos, aceitar regras, chorar,
sofrer, conviver, sobreviver... Com o mundo num labiríntico caos, com sua crise
de identidade de turrão, concorrente, sedentário, já obeso, calvo e com
problemas de saúde, além de síndromes pintando num campo minado de cobranças
ridículas, entre boletos de posses e sachês viciados de poses insatisfatórias,
mais doenças paraexistenciais e questionamentos de neuras, o personagem
enquanto se adapta num barracão dentro de um manto de selva, vai relembrando o
que sofreu, as perdas e danos, idas e vindas, traições e incompletudes, cartéis
e cassinos, bolando artes loucas dentro do funil da crise de perquirir, ao
mesmo tempo em que compactua com o recanto que ergueu pra si, e confronta a
natureza primária pertinho o abraçando e sustentando, na sua<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>busca de paz, o terrível encontro consigo
mesmo, pela frustração com tudo, o nada que é tudo, feito um desorientado cidadão
pós-moderno num mundo corrompido, procurando se achar enquanto há tempo. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Na capa do romance de 382 páginas, o aviso: “Destruam este diário, ou
destruam suas vidas”. A obra é isso mesmo, uma espécie de diário de resistência
e luta, de busca da reformatação do ser, de uma transformação radical, mais, a de
busca de um buraco para se encaixar depois de questionamentos, se isolando
feito um Tibete íntimo, uma guarita, uma cápsula de nave, um jardim secreto, um
esconderijo, uma Pasárgada, uma Shangri-lá, que é na emergência da situação de
conflito e confronto, a periferia rural de Itararé, na lonjura distante de um
lugar em que o judas perdeu o All-Star. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O deslocado personagem meio eremita que sonha um Mosteiro Ateu ou um Monastério
Lico, as vezes introspectivo, de acordo com a lua, as vezes anarquista libertário,
ou romântico sonhador da pá virada, quando não incendiário, perigoso, detona
tudo, registra, narra, incendeia irrazões. E o leitor sendo testado, também vai
acabar fazendo uma viagem de recolhimento que o livro Tibete faculta e induz,
antes que venha o cometa ou o cavalo amarelo do Apocalipse. Vai nessa toada o
romance.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lendo o Tibete você sofre, se encontra, revolta, se confronta, assusta mas
se requalifica, a repensar melhor sua vidinha merreca e seus infernos de grifes,
impropriedades, consumismo e obrigações piradas de meros vazios existenciais. E
pode clarear a mente adubada pela mídia abutre; deixar de ser bovinamente refém
do consumismo irado, começando assim a vitimizar conquistas espúrias, pois,
como diz Raul Seixas, “Quem entra em buraco de rato/De rato tem que transar”. Nesse
mundo insano, vencer numa sociedade assim não significa nada, muito menos
mérito notório. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Liberte-se também. Leia
Tibete e também Tibete-se. Eis o verbo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">-0-<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">BOX: Livro: TIBETE, de
quando você não quiser mais ser gente -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Gênero:
Romance - Editora: Jaguatirica, RJ - E-mail da editora: </span></b><a href="mailto:jaguatiricadigital@gmail.com"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">jaguatiricadigital@gmail.com</span></b></a><span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"> - </span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E-mail do autor: </span></b><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">poesilas@terra.com.br</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"> -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Links para adquirir a obra:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">01)-EDITORA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.editorajaguatirica.com.br/livros1/ficcao/tibete-de-quando-voce-nao-quiser-mais-ser-gente/"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">https://www.editorajaguatirica.com.br/livros1/ficcao/tibete-de-quando-voce-nao-quiser-mais-ser-gente/</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">02)-MERCADO EDITORIAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.mercadoeditorial.org/book/tibete-1"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">https://www.mercadoeditorial.org/book/tibete-1</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">03)-AMAZON, link:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.amazon.com.br/Tibete-quando-voc%C3%AA-quiser-gente-ebook/dp/B079KLR1BG"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">https://www.amazon.com.br/Tibete-quando-voc%C3%AA-quiser-gente-ebook/dp/B079KLR1BG</span></b></a><span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">04)-Livraria Cultura<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.livrariacultura.com.br/p/ebooks/literatura-internacional/romances/tibete-2010166060"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">https://www.livrariacultura.com.br/p/ebooks/literatura-internacional/romances/tibete-2010166060</span></b></a><span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">-0-<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">Vejam<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">Entrevista minha sobre
meu romance TIBETE na Rádio UNESP FM, ao Jornalista, Escritor e Crítico de Arte
Oscar D´Ambrósio<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">O áudio da entrevista:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">Silas Corrêa Leite
[Entrevista 2945]<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://podcast.unesp.br/perfil-01032018-silas-correa-leite-entrevista-2945"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">http://podcast.unesp.br/perfil-01032018-silas-correa-leite-entrevista-2945</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</v:imagedata></v:shape></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-73763337032316241172017-09-15T08:47:00.002-07:002017-09-15T08:47:40.653-07:00Meu novo livro,lançamento dia 20 de Outubro no Patuscada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Meu novo livro,lançamento dia 20 de Outubro no Patuscada</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrgTb3mAi_m0cVPhbmegodNM8L5j-6JDv9ipBPigDKk0_skbZjycQPgAfTteeyKxD3-Tl-db2ywc4lcw1scQosVIdTpMUy4GwMDCCfe-ACbmpJUo_GuYdwdtfmXJq9T_uCRtXq9UPZ8y0/s1600/capadesvaodeailmassilasdois.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1179" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrgTb3mAi_m0cVPhbmegodNM8L5j-6JDv9ipBPigDKk0_skbZjycQPgAfTteeyKxD3-Tl-db2ywc4lcw1scQosVIdTpMUy4GwMDCCfe-ACbmpJUo_GuYdwdtfmXJq9T_uCRtXq9UPZ8y0/s320/capadesvaodeailmassilasdois.jpg" width="235" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-56946358498762552892017-08-15T13:20:00.002-07:002017-08-15T13:20:43.473-07:00Artista Jeferson Primo, de Itararé-SP<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_599354e597f471c60168516">
JEFFERSON PRIMO – Ator e Diretor de Teatro - Artista de Itararé-SP<br />
FORMAÇÃO<br /> 1982/1984 Cia de Teatro Turma do Amazônio sob a Direção de José Gonzales de Diego-SP.<br /> 1984/1991 CPT - Centro<span class="text_exposed_hide">...</span><span class="text_exposed_show"> de Pesquisa Teatral - Sob a Direção de Antunes Filho-SP. <br /> 1985/1990 Expressão Corporal, incluindo Dança Flamenca com a professora Paula Martins. São Paulo- SP<br /> 1986 "Movimento e Expressão Psicobioenergético" com o Professor Jou Ecel Jia. CPT - Centro de Pesquisa Teatral. São Paulo- SP<br /> 1986 Estágio de Expressão Corporal com o assistente do diretor Peter Brook. São Paulo- SP<br /> 1984/1990 Aula de voz com as professoras Marlene Fortuna e Mônica Montenegro. CPT Centro de Pesquisa Teatral- São Paulo- SP<br /> 1989/1990 "Preparação Técnica e Mímica" com os professores Paulo Yutaka, Alice K. e Alberto Gaus. CPT - Centro de Pesquisa Teatral- São Paulo- SP<br /> 1988/1991 Circo Escola Picadeiro. São Paulo- SP<br /> 1987/1991 Tai Chi Chuan com o professor Roque Severino da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. São Paulo- SP<br /> 1989/1991 Curso de Capoeira na Escola "Fonte do Gravatá", com o mestre Assanhaço. São Paulo- SP<br /> 1993/1995 Curso de Capoeira na Escola Malungos, mestres Baianos e Gué. São Paulo-SP<br /> 1996 Curso de Capoeira na Associação de Capoeira de Sete Rasteiras do Mestre Geraldo dos Santos. Rio Claro-SP</span><br />
<div class="text_exposed_show">
OFICINAS MINISTRADAS:<br /> 1991 Oficina de Teatro no Colégio "Divino Salvador". Resultando na montagem da peça: "A Queda para o Alto" de Sandra Mara Hezer. Direção de Cláudio Mello. Jundiaí- SP<br /> 1992 Oficina de Teatro na Biblioteca Municipal de Jundiaí. Resultando na montagem de "Os Sete Gatinhos" de Nelson Rodrigues. Direção de Jefferson Primo. Jundiaí-SP<br /> 1994 Montagem do Monólogo "Antonin Artaud". Jundiaí-SP<br /> 1995 Oficina Preparatória para a Peça "A Grande Viagem de Merlim". Jundiaí-SP<br /> 1996 Montagem do Espetáculo " Van Gogh – Uma Homenagem a Antonin Artaud" na semana de reinauguração do Teatro Polytheama. Jundiaí- SP<br /> 1997 Produção e Direção do Show de "Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano". Rio Claro- SP<br />
CURSO de TEATRO na Casa da Cultura. Jundiaí- SP<br /> Resultando nas montagens das peças:<br /> 1997 "A Tempestade" de Shakespeare. Jundiaí- SP<br /> 1997 "A Queda para o Alto" de Sandra Mara Hezer. Jundiaí- SP <br /> 1998 "Jesus – Homem" de Plínio Marcos. Jundiaí- SP <br />
CURSO de TEATRO no Centro Cultural de Rio Claro- SP.<br /> Resultando nas montagens das peças:<br /> 1997 "Madame Blavastsky" de Plínio Marcos. Rio Claro- SP <br /> 1997 Aulas de Teatro para Crianças Carentes no "Projeto Girassol". Rio Claro- SP <br />
AULAS de DANÇA, CAPOEIRA e LITERATURA.<br /> 1997/1998 Curso de Teatro na Casa da Cultura de Jundiaí- SP <br /> 2000 “No Século XX mais uma vez eu quis voar” de Luis Felipe Zuniga. Rio Claro-SP<br /> 1997/2011 Curso de Teatro no Centro Cultural de Rio Claro- SP<br /> 2000/2010 Curso de Teatro para os Usuários do CAPS lll de Rio Claro- SP<br />
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (ATOR)<br /> 1982/1984 "Este Planeta é Meu", "Esta Floresta que era uma Festa" e "Corpore", textos e direção de José Gonzales de Diego. Grupo de Teatro "Turma do Amazônio". São Paulo- SP<br />
1984/1991 "GRUPO DE TEATRO MACUNAÍMA", sob direção de ANTUNES FILHO. São Paulo- SP<br /> Atuou nas seguintes montagens:<br /> "Romeu e Julieta" de Shakespeare. Contracenou com Giulia Gam.<br /> "Quaderna" de Ariano Suassuna.<br /> "Macunaíma" de Mário de Andrade. Contracenou com Marco Antonio “Tonico”<br />"A Hora e a Vez de Augusto Matraga" de João Guimarães Rosa. Contracenou com Raul Côrtez, Luiz Mello e Geraldo Mário.<br /> "Xica da Silva", adaptação de Luis Alberto de Abreu. Contracenou com Ailton Graça.<br /> "Paraíso Zona Norte" de Nelson Rodrigues.<br /> 1989 "Bodas de Sangue" de Federico Garcia Lorca. Direção de Walter Portela. São Paulo- SP<br /> 1991/1995 "Kompanhia de Teatro Multimídia de São Paulo". Sob Direção de Ricardo Karman. Atuou nas seguintes montagens:<br /> "O Santo e a Porca" de Ariano Suassuna. Contracenou com Francisco Carvalho e Yunes Chami.<br /> "Performances com as Vídeos Criaturas" de Otávio Donasci.<br /> "Viagem ao Centro da Terra" de Júlio Verne.<br /> "A Grande Viagem de Mérlin" de Luis Alberto de Abreu.<br />
1997/2011 CIA. QUANTA de TEATRO<br /> "Madame Blavatsky" de Plínio Marcos<br /> "Jesus Homem" de Plínio Marcos<br />“Balada de um Palhaço” de Plínio Marcos<br />“Navalha na Carne” de Plínio Marcos<br /> 2011 “Coppélia” Ballet Rafaela Martins<br />
2012 CORPO ESTÁVEL de TEATRO de Jundiaí-SP<br />“Yerma” de Federico Garcia Lorca – Sob a Direção de Ruy Cortez<br />
CINEMA- 1997 Participação no filme "Hans Staden". Direção de Luis Alberto Pereira. Contracenou com Stênio Garcia, Sérgio Mamberti, Beto Simas, Carlos Evelin e outros. Lançado em Abril de 2000.<br />
PREPARADOR CORPORAL<br /> CPT ( Centro de Pesquisa Teatral) sob direção de ANTUNES FILHO. Preparação Corporal das seguintes montagens:<br /> "A Hora e a vez de Augusto Matraga"<br /> "Rosa de Cabriúna" direção de Márcia Medina<br /> "Xica da Silva" direção de Antunes Filho<br /> "Macunaíma" direção de Antunes Filho<br /> "Paraíso Zona Norte" como assistente de direção.<br /> "Rumo a Damaskus" direção de Walter Portela.<br />
CIA MULTÍMIDIA de São Paulo. <br /> Preparação Corporal das seguintes montagens:<br /> "Viagem ao Centro da Terra" 1992 - direção de Ricardo Karman.<br /> "A Grande Viagem de Mérlin" 1995 - direção de Ricardo Karman.<br />
1989/1994 MINISTROU AULAS de "Conscientização Corporal para Atores" no Colégio Profissionalizante INDAC. São Paulo- SP<br />
TURNÊS<br /> 1982/1983 "Este Planeta é Meu...", "Esta Floresta que Era uma Festa" e "Corpore". Direção de José Gonzales de Diego. Apresentações em 64 Cidades Brasileiras.<br /> 1987 "Macunaíma" e "A Hora e a Vez de Augusto Matraga". Direção de Antunes Filho. França, Espanha, Alemanha, Áustria, Grécia e Canadá.<br /> 1988 "Xica da Silva" Direção de Antunes Filho. Japão e Coréia do Sul.<br /> 1990 "Paraíso Zona Norte". Direção de Antunes Filho. Rio de Janeiro, Venezuela e México.<br /> 1992 "O Santo e a Porca". Direção de Ricardo Karman. Itápolis, Botucatu e Jundiaí- SP.<br /> 1998 "Madame Blavatsky". Direção de Jefferson Primo. Pirassununga, Araras, Americana, Limeira, Piracicaba, Santa Bárbara D’Oeste e São Paulo- SP.<br /> 2011 “Navalha na Carne”. Direção de Jefferson Primo. São Paulo, Limeira, Jundiaí, Curitiba, Florianópolis, Joinvile, Criciúma.<br />
2011 TURNÊ PERFORMÁTICA com a Banda Australiana Jarrah Thompson por 6 estados e 22 Cidades Brasileiras.<br />
1997 – FUNDAÇÃO DA CIA QUANTA DE TEATRO- Rio Claro-SP.<br /> Montagens Teatrais:<br /> Madame Blavatsky – Plínio Marcos<br /> Jesus-Homem - Plínio Marcos<br /> Balada de um Palhaço – Plínio Marcos<br /> Navalha na Carne – Plínio Marcos<br /> Os Sete Gatinhos – Nelson Rodrigues<br /> Toda Nudez Será Castigada – Nelson Rodrigues<br /> Dorotéia – Nelson Rodrigues<br /> Perdoa-me Por Me Traíres – Nelson Rodrigues<br /> O Santo e a Porca – Ariano Suassuna<br /> O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna<br /> A Menina de Lá – João Guimarães Rosa<br /> Sorôco, sua Mãe, sua Filha – João Guimarães Rosa ( Com Usuários do CAPS lll Centro de Atenção Psicosocial )<br /> A Tempestade – Willian Shakespeare<br /> Sonho de uma Noite de Verão – Willian Shakespeare<br />
PEÇAS INFANTIS<br /> Sitio do Pica-Pau Amarelo – Monteiro Lobato<br /> A Canção de Assis – Julio Fischer<br /> O Menino do Dedo Verde – Maurice Druon<br />
DOCUMENTÁRIOS, CURTAS, MÉDIAS E LONGAS-METRAGENS- Cinema Caipira Rio Clarense: em parceria com o Grupo Kino-Olho de Cinema do Cineasta João Paulo Miranda Maria.<br /> Pirlimpsiquise – João Guimarães Rosa<br /> 14 Bis – Cia. Quanta de Teatro e Grupo Kino-Olho de Cinema<br /> Quieta Non Movere – Cia. Quanta de Teatro e Grupo Kino-Olho de Cinema<br /> O Alienista – Machado de Assis ( Com Usuários do CAPS lll )<br /> Alberto Caieiro – Fernando Pessoa ( Com Usuários do CAPS lll )<br /> Ricardo Reis – Fernando Pessoa<br /> Álvaro de Campos – Fernando Pessoa<br />
IDEALIZAÇÃO E CRIAÇÃO<br /> Uterc– União Teatral de Rio Claro-SP <br /> Festival de Teatro Regional de 2004 à 2009<br /> Quanta Cultura- Arte e Cultura na Rua de 2004 a 2011<br />
PRÊMIOS<br /> Seis Prêmios na fase regional do "Mapa Cultural Paulista" 1998. Melhor diretor e melhor espetáculo com a peça "Madame Blavatsky" de Plínio Marcos.<br /> Três Prêmios (cenário, iluminação e figurino) na Mostra de Teatro da Cidade de Amparo-SP.<br /> Cinco Prêmios no Vlll Festival Nacional de Teatro Cacilda Becker. Incluindo o de melhor espetáculo e melhor direção com a peça “O Santo e a Porca” de Ariano Suassuna.<br /> DRT: 9617 (18-02-1987)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhpj9PZw5rHpFW0hMOlnJR1iVHIWM3YXYRcW0DnUKfwu8lU4r_DgUvT27j4NGcxDVlWpJMkkAYitQjqFDFoNP7M_st1PTmUWRZt3Pdp4AzFEm1cG6pNkc1fszPozy0Yul7ox5Dg6tFrU/s1600/jefersonprimoitarare.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhpj9PZw5rHpFW0hMOlnJR1iVHIWM3YXYRcW0DnUKfwu8lU4r_DgUvT27j4NGcxDVlWpJMkkAYitQjqFDFoNP7M_st1PTmUWRZt3Pdp4AzFEm1cG6pNkc1fszPozy0Yul7ox5Dg6tFrU/s320/jefersonprimoitarare.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
</div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-60662851791544749522017-08-14T17:35:00.003-07:002017-08-14T17:39:01.012-07:00Critérios para compor a AIA-ACADEMIA ITARAREENSE DE ARTES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">Critérios para
compor a AIA – Academia Itarareense de Artes - Rascunho poético<o:p></o:p></span></span></u></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">Primeiro rascunho de
apontamentos dos dez princípios básicos de fundamental importância e de
características primordiais de valoração do candidato a acadêmico da AIA-Academia
Itarareense de Artes, em vias de formação:<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">01)-Ser como criador e
autor um nome consagrado com transparência na história da arte e cultura
participativa e historial da Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes. <o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">02)-Ter obra de
destaque promovendo Itararé, a nossa terra-mãe, cantando-a em verso e prosa, em
música e artes, com real reconhecimento se for possível também fora de Itararé,
e que prime pela qualidade técnico-editorial e de conteúdo pioneiro e exemplar.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">03)-Ter livro lançado,
ou constando em antologia literária de valor em Itararé ou fora dela. Obras
relevantes, sem erros de ortografia, de pontuação, de gramática, e com mínima básica
qualidade e técnico editorial que valorem obra, o autor e Itararé acima e sobre
todas as coisas.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">04)-Se livro, cedê,
vídeo, música, hino, filme, tela, arte artesã, bancados e lançados em Itararé,
com valorada qualidade artístico-cultural, de esmero e com reconhecimento e
consagração de alto nível.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">05)-Ter obtido prêmio
representativo em prol e orgulho de Itararé, e promovido nossa arte nativa, a
história e a cultura do povo, da sociedade e das lidas Itarareenses.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">06)-Ter currículo de
projeção do nome de Itararé, ou de lida profissional que o valore como cidadão
Itarareense, quer como promotor cultural, secretário ou cargo inerente a educação,
arte e cultura, professor de quilate em áreas de português, linguagens, letras,
artes, música, desenho, educação e áreas afins, humanas, de caráter
ético-plural-comunitário e mesmo de inclusão sociocultural.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">07)-Ter nascido em Itararé,
cidade histórica, ou ter obtido com lisura o título de cidadão Itarareense
concedido pelos poderes constituídos, ou mesmo quando fora de Itararé, distante
da terra-mãe, estar sempre promovendo a literatura Itarareense, a arte de
Itararé, a técnica, o estilo, dizeres e peculiaridades, com seu trabalho, suas
obras, seu talento, sua vida-vida-livro, honrando essa Itararé que amamos tanto.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">08)-Não ter nada que o
desabone enquanto ser e cidadão, enquanto ser humano, mas uma vida, um
currículo, um trabalho e uma projeção que o referende como ser criativo,
produtivo, defensor de Itararé, no mote do que historicamente apregoou Washington
Luiz, “defendam Itararé a todo custo”.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">09)-Dedicar sua vida,
além de eu trabalho profissional remunerado, da vida social de congraçamento,
das vidas religiosa e financeira, a bela motividade de fazer arte de forma espontânea,
comunicativa, objetiva, dinâmica e sempre promovendo nosso rico acervo humano,
geográfico e histórico, mais pessoas, causos, lendas, tipos populares, mitos,
folclore, personalidades ilustres, altivas e dignas de Itararé. Sempre Haverá
Itararé.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">10)-Sendo Itarareense-andorinha
de berço, de raiz, ou de residência valorada pelo senso humanista, cultural e
objetivamente salutar, que valorize a aura, a alma Itarareense, o estatuto
Itarareense, o código de ser, permanecer e amar Itararé, nosso pedacinho de céu
na terra que já tem mais de cem anos.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">E fica o dito, o
escrito e o consumado para que a AIA prevaleça, cresça, brilhe e honre a
comunidade brilhante de Itararé, chão de estrelas, a capital artístico cultural
da região, a história que toda cidade gostaria de ter, pois na paulista
bandeira de treze listas, a lista vermelha é, o sangue do povo ancestral de
Itararé. Orgulho de Ser Itarareense. <o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">Poetinha Silas, esboço
de provisórios apontamentos para rascunho inicial de composição da AIA.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "calibri";">E-mail: </span></span></b><a href="mailto:poesilas@terra.com.br"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="color: #0563c1; font-family: "calibri";">poesilas@terra.com.br</span></span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.artristasdeitarare.blogspot.com/"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="color: #0563c1; font-family: "calibri";">www.artistasdeitarare.blogspot.com/</span></span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: "calibri";"> </span></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: "calibri";"> </span></o:p></span></div>
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5224767426307292407.post-69578588767894470072016-12-16T17:40:00.001-08:002016-12-16T17:40:45.978-08:00Conto de Natal 2016: A Bicicleta Enfeitada do Meu Tio Frederico Ladislau - Silas Corrêa Leite
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<strong><o:p> </o:p></strong></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<strong><o:p> </o:p></strong></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<strong><o:p> </o:p></strong></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<strong>Conto de Natal 2016:<o:p></o:p></strong></div>
<br />
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="center" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: center;">
<strong><u><span style="font-size: 18pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A Bicicleta Enfeitada do Meu
Tio Frederico Ladislau<o:p></o:p></span></u></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="center" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: center;">
<strong><u><o:p><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: large;"> </span></span></o:p></u></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="left" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: left;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Para a Elô do Coração Vermelho<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">“Poeta feito de sonho<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Meio gente, meio ave...<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Só tu sabes que esta vida<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Vai passando sem levar<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Encantos que nunca teve<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Que inventaste pra sonhar”<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: right;">
<strong><span style="font-size: 12pt;">Dinah Nascimento<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><u><o:p><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: large;"> </span></span></o:p></u></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Eu me lembro... eu
me lembro... éramos crianças lá em Itararé, estância boêmia ao sul de São
Paulo, divisa com o Paraná, minha aldeia-mãe, eu e meus irmãos polacos com
etiquetas de terra (éramos seis), quando meu abençoado tio Frederico Ladislau,
que mal-e-mal trabalhava como ajudante de pedreiro, porque não conseguia nunca
nem aprender a assinar direitinho o seu próprio nome em garranchos que fosse,
no fechar de mais um dia árduo de trabalho, tardiscando o sol meio que abóbora
selvagem, pintava com a sua alvissareira bicicleta enfeitada, na verdade era
uma magrela (como ele às vezes "cerrindo" apelidava) cheia de
tranqueiras mesmo...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Fazíamos uma
algazarra. Um forfé, no dizer da Vó.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Que homem feliz era
o meu tio Frederico, antes de o penitenciarem a uma morte trágica, por assim
dizer. Meu tio, irmão de meu pai, com 30 anos lamentavelmente tinha cabeça de
5, como sabiam todos pelas redondezas; nas conversas rueiras suas falas eram
concorridas, pois que eram todas muito bem emplumadas de issos e aquilos, mais,
ele mesmo era enfeitado como um pavão vaidoso, mas ainda assim as suas famosas
camisas que eram cheias de cores várias, muito floridas, e sua bicicleta famosa
(ele a chamava na intimidade de Marquesinha...) que era toda enfeitada de todas
as coisas incríveis que podiam caber, até mesmo para o meu pai ela parecia sim,
brincando, claro, uma entojada penteadeira de cigana. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">O assento do banco
era da cor do Clube Atlético Fronteira (tricolor; preto, vermelho e branco) e a
buzina então, minha nossa, sensacional, parecia que - dizer da minha mãe
criticando - ser rastreada por umas biscates porqueiras, tal a polvorosa ao se
fazer anunciar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>indo e vindo pela rua
cor-de-rosa da Vila São Vicente, periferia da cidade, fazendo bulha e a piazada
atrás, pinchando contentezas por atacado. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Corríamos para
esperar meu tio Frederico Ladislau voltar do serviço de muro de arrimo que
compunha na Marcenaria Estrela,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todo
trancham, aliás, íamos o mais longe possível de casa para que ele pudesse,
solícito, ladeira abaixo além do Bar do Dico, nos dar carona até em casa,
depois ele seguiria até o fim da rua 24 de Outubro e lá ia pra casa da viúva vó
Judite perto do Chafariz do Bairro velho, onde morava, solteirão, num quarto de
tarecos, mais uns gatos vadios e umas beronhas de asas de veludo encardido
entre cortinas de picumãs. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Nós nos sentíamos
“chiques” naquela bicicleta toda enfeitada, aquilo era melhor do que parque ou
circo, muito mais maravilhoso do que picolé de groselha preta ou mesmo pular
carniça. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Nós íamos pra casa
rindo muito, uns na garupa, outros no selim, eu no cangote, alvissareiro,
falando muito, entremeados na fuzarca, ouvindo o papo todo prolixo do nosso tio
querido, que, mesmo misturando verbos e entoações, dizeres e invencionices
ralas, além disso, graciosamente nos trazia diariamente umas balas azedinhas
que eram deliciosas. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Ele era demais de
bom. Só por Deus.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">E brincávamos muito,
e riamos mais ainda, momentos adoráveis naquela pirâmide humana rodando,
rodando.... Ele chamava todos os seus sobrinhos de periquitada. Adorávamos cada
tranqueira nova que ele comprava para enfeitar sua bicicleta. Éramos felizes e
eu sabia muito bem disso. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Santa felicidade.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Um dia ele punha uma
buzina verde movida a pilha-palito, noutro dia colocava com grude uma lanterna
azul que pegava energia de um improvisado dínamo que era forçado pelo pneu
dianteiro, depois um chocalho (de pescoço de gado) no pneu dianteiro para fazer
mais tropel, o cincerro, depois uma bandeirinha do Corinthians a flanar ao
sabor do vento serelepe, em seguida um negócio que,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>girando, fazia barulho feito cata-vento e
assim era a enfeitança dele. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Uma peça rara.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Quando ele vinha
chegando, feito estrelinha de alegrança, todo mundo sabia do tio tido como
espeloteado, ruim do juízo. Cachorros latiam, gatos chispavam, passarinhos
paravam pra dar carona no olhar doce e meigo dele, era um faniquito por
atacado, só vendo pra crer. Janelas e portas se abriam pra ele passar,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>enfeitando ruelas e imediações de sua
bicicleta sonora, mais o rompante de suas roupas de aparecido que só vendo. O
céu por testemunha.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Flores e flores.
Ficávamos curiosos, claro: que coisa ele inventou agora, de tranqueira, para
colocar na sua magrela?. E a camisa amarela, com desenhos de vermelhos e azuis,
mais retalhos de cetim e penduricalhos que ele aprumava de colocar. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Um amor de pessoa.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Catava coisas nos
cafundós do longe (nalgum lugar que não existe?), achava coisas em lugares
incríveis, do arco da velha, davam coisas de gozação que ele consertava de
carinho e matizes íntimas (ele seria encantado?), de espelhinhos a radinhos de
pilhas fanhosos, mas o tio, sabe-se lá porque, dava um trato no seu novo
pertencimento, e a bicicleta ia ficando larga, alta e espaçosa pra suas
pedaladas até. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Era o dono da
reinação. Marquesinha, periquitada. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYAVCEKWFKKikWfMgTNuc6XogcT8pFT-J4Az0HA6Cxm6NbQVxym5mKsjU2WF-GnMJRGpJF-5PWlSWth45nzpG4OlSF7bu4NNfJYESyqON5Tan2-Ui_3SQv4yus6GO2Z4Y-XkFjWL6d3M8/s1600/natalsuelicarvalhoantonioelpidiopierreneto.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYAVCEKWFKKikWfMgTNuc6XogcT8pFT-J4Az0HA6Cxm6NbQVxym5mKsjU2WF-GnMJRGpJF-5PWlSWth45nzpG4OlSF7bu4NNfJYESyqON5Tan2-Ui_3SQv4yus6GO2Z4Y-XkFjWL6d3M8/s320/natalsuelicarvalhoantonioelpidiopierreneto.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Que cavaleiro de
bela figura!.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Um bendito dia
choveu pra valer, não pudemos ir recepcioná-lo com a nossa rotineira bagunça
cotidiana, mas esperamos que, no retorno ao lar, ele apeasse e nos trouxesse
assim mesmo a gostosa cota diária de guloseimas, talvez até pirulito de limão,
bala de banana, a Maria-mole de coco queimado, talvez um pito-carito na nossa
preocupação pela tardança. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: large;">Foi quando
aconteceu. Deusolivre-e-guarde!<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Houve um desastre nesse
dia, um Ford bigode abalroou nosso tio, ele ficou ali, aos pedaços, dizem.
Santo Deus!<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Não quisemos nem ver o
desboque. Minha Nossa!. <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Foi o dia mais triste das
nossas vidas. Itararé parou inteirinha. Ninguém acreditou.<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Com certeza anjos
pintados de palhaço vieram recebê-lo num beija-mão sem fim. <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Até flores que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não existiam e pássaros extintos vieram
adeusá-lo entre curtumes. <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Naquela noite eu sonhei
que, como no filme do ET, meu tio foi morar no céu, porque, claro, doce e meio
puro, mesmo sem o saber inteirinho, inocente e meigo de tudo que era sim,
naquela sua maravilhosa (e talvez - por que não? - algo encantada?) bicicleta
teria posto ninho de passarinho do divino espírito santo nos godês internos dos
pneus carequinhas da silva (e da cor de horizontes abóboras), asas de curioso <br />
anjo visitador na rabeira, pedal secreto de Deus-menino, selim-borboleta de mil
fantasias e até, quem sabe, solados de sonhos impossíveis,<br />
mais uma corrente metálica encantada de vento-luz nos pedais, guidão de
pelicano feito de açúcar, buzina com som de luz... mais esparadrapos nas nossas
sofrências...<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Fiquei moço, fiquei
triste – tenho a alma triste – nunca mais fui o mesmo, no entanto, quando me
bate uma viração de página de lágrimas (a alma tem rosto e olhar?) olho para um
céu que já não mais existe – ai de ti Itararé! – e lá em cima, num não-lugar (o
paraíso de todas as vertentes?) vejo meu tio pedalando um berço redondo de
estrelas binárias, com seu fuzilo de buzina cheia de relâmpagos, seu selim de
nuvens tridimensionais e chuvas de canivetes suíços, sua peregrina alma aurora,
seu enorme abraço de ventos e seu sorriso-avelã de meia lua feito tabernáculo
de saudades.<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>-0-</b><b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt;">Silas Corrêa Leite – Site pessoal: <a href="http://www.artistasdeitarare.blogspot.com/"><span style="color: blue;">www.artistasdeitarare.blogspot.com/</span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt;">Estância Boêmia de Itararé-SP<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt;">E-mail: </span><a href="https://www.blogger.com/null"><span style="font-size: large;">poesilas@terra.com.br</span></a><o:p></o:p></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; margin: 1em 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
<b><br /><span style="font-size: large;">
Conto do livro CAMPO DE TRIGO COM CORVOS - Editora Design, SC, de Silas Corrêa
Leite<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-color: currentColor currentColor currentColor black; border-style: none none none solid; border-width: medium medium medium 2.25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 5pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Artistas de Itararé Cidade Poemahttp://www.blogger.com/profile/15249165305376468620noreply@blogger.com0