"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

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Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

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Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

sábado, 24 de novembro de 2012

Poema de Natal Itararé 2012


Poema de Natal 2012
“Infância, Canto e Dor”
Para Fatoumata Diawara (Cantora Malinesa)

Escrevo porque tenho a necessidade de cantar.
Entre os beduínos, o homem que conduz os camelos, quando está só no deserto,
Ele canta. Eu estou lá.
Eu estou só e canto sobre a vida, sobre mim.
Outros vão escutar e, talvez, cantar também...
(Poeta Árabe Khalid Al-Maaly)

Começaste a cantar nas ruas, para recolher migalhas
Para colocar comida em casa – Eras uma criança
Cantavas em casamentos, batizados, becos de sombras, pontas de ruas, e dizias:
-Gente, eu Canto porque tenho fome...
Perdoem se meu canto é rude e primário e amargo e triste.
Se minha dor entrar em transe, e meu canto for melancólico, perdoem
Minha mãe meus irmãos precisam comer...
(Eu poderia morrer – sobraria mais comida pra todos eles
Mas, quem os sustentaria com o canto triste, feito um pardal rueiro?)
Ainda muito criança de tudo, cantaste nas ruas
Nas praças; a voz de inicio fraca como uma taquara rachada
Mas a dor engrossa a voz, afina a alma, tange a tristice. E os sentimentos  rompem como um canto da Terra de Guilgamesh
Olhem meus olhos. São tristes. Olhem minha cara. Tenho cara de pobre? Pois eu sou pobre.
Minha infância, meu canto, minha voz soando nos corações, o que diz?
Meus olhos às vezes ficam marejados quando eu canto.
(As pessoas não compreendem a dor que eu sinto.
Sou eu essa voz, essa dor, esse canto.)
Uma criança canta para a família não morrer de fome.
Não tenho dinheiro nem para alugar um simples tambor barato que me acompanhe feito um coração serelepe.
Não tenho forças nem para bater palmas com o meu cantar
Não tenho muita força nem para me manter em pé, me sustentar. Sou uma criança...
Mas é o meu canto que me segura; minha voz sustenta meu corpo fraco
Sou todo eu, essa voz que vocês ouvem
(Mas alguns me olham detravessado
Alguns se repugnam, como se eu fosse uma criança leprosa
Alguns têm medo da minha tristeza e da minha miséria
Mas eu sou só uma criança pobre de rua que canta)
Perdoem meu canto, minha dor de existir; preciso levar algumas moedas para casa
Para podemos louvar a Deus antes do prato de sopa de pedras
Perdoem se minhas lágrimas estão nos meus cantos, nas minhas vestes simples, nas minhas palavras...
Não posso nem dançar uma dança tribal; eu morreria de cansado, eu não teria forçar para sobreviver cantando e dançando
Então eu danço com a voz; perdoem o tambor do meu coração sofrido
Perdoem se eu sou uma criança com fome que canta
Levem meu Canto para onde forem. Suas casas, palácios, igrejas e clubes.
E cantem vossos cantos por mim também, em meu nome, em nome daqueles que vocês adornam no presépio elétrico...
Todos os dias as pessoas se afastam da religião e vão em busca de um Deus verdadeiro
Mas eu tenho fome, e tenho sede – e preciso das migalhas que caem das mesas de vocês...
Se vocês puderem me ajudar; seu não tiver atrapalhando o comércio e o lucro de vocês (e os deuses de vocês - e as guerras de vocês)
Sei que às vezes para os sábios, a fé remove religião, mas a única religião deveria ser o amor...
Mas, o que uma criança pode entender, se não só cantar a sua angústia, a sua opressão, a sua dor; a dor que lhe deram
E precisa se sustentar nessa dor para sobreviver
E levar alguns tostões para casa. E dizer à mãe abandonada; e dizer aos irmãos humildes e esperançosos: -Eis o meu suor, eis a minha dor, eis o meu sangue...
Comei e bebei de mim, de minha dor, de meu amor, de minha fé.

E todos se alimentarão do meu canto em sangue. E do meu amor lavrado de cantagonias...
-0-
Silas Correa Leite – Santa Itararé das Artes, Cidade Poema


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ELEIÇÕES EM ITARARÉ; CENSURA NA IMPRENSA LOCAL



ARTIGO CENSURADO PELO JORNAL O GUARANI DE ITARARÉ-SP, 19/10/2012:

________________

Itararé: Eleições, manifestações e a democracia, uma análise. por Luis Felipe M. de Genaro.

Após as eleições municipais, na última semana que se passou, aprendi diversas lições que levarei para o resto da minha vida como cidadão. Enumerar cada uma delas seria friamente impossível, elas mesclam-se com diversos sentimentos no âmago do meu ser. Mas tentarei ser breve e conciso ao discorrê-las para vocês, caros leitores. Após o sábado dia 06, de carreatas e passeatas dos quatro candidatos, confesso que estive presente protestando e gritando “não” para muitos que falsamente me cumprimentaram, seja de cima de seus tratores, carros ou caminhões. Disse não em alto e bom som, mesmo abafado pelas incessantes buzinas. Disse não, pois se fazia necessário que alguém em meio à multidão dissesse “não”. Os ânimos já estavam à flor da pele! Neste meio tempo, do sábado para o domingo, a capacidade de pensar, os interesses e a luta – nunca em vão – de muitos, foi posta em xeque. Afinal de contas, fomos todos às urnas eleger um novo candidato a prefeito municipal. O dia foi de tensão. Uns almejavam a mudança plena, outros a continuidade. De uma maneira quase fúnebre, aqueles que almejaram a mudança, deitaram-se aos prantos, em luto. Uma pequena – mas decisiva – parcela da população itarareense havia escolhido a continuidade, e os outros 65% a engoliram.

Muitos acordaram na segunda-feira, dia 08, sem ânimo para nada. Afinal, sabíamos que o futuro e o destino de nosso município tinham sido jogados no lixo da maneira mais incoerente possível. A sensação de impotência era visível na face das diversas pessoas que encontrei pelo caminho, pessoas que eu sabia que estavam de luto (algumas fizeram questão de se expor usando pedaços de pano preto enrolados no braço ou na cabeça). Itararé tinha morrido nas urnas, pensávamos. Foi então que refleti: a cidade enfrentava naquele momento uma crise política – e identitária – sem precedentes. Os mais prejudicados pela reeleição não éramos nós, leitores, esclarecidos e estudados. Os mais prejudicados eram, continuam e continuarão sendo, as crianças sem merenda ou material escolar, os moribundos sem médicos e remédios encostados na Santa Casa, os idosos no Asilo, jogados às traças, os professores sem avanços qualitativos em suas profissões, os moradores próximos aos esgotos em céu aberto e ruas esburacadas, e o velho proletário das periferias e vilas, alienado pelos grandes ilusionistas da politicagem. Eu almejava ver o Anfiteatro, que carrega o nome de meu honrado bisavô, Sylvio Machado, totalmente construído. Livros novos para a Biblioteca Municipal, computadores novos, novos jardins e praças, remédios e rápidos atendimentos, muito mais cultura e educação. Praticamente inexistentes em Itararé.

Foi então que naquela mesma segunda-feira, em recesso de minha faculdade, soube que alguns inconformados – assim como eu – estavam organizando uma passeata fúnebre, apartidária e pacífica. Em poucas horas, a informação espalhou-se como fogo em um terreno seco. Muitos de nós começamos a sentir que aquela sensação de impotência começava a se dissipar de nossos preocupados corações. A noite então chegou. O povo então se reuniu na Praça Matriz. Cada passo dado pelos quase trezentos participantes, a cidade parecia revigorar-se da ressaca do dia anterior. Velas, cartazes com dizeres inteligentes e implicitamente acusativos, um caixão simbolizando Itararé, e dezenas de indivíduos inconformados marcharam até a Câmara Municipal, também lotada. Simbolicamente, Itararé chacoalhou-se. Muitos reacionários criticaram o movimento como sendo a “morte da democracia”. Afinal, o que eram aquelas pessoas vestidas de preto? Quanta bobagem, não? Deixe-me contar uma pequena historinha: durante séculos, internacional ou regionalmente, regimes e sistemas de governo, quando não apaziguados ou moldados pelas poderosas mãos de grupos de interesse econômico ou religiosos, foram derrubados pela força do povo, de intelectuais dispostos e cidadãos conscientes. Aqueles que, de uma maneira quase estúpida, afirmaram que a democracia havia morrido naquela noite, não sabiam o que falavam – ou tentavam não saber. A república democrática deve ser “do povo, pelo povo e para o povo”, afirmou certa vez o estadista norte-americano Abraham Lincoln. Obviamente, em nosso município, as coisas não funcionam dessa maneira. A maioria estava, e continua insatisfeita!

Não somente eu como muitos outros eleitores se moveram. E no desenrolar da semana, as vozes revoltosas sufocaram as ações medíocres – principalmente virtuais e impressas – de um povo manipulado, e de uma elite parasitária legitimadora, em desespero e sem argumentos, a não ser o próprio e visível interesse. No último final de semana muito se concretizou. A reeleição era uma infeliz realidade. Os conflitos ideológicos que ela gerou entre amigos e familiares, com toda certeza já existiam, no entanto, estavam adormecidos. Com violência, foram expostos ao relento. Pensemos então: se até o dia 31 de Dezembro, nenhum dos processos jurídicos – “fardos” de nosso atual representante – se concretizarem na esfera judiciária, logo executiva, não comecem a rir ou estourem litros de champanhe. Os inconformados, os revoltos e aqueles que estão de luto, ainda estão aqui. E continuaremos por aqui! Deixo para vocês uma impactante frase de um dos mais importantes escritores e juristas brasileiros, Rui Barbosa de Oliveira: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. Interessante como uma frase se encaixa em tantos momentos e contextos históricos, não é mesmo?

sábado, 18 de agosto de 2012

Desvairados Inutensilios, Livro de Poemas do Cyber Poeta Silas Correa Leite

Pequena Resenha Crítica






Livro “DESVAIRADOS INUTENSILIOS” do Cyber Poeta Silas Correa Leite

Todas essas criaturas a que chamas animadas,

como aquelas a que negas a vida, sem razão

melhor do que a de não as veres em ação – todas

essas criaturas têm, em grau maior ou menor,

capacidade para o prazer a dor; mas a soma geral

de suas sensações, é, precisamente, aquele total

de felicidade que pertence de direito ao ser divino,

quando concentrado em si mesmo. Edgar Allan Poe



“DESVAIRADOS INUTENSILIOS”, Editora Multifoco, Rio de Janeiro, é o novo livro de poemas de Silas Correa Leite, o Cyber Poeta tachado pelo site Capitu de “O Neomaldito da Web” (o autor está em mais de 800 links da net), que no programa “Provocações”, do Antonio Abujamra, da TV Cultura de São Paulo, exprimindo sua latente poética da tristeza, disse que “corta os pulsos com poemas”; também disse que se sente um “E.T.” entre nosotros, e que, “como a vida não lhe deu limões, fez limonadas de lágrimas”. Pois os poemas da safra desta nova obra, ““Desvairados Inutensílios””, tem todas essas lágrimas em contracorrentes, têm esses ácidos multiformes, essas sutilezas esplendentes, mais catarses, onirismos, surtos-circuitos, correntezas hilárias, delírios, irrazões, errações e ousadas experimentações, próprio do estilo do autor.

Humor ora discreto, ora rompante, quando não plangente, ou mesmo curto e grosso. Humor e brevidade, bem próprio desses nossos tempos de correria (e tantas infovias efêmeras) e amarguras. Galhofa, ironia, na linha de Oswald de Andrade (poeta da semana da arte moderna), com invencionices, desvarios, inutensílios, e, claro, dissonâncias de acordes breves. Tudo a ver.

Minimalista? Neoconcreto aqui e ali. Há ainda o dizer no desdizer, ficando a vertente no implícito, o pulso no tácito, o dizer (fazer poético) obliquo, a palo seco. Haiquases, sim. Acordes dissonantes na linha do seu feitio, tipo “Silas e suas siladas”. Conflitos com filtros (olhos obtusos), briancanças verseiras, twitter-poemas até. O nada-que-é-tudo serpenteando versos ridentes, risadores. O clic e salta o verbo: insights, iras certeiras. Já pensou? Inventando o inexistente, o olho mágico é do poeta ou de sua cetra parideira de poemetos, feito uma metralhadora dialética? O Poeta Silas não oscila seu deleite derramado.

Tem seu espiral de haikais e tankas diferenciados. Alinhava suas tessituras – no “tear do silencial de ‘mins’ e h2outros” como muito bem diz ele – feito até, por que não, um antipoema que ainda é, assim e por isso mesmo, também, poesia pura. Ou, vá lá, impura como jojobas ácidas. Guloseimas ocres. Fios (fiações) literais vários, meio neozen, meio Pessoa, Drummond, Bandeira, Maiakovski, Bertold Brecht, Frederico Garcia Lorca, José Saramago, Robert Bob Dylan Zimermam. Será o impossível? Ai de ti Babilônia Bandeirantes. Ou a Neverland Santa Itararé das Artes, Cidade Poema, a terra-mãe do autor, que a canta em verso e prosa e baladas and blues. Poesias com in/fluências várias, meteoritos-maroteiros. Bulbos letrais.

Marotices literárias. Ler, rir, curtir. Sentir. Bijuterias com alguma angústia-vívere, mais a solidão-albatroz, um certo medo-coisa, disparates, instante-trevas (luz). Bulbos-surtos-circutos portanto. Lacre e limo. Lume e húmus. Humor e técnica de aproximação com a lucidez-loucura. Chorumes e a tal da bendita (maldita) antilira. Niilismo. Pode uma coisa dessa? “Desvairados Inutensílios” é isso: pós-Porta-Lapsos (o último livro de poemas do autor), sendo um boêmico tabuleiro de mixórdias letrais mesmo, avessos de reversos, experimentações cítricas, quando não pan poesia.

Pensadilhos? Pensamentos trocadilhos, diz ele. Pensagens? Pensamentos mensagens, diz ele, com seus tantos neologismos do arco da velha. Melhor morrer de overdose de poesia do que de normalidades hipócritas? Antes sóbrio do que mal acompanhado, trocadilha o autor, muito bom nisso, textificando ócios do oficio de tentar ser um Ser. Não é fácil. Escrever poesia é extra/vazar o lume neutro de fugas, ilhas movediças, facas cegas em palavreiros. Poemas letras de rock. Poemas histórias em quadrinhos. Mas poemas bem contemporâneos.

A faca é cega mas ainda corta, diz a balada.

Os entrecortes epigramáticos – a faca nos dentes - nos entremeios (e entreveros) poéticos tem tudo a ver com o que cria o Cyber Poeta Silas Correa Leite, já elogiado por Moacyr Scliar, Álvaro Alves de Faria (que já o entrevistou duas vezes na Rádio Jovem Pan), Ignácio de Loyola Brandão, João Silvério Trevisan, Rodrigo de Souza Leão, Sergio Vaz, Antonio Miranda, Plínio Marcos, Marcelino Freire, Elio Gaspari, Pedro Maciel, Miltom Hatoum, Antonio Cabrita (Moçambique, África), e outros.

Ítalo Calvino disse “O homem contemporâneo é dividido, mutilado, incompleto, hostil a si mesmo: Marx o chama de alienado, Freud de reprimido; um estado de harmonia antigo foi perdido, aspiramos a uma nova totalidade” A poesia do Cyber Poeta Silas Correa Leite muito bem – e ainda filósofo-irônico - exprime (e agoniza?) isso. Tempos tenebrosos. Ser Humano é uma desnatureza que deu errado?

Poesilhas: pois é: lendo o poeta você vê (sente) uma espécie assim de ‘ilha de edição’ – prisioneiro de sua própria existencialização? - que é o seu contundente fazer poético de louco desvarrido; com seus poemas atirados como se em garrafas vazias pedindo socorro, resgate, rumo, âncora, casa, paz, lar. Feito um Homero sonhando uma Itararezinha que talvez só existe mesmo em sua cabeça, em sua imaginação.

Habemus o cyber poeta a ferro e fogo, cerveja e enxofre, mas, ainda assim e por isso mesmo, seu mosaico lustral no livro de poemas “DESVAIRADOS INUTENSILIOS”. Salve-se quem puder. Periga LER

-0-

Antonio T. Gonçalves, São Paulo, 2012

Jornalista e Professor Universitário



http://cavalosselvagens.wordpress.com/



Curriculum em Inglês do Cyber Poeta de Itararé, Silas Correa Leite

SILAS CORREA LIETE, CYBER POET, ITARARÉ-CITY, SÃO PAULO, BRASIL







Educator, Journalist and Community Advisor on Human Rights, began writing at age 16 in the newspaper "O Guarani" Itararé-SP. He did Law and Geography, is Education Specialist (Mackenzie), with university extension in Literature in Communication (ECA). Author among others of "Port-lapses," poems, All-Publishing Print (SP) and "Wheatfield With Crows," Tales, Design Publishing (SC), the work finalist award Telecom, Portugal 2007, and "The Man Who Beer became "hilarious chronicles of a bohemian poet, book Prize winner Valdeck Almeida de Jesus, Bahia Salvador, 2009, Chalk Editorial, SP. Your e-book success "The Rhino Clarice", eleven fictions, each with three finals, one happy, one of tragedy and a third end politically incorrect to be a pioneer, was featured in the media as the ESP, Jornal da Tarde Folha de SP, People's Daily, Time Magazine, To Sir With Love Magazine, Kalunga Magazine, Web Magazine, My Journal (RJ). and also on the network television program "Metropolis" / TV Cultura; Network Band / Program "Cultural Moment"; 21 Network Program "In Berlinda" Program "Provocations", TV Cultura / Abujamra Antonio. Because it is unique in its kind and the first book of interactive World Wide Web, was recommended as required reading in the article "Virtual Language" in the Master of "Science of Language" at the University of Southern SC. It doctoral thesis at the Federal University of Alagoas ("hypertextuality, The Book After the Book"). Academic text on the link: http://bdtd.ufal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197. Awarded the Paul Contests Leminski Tales, Tales of Ignatius Loyola Brandão, Lygia Fagundes Telles For Teacher Writer, Nobel Library Andrade (Poetry About SP), Literal Award Foundation (Petrobras), Piaget Institute Award (Lisbon, Portugal / Songbook Children and Youth; Award Links Club / Community Lusíada International, Winner of the First National Exhibition of stories of Fishermen (USP), Symmetry Fictions and Fantasy Award, Portugal (Microconto). consists of nearly 600 sites such as ESP, Noblat, Mail Brazil, Plant Letters, Daniel Pizza, Wikipedia, Press Centre, Rereading, Cronopios, Apprentice, Pedagogue Brazil, Journal of Poetry Gathering, Italy, Storm Magazine (Portugal), Y Actualidad Policy (Argentina), Poets of the World (Chile), and other , including in Africa. Published in over 100 anthologies, even abroad, as Multilingual Anthology of Contemporary Letteratura, Trento, Italy; Cristhmas Anthology, Ohio and Poetry Magazine Where / Foundation Bib. National (Year 2000). E- Email: poesilas@terra.com.br-Site: www.itarare.com.br / silas.htm - Blog: www.portas-lapsos.zip.net chosen one of the best of UOL in 2011. - Books DOOR-lapses WHEAT FIELD and POEMS WITH CROWS, Tales Winners, for sale on site WWW.livrariacultura.com.br



Almanaque Itararé, do Cyber Poeta Silas Correa Leite





“Almanaque Itararé 2012”

Edição de Aniversário de Itararé, 28/08/12

“Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

Lua de Itararé tem arremate

Que foi o Poeta Pedro Ribeiro Pinto quem deu”

(Poetinha Silas, Anos 70)

***

Ia indo prum caminho

Encontrei a Vica e o Jesus Casado

Fui ver o que tinha dentro

Era o meu Reino Encantado

(Zé Maria de Santa Cruz dos Lopes)

***

Fui no Rio Caiçara

Buscar Cipó e gabiroba

Voltei com a algibeira cheia

E a alma com estrelas de sobra

(Lucas Ferreira, O Melhor Candidato a Candidato a Futuro Prefeito de Itararé)

***

ITARARÉ, CIDADE POEMA, SONHAR PODE

1-)O tombamento do patrimônio histórico que são as ruas de cacau quebrado (paralelepípedos) de Itararé

2-)Despoluição do Rio Itararé, do Rio Caiçara, do Rio da Prata, do Córrego Tatit

3-)A maioria dos componentes da atual Câmara de Vereadores de Itararé, Palácio Vadico, não ser reeleita

4-)Itararé virar oficialmente Estância Turística, chamada Estância Boêmia de Itararé (Ideia do Poetinha Silas de 1968/Jornal O Guarani)

5-)Não termos mais vereadores com nome de animais envergonhando Itararé.

6-)Eventos de Inverno, de Campos de Jordão, também se apresentarem oficialmente e no calendário cultural de Itararé

7-)Itararé ter uma Escola Técnica Federal e também uma Universidade Federal

8-)Outras empresas de ônibus atuando na região do Ramal Rodoviário de Itararé, para ter uma concorrência leal, transparente, termos preços justos nas passagens, e também termos melhores prestações de serviços

9-)A Policia Federal ter uma sede oficial na divisa da Barreira, São Paulo/Paraná

10-) Itararé ter um Memorial Família Janson, com o importante e histórico acervo todo da família.

(Todos Nós, Fanáticos Por Itararé)

APONTAMENTOS DA HISTÓRIA POPULAR DE ITARARÉ (CAUSO)

O Governador Carvalho Pinto veio de baita avião visitar Itararé, nos idos dos Anos 60, Festa do Trigo. Pousou no terral vermelho do campo de aviação improvisado na Serraria do Sguário, alto da cidade, com um pó só. Lotou de gente. O Governador Carvalho Pinto, o melhor governador para Itararé, que mais ajudou Itararé, desceu do da aeronave, todo pimpão.

A mulherada gritava “Carvalho! Carvalho! Carvalho!”

Os homens não gritavam nada

(Captada pelo Poetinha Silas que era piá de tudo e lá estava de mãos dadas com o pai dele)

E só queríamos saber

( )-Quem poluiu impunemente o Rio Caiçara?

( )-Quem poluiu impunemente o Rio Itararé?

Série TOP 10

O Sonho de Todo Itarareense

1)-Era ver os 3 piores Prefeitos de Itararé condenados e presos

2)-Casar com a filha do Mister Cofesa, Gumercindo

3)-Passar Itararé para o Estado do Paraná

4)-Ver o Clube Atlético Fronteira disputar a Segunda Divisão de Futebol

5)-Ter um Canal de TV a cabo de Itararé, a TV “Boêmia” de Itararé

6)-Ver de volta a malha da linha férrea de Itararé

7)-Ter um Balneário Turístico com total infraestrutura no Rio Verde

8)-Eleger o Lucas Ferreira Prefeito de Itararé

9)-Ter uma Sinagoga e uma Mesquita em Itararé

10)-Ter no Parque Ecológico da Gruta das Andorinhas Bentas, um Muro Ecumênico de Orações

POEMA

Batalha de Itararé



Getúlio bate à porta de Itararé

Cidade de divisa; todo pimpão

E pede que os soldados constitucionalistas deem no pira

Sob a mira de aviões

E de canhões



Os soldados paulistas mandaram-no peidar nágua

Que podia ser ali mesmo no rio Itararé

As tropas dos gaúchos cheias de bugres, emboabas e biscates

E Itararé bombardeada

Ferindo bem a paulistada



Então o Presidente Café com Leite renunciou

E era bem 24 de outubro de 1930

Getulio passou por Itararé de trem feito um relâmpio, um fuzilo

Foi amarrar seu burro no obelisco do Rio de Janeiro

Já festeiro



Itararé ficou com a baita fama

Da batalha que não “haveu”

Das trincheiras da legalidade pouca coisa realmente restou

A não ser cadáveres de gaúchos e paulistas

E mais sangue na bandeira de treze listras...



A história do Brasil passa por Itararé

A cavalo, com a gauchada

E então a cidade de divisa ficou marcada

Enquanto Getulio Vargas e a cupinchada

Implantava o Estado Novo de pouca ética e pouca fé



Depois Getúlio de consciência pesada se matou

Itararé várias vezes reconstruída, levantada

Carregou contra o caudilho tanta mágoa

Que quando a gente o vê na repaginação da história

Para reforçar nosso amor por Itararé, nossa honra e nossa glória

Ainda manda o Getúlio Vargas peidar nágua!

-0- Silas Correa Leite, Santa Itararé das Artes, Estância Boêmia

OS DEZ MAIS BRILHANTES CIDADÃOS DE ITARARÉ

1)-Jorge Chueri 2)-Maestro Gaya 3)-Angelo Ghizzi 4)-Paulo Rolim 5)-Walter Menk 6)-Vereador Vadico 7)-Palhaço Ismael Vaz Cordeiro (Cordeirinho) 8)-Luiz Barco 9)-Peri Fiuza 10)-Craque Ulisses

OS DEZ BOEMIOS MAIS FAMOSOS DE ITARARÉ

1)-Jorge Chueri 2)-Fernando Milcores 3)-Tanaka 4)-Teleco Sete Cordas 5)-Tepa Ospedal 6)-Turibio Fiuza 7)-Marquinho Carvão 8)-Alfredinho Merege 9)-Lupe Luciano 10)-Mário Andrade

AS DEZ MELHORES COISAS DE ITARARÉ

1)-Jorge Chueri 2)-Rua XV de Novembro 3)-Barreira/Parque Ecológico da Gruta das Andorinhas Bentas 4)-Balneário do Rio Verde/Rio da Vaca 5)-Artistas de Itararé 6)-Literatos de Itararé 7)-Família Tatit 8)-Imigrantes e descendentes de imigrantes de Itararé 9)-Boêmios (Fauna notívaga histórica) de Itararé 10)-Historial de Itararé (a história que toda cidade gostaria de ter)

VOZES DE ITARARÉ

1)-Aristeu de Itararé, nosso Sabiá-Mor, “The Vox” 2)-Jaquelin 3)-Albany 4)-Reinaldo 5)-Neco Marcondes 6)-Marlene 7)-Rogéria Holtz 8)Regina Tatit 9)-Jorinha 10)-Mauro Vieira

DEZ MELHORES MUSICOS DE ITARARÉ

1)-Lindolfo Gaya (Maestro Dudu Gaya) 2)-Nenê Bíglia 3)-Osvaldo Bodo 4)-Gumercindo da Banda 5)-Paschoal Melilo 6)-Jare Beltrão dos Santos 8)-Ataliba do Acordeom 9)-Elcir Melo 10)-Izzo Ferraz

OS DEZ ELHORES “POINTS” POPS DE ITARARÉ

1)-Praça Coronel Jordão 2)-Igreja Matriz Catedral de Lírios/Nossa Senhora da Conceição 3)-Rua XV de Novembro 4)-Gruta da Barreira 5)-Estação Ferroviária de Itararé (Parque Centenário de Festividades) 6)-Balneário do Rio Verde 7)-Clube Atlético fronteira 8)-Palácio Vadico (Prédio da Câmara de Vereadores) 9)-Cofesa Matrix 10)-Rádio Clube de Itararé

OS MELHORES BARES DE ITARARÉ

1)-Biribas Blues Bar 2)-Bar do Tepa 3)-Topitó 4)-Bar XV 5)-Bar do Seu Domingos/Medrado 6)-Bar POP 7)-Bar do Rui 8)-Bar do Sansão 9)-Cabanas 10)-Bar do Dico

OS DEZ MAIORES E MELHORES ARTISTAS QUE VIERAM PARA ITARARÉ

1)-Turma da Jovem Guarda (Anos 60/Praça Coronel Jordão)

2)-Roberto Carlos (Primeirão/Gestão Aylton de Jesus Bentos)

3)-Moacyr Franco

4)-Fábio Jr

5)-Roupa Nova

6)-Osvaldo Montenegro

7)-Noite Ilustrada

8)-Chitãozinho e Xororo

9)Francisco Petrônio

10)-Vanusa

OS DEZ MELHORES COLUNISTAS DE JORNAIS LOCAIS

1)-Lucas Ferreira 2)-Mario Padiel Chaves 3)-Samuel Barbosa 4)-Helio Porto 5)-Gatão/Ávila/Antonio Vinicius Lages 6)-Terezinha Iluminada 7)Eunice Brito Tatit 8)-Aneor Peres Gusmão 9)-Marcos Chunda 10)-Paulo Rolim

AS DEZ MAIORES “SAUDADES’ POPULARES DE ITARARÉ

1)Sodinha do Vilela (a preferida, sodinha de abacaxi)

2)-Pinga do FRITZ

3)-Jesus Casado

4)-Vereador João Feijão (Doava todo o recebido no legislativo municipal para obras de caridade de Itararé)

5)-Craque Foguetão

6)-Craque Gainha

7)-Veio Biscoiteiro

8)-Tenente do Ponto Primavera

9)-Romero

10)-Maé da Pêdra

OS DEZ PIORES PROBLEMAS DE ITARARÉ

1)-Falta de Indústrias

2)-Falta de Investimentos na Cultura, nossa maior riqueza

3)-Falta terminar o Teatro Sylvio Machado

4)-Falta de serviços diretos e corretos da SABESP

5)-Falta do Museu das Revoluções de Itararé

6)-Falta de opções saudáveis (cultura, esporte, etc.) para a infância e juventude

7)-Falte de preservar os patrimônios públicos, inclusive e principalmente os históricos

8)-Falta de um oficial Coral Municipal Românticos de Itararé

9)-Falta de repeito com o cidadão contribuinte

10)-Falta de um Centro de Iniciação Esportiva e Artística

AS DEZ MELHORES MULHERES DOS MAIS DE CEM ANOS DE ITARARÉ

01)-Lázara Aparecida Fogaça Bandoni

02)-Terezinha Iluminada M. Mello

03)-Celeste Bizarro

04)-Eunice Brito Tatit

05)-Márcia Morshel

06)-Cida Bíglia

07)-Áurea Andrade

08)-Rogéria Holtz

09)-Regina Tatit

10)-Vereadora Cristina Ghizzi

POEMA

Itararé das Revoluções

Revoluções históricas do Brasil passaram por Itararé, cidade de divisa

E quiseram destruir Itararé; nosso rincão amado, nossa terra-mãe

Mas Itararé não pode nunca ser destruída. Sempre haverá Itararé

Cada andorinha-Itarareense será essa nossa Itararé alada, esse pavilhão

Por onde for

Com sua bandeira na alma, o DNA no coração e seu esplendente amor



Itararé, Trincheiras da Legalidade, nossa pitoresca aldeia bucólica

Uma tribo espiritual de sementes escolhidas, boêmios, trovadores

Canhões bombardearam Itararé – onde estão esses canhões agora?

Itararé permanece como constelação, garra, muito viço em seu louvor

Por onde for

Casa Itarareense será a prova desta Itararé e de seu imenso valor



Cantamos, fazemos música, somos festeiros. Santa Itararé das Artes

Nossas lágrimas são nossos rios; nossas esperanças somam-se aos sonhos

Nas searas construímos; nas batalhas somos os que não fogem a luta

Por onde for

Cada Itarareense com sua alma-nau de Itararé será dela um portador



Longe de Itararé é um lugar que não existe: Itararé é nosso espírito

De celebração a vida, à arte, e ressurgirmos porque brilhamos, e Itararé

Está onde estivermos, e onde nos encontrarmos e falarmos deste amor

Encantador

Uma eterna Itararé estará em nós como um encantário de luz e fulgor!

Silas Correa Leite, Fanático Por Itararé (Poema da Série “Eram os Deuses Itarareenses?)















Montagem: Poetinha Silas, Kid Lirio, Bastião Querosene, Amir Porora, Barão do Caiçara, Maria Cebola, e outros. Elogios, criticas, reclamações, torpedos: artistasdeitarare@bol.com.br – WWW.itarare.com.br





quarta-feira, 25 de abril de 2012

Artista Tiago Klimeck, In Memoriam - Homenagem

“Tiago Klimeck” – Cena Aberta: Um Artista Nunca Morre




“Algumas vezes é preciso silenciar, sair de cena, e esperar

que a sabedoria do tempo termine o espetáculo”

(Arnaldo Rabelo)



-Um Ator não morre, se esconde

Um belo dia aparece no inexplicável... sabe onde?

No camarim de tua Saudade; muito além do bonde

Da travessia – do coração

Pois a Saudade é a mais pura forma de luz e de amor.

-Um Ator nunca morre, descansa

Um dia não te tira para o ensaio da contradança

E no teu sentimento uma aura de energia alcança

Feito uma levitação

Pois a Ausência é um infinito sentido de afeto e de penhor

-Um Ator nunca morre, levita

E plana! – Quando a tragédia em cena aberta grita

A alma do Artista se levanta; se agiganta e acredita

Na morte, como libertação

Cada um com sua cena final, em íntimo estúdio de Ator...

-Um Ator não morre, atravessa

O limite do cenário do fim; e finalmente sai dessa

Do coma terrestre - Viver nunca termina e nem começa

É todaluz contínua, constelação

O céu lustral é feito exatamente desse juízo de valor

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Um Artista não morre jamais. E assim

Estreia no céu!

Enquanto na terra a tragédia em pranto rasga o doloroso véu

Deus, na plateia celeste aplaude em cena aberta; depois visita

O recém-chegado Ator Tiago Klimeck, em seu novo camarim

Na “Itararezinha Celeste” em seu novo repouso, a cura... o LAR

Porque quem foi Artista em Itararé no céu também será Artista

Pois, afinal, é sempre mesmo assim: O Show tem que continuar

E a vida vai além da morte - A vida vai muito além do FIM!

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Silas Correa Leite

Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes, Cidade Poema

E-mail: poesilas@terra.com.br

WWW.artistasdeitarare.blogspot.com/