"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

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Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

BLOGUE ARTISTAS DE ITARARÉ CHÃO DE ESTRELAS

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Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Silas Correa Leite - E-mail, Endereço, Número de telefone, tudo!

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MAESTRO DUDU GAYA, LINDOLPHO GAYA DE ITARARÉ




GALERIA NOBRE

LINDOLPHO GAYA, ITARARÉ-SP, SANTA ITARARÉ DA MUSICA – Dudu Gaya de Itararé

Em 1942, iniciou a carreira artística no Rio de Janeiro, tocando piano em programas de calouros na Rádio Transmissora. Mais tarde atuou na Rádio Tupi e na Orquestra do Chiquinho, na Rádio Clube. No início dos anos 1950 formou uma orquestra, passando a apresentar-se como Gaya e sua Orquestra. Em 1951, gravou de Zequinha de Abreu as valsas "Morrer sem ter amado" e "Último beijo". No mesmo ano, seu baião "Pregão" foi gravado por sua mulher Stellinha Egg, e Zaccarias e sua Orquestra gravaram o baião "Minas Gerais", com arranjo seus e de Zaccarias. No mesmo ano, Em 1951, regeu a orquestra que tocou a trilha sonora do filme "Aí vem o baião", dirigido por Watson Macedo. Em 1952, gravou mais duas valsas, "Célia", de Elias Fleury, e "Só pelo amor vale a vida", de Zequinha de Abreu. Em 1953, gravou as valsas "Por um beijo", de Catulo da Paixão Cearense e Anacleto de Medeiros, e "Pelo teu amor". No mesmo ano, gravou, tocando órgão, as toadas "Mulher rendeira", de domínio público, e "Lua bonita", do compositor paraibano Zé do Norte. Em 1955, recebeu o Prêmio de Melhor Disco do Ano pelos arranjos feitos para as músicas "O vento" e "O mar", ambas de Dorival Caymmi, com interpretações de Stellinha Egg. No mesmo ano, com a mulher Stellinha viajou para a Europa para uma temporada artística, tendo regido na Polônia, a Orquestra Filarmônica de Varsóvia. Recebeu uma medalha de ouro do governo polonês. Atuou ainda como jurado no congresso folclórico na Festa da Juventude. Na União Soviética, regeu a Grande Orquestra do Teatro Strada de Moscou. Ainda na capital soviética, tomou parte no filme "Folclore de cinco países", com direção de Alexandrov, em que aparece tocando chorinhos de sua autoria. O casal Gaia e Stellinha seguiu para a França, onde o maestro dirigiu a parte musical do filme "Bela aventura", sobre temas e motivos brasileiros, dirigido por sua mulher, Stellinha Egg. Fixou residência em Paris, onde fez arranjos para gravações de músicas brasileiras e sul-americanas, tendo organizado gravações de Ray Ventura. Ainda na capital francesa, fez arranjos para o disco "Chants folkloriques brésiliens", de temática brasileira, com interpretações de sua mulher. Retornando ao Brasil, fez arranjos e composições para uma série de discos de histórias infantis. Desta série fizeram parte entre outros, os discos "A moura torta", "O gato de botas" e "A galinha dos ovos de ouro", gravados pela RCA. Também em 1955, seu choro "Champanhota" foi gravado ao vibrafone pelo instrumentista Mesquita em disco RCA Victor. No mesmo ano, fez a direção musical para o filme "Bela aventura" uma produção de Robert Mariaux filmada em Epinai Sur Seine, em Paris. Em 1958, teve a música "Morreu meu coração", parceria com José Carlos gravada por Carlos Galhardo na RCA Victor. Ainda na de´cada de 1950, teve participação na trilha sonora dos filmes "Aviso aos navegantes", dirigido por Watson Macedo, "Tudo azul", de Moacir Fenelon, "Com o diabo no corpo", de Mário Del Rio, e "Rua sem sol", de Axex Viany. No princípio dos anos 1960, fez arranjos para o disco "Amor de gente moça", de Silvinha Telles. No mesmo período gravou com sua orquestra o disco "Dança morena", com destaque para as composições "Rosa morena", de Dorival Caymmi, e "Grau dez", de Lamartine Babo e Ary Barroso, entre outras. Em 1965, recebeu o Prêmio Euterpe pelas músicas compostas para o show "Rio de quatrocentos anos", apresentado no grill-room do Copacabana Palace Hotel, que saíram em LP comemorativo aos 400 anos da Cidade Maravilhosa. Esse show produzido e dirigido por Carlos Machado apresentou as seguintes músicas divididas em blocos temáticos: "Bossa nova": "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Blues Walk", de C. Brown; "Samba do avião", de Tom Jobim, e "Maxixe", de sua autoria; bloco temático "Carmen Miranda": com as músicas "O que é que a baiana tem", de Dorival Caymmi; "Taí", de Joubert de Carva lho; "Diz que tem", de Vicente Paiva e Haníbal Cruz, e "Good Bye Boy", de Assis Valente, todas com interpretação da cantora Marion; "Valsa Debret", de sua autoria; "Rio", de Ary Barroso; "Praça do Século XVII", com Chianca de Garcia. Em seguida veio o bloco temático "Escola de Samba" com os sambas "Tiradentes", de Estanislau Silva, Décio Carlos e Penteado; "Chica da Silva", de Anescar do Salgueiro e Noel Rosa de Oliveira; "Lá vem Portela", de Billy Blanco, e "Exaltação à Mangueira", de Enéas Brites da Silva e Aloísio Augusto da Costa. O disco se encerrou com mais quatro músicas em homenagem ao Rio de Janeiro: "Polka", de sua autoria; "Calendário", de Vicente Paiva e Chianca de Garcia; "Seresta imperial", com Chianca de Garcia, e "Cidade Maravilhosa", de André Filho. Em 1966, fez parte do júri do I FIC, na TV Rio, fazendo ainda o arranjo e regendo a maior parte das 36 selecionadas. No mesmo ano, foi o arranjador da composição "Saveiros", de Dori Caymmi e Nélson Motta, que foi classificada em primeiro lugar na fase nacional do festival, ficando em segundo lugar na fase internacional. Recebeu no mesmo período o Prêmio Galo de Ouro pelos arranjos e por sua atuação como maestro no LP "O grande festival", com músicas do I FIC. Ainda nos anos 1960, apresentou nas TVs Rio e Continental programa de música popular ao lado de Stellinha Egg. Ainda no Rio de Janeiro, dirigiu musicalmente shows das cantoras Elizeth Cardoso e Amália Rodrigues. Trabalhou durante 15 anos para as gravadoras Victor e Odeon, fazendo arranjos e orquestrações, destacando-se no trabalho com a música brasileira. Em 1974 e 1975, percorreu o Brasil ao lado de Stelinha Egg apresentando-se especialmente em auditórios de universidades fazendo divulgação da música popular brasileira. Em 1975 fez os arranjos e regeu a orquestra no show "Maria Bethânia e Chico Buarque", apresentado no Canecão no Rio de Janeiro, do qual resultou um Lp com o mesmo título. No mesmo ano, foi o diretor musical do primeiro LP lançado pelo conjunto Nosso Samba. Foi considerado um dos grandes arranjadores de sua época. Todo seu acervo acumulado ao longo de toda a vida de trabalho passou a integrar o "Memorial Maestro Gaya" que ficou a cargo de Lindolpho Alves Gaya.
Lindolpho Gaya
Lindolpho Gomes Gaya
6/5/1921 Itararé, SP - Santa Itararé das Artes, estância Boêmia
15/9/1987 Curitiba, PR
-0-
www.artistasdeitarare.blogspot.com/
Contatos: artistasdeitarare@bol.com.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

PASCHOAL MELILLO,ARTISTA DE ITARARÉ, BIOGRAFIA




GALERIA NOBRE


PASCHOAL MELILLO


Nascimento: 14.04.190 - Itararé-SP, Brasil


Paschoal Mellilo, junto com Maestro Gaya, Dois dos Maiores Músicos do Brasil, que são de Santa Itararé das Artes, São Paulo


PASCHOAL MELILLO iniciou a carreira artística em São Paulo no final da década de 1920. Nas décadas de 1930 e 1940, atuou com seu conjunto no Cassino do Parque Balneário Hotel com destaque para a lady-crooner Wanda Aranuy. Ao longo da carreira, além das atuações solo, atuou também com quatro formações diferentes: Pascoal Melilo e Sua Orquestra; Pascoal Melilo e Seu Conjunto; Pascoal Melilo Trio e Pascoal Melilo e Seus Guitarristas. Contratado pela gravadora Copacabana, lançou seus primeiros discos em 1952 tocando acordeom juntamente com seus guitarristas na canção "Gigolette", de Franz Lehar, para a qual fez arranjos de baião, as valsas "Só pelo amor vale a vida", de Zequinha de Abreu e Gabriel Migliori, e "Amando sobre o mar", de Zequinha de Abreu e Marques Jr, e os baiões "Cuco", "Tristonho", "Surpresa", "Ciganinha" e "Gracioso", todos de sua autoria. Em 1953, gravou com seus guitarristas os baiões "Tristonho", "Surpreso", "Precioso", "Ribeirão", "Cuco", "Ciganinha", "Pardal" e "Cacique", todos de sua autoria. No mesmo ano, gravou com sua orquestra o bolero "Orvalho", de sua autoria, e com seu conjunto os baiões "Sonho", com Olga Esmeriz, e "Soldadinho", de sua autoria, além do maxixe "400 anos" também de sua autoria, uma homenagem aos 400 anos da cidade de São Paulo que foram comemorados no ano seguinte. Ainda em 1954, gravou com seu conjunto o dobrado "Fronteira de Itararé", de sua autoria e José Melilo, os baiões "Chinezinha", "Gigolette", "Gracioso", "Carrilhão" e "Caipira", de sua autoria, e o maxixe "Retreta da Sé", de Luiz Argento. Com o Trio Pascoal Melilo registrou a polca "Ista faz um bem...", com Glebes da Costa e Zé da Pinta. No ano seguinte, em interpretação solo de acordeom gravou a valsa "No tempo do onça", de Dênis Brean; o baião "Garoto", de sua autoria, e os boleros "Fortuna da saudade", de J. Vilaça e Sadi Fonseca, e "Esmagando rosas", de Alcir Pires Vermelho e David Nasser. Também em 1955, participou do LP "Show Copacabana Nº 1" da gravadora Copacabana coma interpretação de seu baião "Cuco", que foi seu grande sucesso. Em 1956, gravou com seu conjunto o samba-canção "Dez minutos de paixão", com Mateus Bartoletto, o baião "Dúvida", de sua autoria, e com solo seu de saxofone os boleros "Céu cor de rosa", de V. Herbert e Al Dubin, e "A voz do violão", de Francisco Alves e Haroldo Campos. Esta última na verdade uma canção, ele adaptou como bolero. Em 1957, lançou com seu conjunto os baiões "Coralista", de sua autoria, e "Baião do sino", de Mário Genari Filho. No mesmo ano, lançou o LP "Dance com Paschoal Melilo - Pascoal Melilo, Seu Saxofone e Seu Conjunto" da gravadora Copacabana incluindo oito composições já lançadas em discos de 78 rpm como os baiões "Cuco", "Ciganinha", "Carrilhão", e "Gracioso", de sua autoria. Em 1959, gravou o LP "Boite" À beira mar - Pascoal Melilo e Seu Conjunto" interpretando as músicas "Samba na lua", "Indiozinho", "Paschoalypso", "Belezinha", "Ninguém é igual a você", e "Bonitinho", de sua autoria, além de "Innamorata", de J. Brooks e H. Warren, "Amargor", de sua autoria e Renato Nogueirol, com vocal de Pedro Batista, "Saudade de Itararé", com Gomes Costa, e vocal de Pedro Batista e Alfredo Simoney, "Um dia voltarás", de Antônio Sergio, e "Silvia", parceria com Pedro M. Simões Filho, e vocal de Pedro Batista. Em 1962, gravou com seu conjunto o bolero "Lady", de sua autoria, e a guarânia "Minha solidão", de José Leopoldo e Teixeira Lessa. Após um tempo afastado das gravações retornou ao disco com o LP "A volta de Pascoal Melilo" (do selo Inspiração) interpretando 12 músicas de sua autoria: "Quatrocentos anos", "Garoto", "Ciganinha", "Tristonho", "Ribeirão", "Cuco", "Tanáca", "Mascati", "Tristonha", "Cuca", "Quebradinho" e "Reboladinho". Seu maior sucesso como compositor foi o baião "Cuco", um dos destaques musicais do ano de 1953, e gravado por diferentes intérpretes. Desenvolveu longa carreira especialmente em São Paulo sendo um dos primeiros intérpretes do baião naquele estado.
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Brazilian composer Paschoal Melillo doing a characteristic baiao, which is the name for the basic rhythym of this music. Baiao, samba and bossa nova are the three most important structures in Brazilian folk sounds.
On the Rio de Janeiro label Copacabana from the early 50s, Ciganinha is a right example of this type of music and its intentions:warm, virtually always in a major key, and ever so swinging. A perfect warm weather tune., with or without the caipirinha.
Paschoal Melillo e Seus Guitarristas-Ciganinha
In, site internacional:
http://recentkickass78s.wordpress.com/2010/07/17/paschoal-melillo-e-seus-guitarristas-ciganinha/

MELHORES DO ANO DE 1953 E SEGUINTES NO BRASIL MUSICAL



Risque - Linda Batista



João Valentão - Dorival Caymmi



Cachaça Não é Água - Carmen Costa & Colé



De Cigarro em Cigarro - Nora Ney



Eu Sou a Outra - Carmen Costa



Barracão - Heleninha Costa



Too Young - Nat King Cole



Aquela Mascarada - Orlando Silva



João Bobo - Ivon Curi


10º
Cuco - Pascoal Melilo


11º
Fósforo Queimado - Angela Maria


12º
Sodade Matadeira - Titulares do Ritmo


13º
A Fonte Secou - Raul Moreno


14º
Perdido de Amor - Dick Farney


15º
The Song From Moulin Rouge - Percy Faith


16º
Zé Marmita - Marlene


17º
Serenata do Adeus - Roberto Luna


18º
Maria Loura - Trio de Ouro


19º
É Tão Gostoso, Seu Moço - Nora Ney


20º
Bandolins ao Luar - Osny Silva


21º
Aquarela Cearense - Trio Nag o


22º
Só Vives Pra Lua - Angela Maria


23º
Ave Maria - Augusto Calheiros


24º
O Xote das Meninas - Luiz Gonzaga


25º
Orgulho - Angela Maria


26º
I Believe - Frankie Laine


27º
Se Eu Morresse Amanhã - Aracy de Almeida


28º
Folha Morta - Dalva de Oliveira


29º
April In Portugal - Les Baxter


30º
Guarânia da Lua Nova - Luiz Vieira


31º
Camisola do Dia - Nelson Gonçalves


32º
Forró em Limoeiro - Jackson do Pandeiro


33º
Canção da Alma - Carmen Costa


34º
Castigo - Gilberto Milfont


35º
Terry s Theme From Limelight - Frank Chacksfield


36º
Marvada Pinga - Inezita Barroso


37º
É Só - Gilberto Alves


38º
Como És Linda Sorrindo - Augusto Calheiros


39º
Ebb Tide - Frankie Chacksfield


40º
Mulatinha Sarará - Trio Nag o
FONTE;
http://www.betobrito.com.br/100anos/BGs/1953.htm
FOTO RARA PASCHOAL MELILLO DE ITARARÉ-SP

ONG
Artistas de Itararé
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Coordenada por 20 Ilustres Amantes das Artes de Itararé

sexta-feira, 11 de março de 2011

Livro Premiado de Silas Correa Leite, O HOMEM QUE VIROU CERVEJA




Crítica

“O Homem Que Virou Cerveja”, Livro Premiado de Crônicas de Silas Corrêa Leite

Depois de finalista do Prêmio Telecom de Portugal, com seu livro de contos premiados ‘CAMPO DE TRIGO COM CORVOS´, Editora Design, Santa Catarina a venda na www.livrariacultura.com.br, Silas Correa Leite, o tachado de “O Neomaldito da Web” (pelo site Capitu), com bela entrevista polêmica num dos últimos Programas “Provocações” da TV Cultura (SP) do Antonio Abujamra (o vídeo está fazendo sucesso no YouTube) está lançando agora o livro de “crônicas hilárias de um poeta boêmio”, chamado ‘O HOMEM QUE VIROU CERVEJA´, Giz Editorial, SP, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia.

A obra traz a famosa crônica de humor que nomina o novo livro, entre causos (de Itararé, é claro!), croniquetas diversas (sobre Mania de Banho, Fanático Por Bar, Baristas), entre um e outro tributo à boêmia; acontecências engraçadas de Santa Itararé das Letras (como ele mesmo diz) e de Sampa, onde o autor exilado de sua terra-mãe reside (no Butantã). Contações do arco da velha, e ainda o belíssimo texto “A Voz da Filha Que Não Houve” (foi vertida para o espanhol por um site aí, e ficou ainda mais belamente triste), e mesmo a tal da Declaração Universal dos Direitos dos Boêmios que é um destaque nas infovias da web, tão criativo texto quanto o próprio Estatuto de Poeta que corre a rede da net vertida para o espanhol e inglês, e que constou no livro Porta-Lapsos, Poemas, Editora All-Print, SP.

Da “Poética da Tristeza”, como na polêmica entrevista ao Provocações, em que o autor soberano driblou o Mefisto do Abujamra, passando pelo e-book de sucesso O RINOCERONTE DE CLARICE, primeiro livro interativo da rede mundial de computadores, tese de doutorado na UFAL, novamente Silas Correa Leite surpreende pela peculiaridade, estilo, domínio da escrita, fluência, desta feita paradoxalmente em alto astral, onde, irônico, traz um sortido de histórias, ainda com crônicas apimentadas de sensualidade em relações humanas extremamente mais realistas do que propriamente afetivas, verdadeiras narrativas pra boi dormir (no caso, cair nos risos ao lê-las), entretendo, revelando essa nua nova face de Literato contemporâneo que muito merecidamente por certo já o é. Quer saber? Basta buscá-lo num site como o Google, e você vai achá-lo em tudo quanto é lugar, quase 500 links. Com tantos prêmios de renome, vários livros, constando em mais de cem antologias literárias em verso e prosa, até no exterior, é de se esperar de Silas Correa Leite, a cada novo livro, uma mostra de sua lucidez e qualidade lítero-cultural.

O Livro O HOMEM QUE VIROU CERVEJA esteve na estande da Giz Editorial, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro (Setembro 2009), e tornou-se uma espécie de fechamento de ciclo do escritor premiado, poeta, ficcionista, resenhista, crítico, preparando-se para outros novos voos, outras obras impressionantes, surpresas letrais, trabalhos diferenciados, acima da média e sempre contundentes, altamente criativos com imaginação fora de série, no caso deste livro O HOMEM QUE VI VIROU CERVEJA, literalmente fora do sério...

Aliás, o autor, que acompanho faz tempo (trabalho uma tese sobre sua importância na nova literatura brasileira), já tem um romance “aprovado” por uma importante editora da grande São Paulo, um sendo avaliado por uma editora emergente do sul, está preparando ainda outros livros, como um novo de poesia, um novo de contos, um sobre vivências na educação pública, talvez um já sobre Fortuna Crítica, alguns infantis ou infanto-juvenis, todos em surrealismo ou realismo fantástico, enquanto em tantos blogues divulga suas letras-de-rock-poemas, entre tantas baladas e blues que compõe e que ainda permanecem inéditas em gravações.

Almeida Fischer disse: “Um escritor se firma e permanece na lembrança de seus contemporâneos especialmente em função de sua inventiva, de sua técnica, de sua linguagem e/ou do seu poder renovador”.


Silas Correa Leite é exatamente isso; é assim, quem o conhece fica só sondando qual a própria criação a tirar da cartola de sua mente. Não vem fazendo sucesso por acaso. Não vem sendo entrevistado ou sendo reportagem na chamada grande mídia porque escreve água com açúcar. Muito pelo contrário. Como ele tem apenas 57 anos, entre palestras, críticas sociais, ensaios e outros trabalhos em verso e prosa, não é de surpreender que o tal do “neomaldito da web” vire mesmo pop e cult, talvez entre para uma academia de letras, ou seja reconhecido por uma grande editora que banque sua obra de grosso calibre, porque é um escritor que tem muito o que produzir, criar, encantar.
-0-
Antonio T. Gonçalves
SP – E-mail: tudotito@zipmail.com.br

Calendário de Itararé - Poema




Calendário de Itararé

-No meu Calendário, na minha Folhinha
Que marcam e agendam o meu dia-a-dia
Eu vivo de sonhar... e fazendo poesia...
De estar na minha gloriosa “Itararezinha”...

-É sábado... é domingo... é feriado
Em que eu me preparo para embarcar
Itararé lá está na rabeira do estado
É a minha caipira Hollywood particular...

-Em Itararé eu me sinto em mim mesmo
Dentro do meu próprio encantário até
Porque no meu belo paraíso, Itararé
Bolinho de Piruá, dolé, pão de torresmo...

-Entra dia, sai dia, e eu me projeto
Estar na minha aldeia, meu rincão
Lá na minha terra plantei meu coração
E sempre a sonhar que estou lá, poeto...

-Vou marcando um xis no calendário
A sexta, a segunda – as benditas férias
Entre boêmios, em casa; as pilhérias
Minha estância boêmia é meu encantário...

-Os amigos todos sabem quando vou viajar
E ficam me vendo alumbrado, sacando
E então notam os meus olhos brilhando
Para os braços de Itararé eu vou voltar...

-Até poder, finalmente, um bendito dia
Aposentado, bem de vida, vencedor
Definitivamente ir para Itararé, meu amor
Com a alma encharcada de luz e poesia!
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Silas Correa Leite – Poema Escrito em Samparaguai
Site: www.portas-lapsos.zip.net
E-mail: poesilas@terra.com.br
www.artistasdeitarare.blogspot.com/

CINZAS - DEPOIS DO CARNAVAL DE ITARARÉ




CINZAS
DEPOIS DO CARNAVAL

-Depois do Carnaval
Nós nos sentimos tão de ressaca
Estropiados – talvez, sem máscara
No retorno à nossa vidinha merreca demais
De tentar parecer que somos “normais”

-Depois do Carnaval
Sem cerveja, fantasia, forfé
Já longe do Encantário, Itararé
A rotina do estudo e trabalho cotidiano
A esperar pelo Carnaval do próximo ano

-Depois do Carnaval
Com o Mestre Jorge Chuéri no Fronteira
Para a Festa de Momo nos divertir
Entre os Blocos Aliados da Cerveja, ou Shakesbeer
Porque além das Cinzas, precisamos prosseguir

-Depois do Carnaval
Samparaguai de novo engarrafada
Longe de Itararé, dura jornada
Jornada das Estrelas só mesmo em Itararé
Na boêmia, na seresta, no Carnaval, no tropé...

-Depois do Carnaval
Tirar a camisa do Bloco do Poetinha
Tão distante de nossa bela “Itararezinha”
E toma trabalhar... trabalhar... trabalhar
Longe de Itararé a vida é quase um não-lugar

-Depois do Carnaval
É sonhar com o Carnaval vindouro
Com a labuta nos arrancando o couro
Mas sabendo que o porvir será sempre, e é
Férias... Feriados... e Carnaval, em Itararé!
-0-
Silas Correa Leite, Santa Itararé das Letras
www.artistasdeitarare.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de março de 2011

CARNAVAL DE ITARARÉ

Musa Rosangela, Poetinha Silas, Mestre Jorge Chueri e Zunirzinho, no Carnaval do Clube Atlético Fronteira, Itararé, 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carnaval em Itararé, O Melhor da Região


Carnaval de Rua em Itararé




CARNAVAL DE RUA DE ITARARÉ E DEDICADO AS FAMÍLIAS

Consciente de que é dever do poder público manter viva as tradições e costumes de um povo, a Prefeitura Municipal de Itararé, mesmo com o “pé no freio” em termos de gastos, promove um carnaval popular aberto para a população, num lazer organizado e sadio.

O primeiro trecho da Rua Quinze de Novembro (Antigo calçadão) entre a Praça Coronel Jordão e a Rua Coronel Frutuoso será isolada para o carnaval. Sendo devidamente cercada e coberta, oferecerá quase mil metros quadrados para concentrar a folia.

Artisticamente decorada com temas carnavalescos, o local será palco para quatro noitadas de alegria e duas matinées para petizada, sob o ritmo de marchinhas e axé, por conta do eclético Grupo musical Tataco & Banda.

Com o tema “Itararé na folia - o carnaval da família” a Coordenadoria Municipal da Cultura prevê que mais de 15 mil pessoas passarão pelo local nestes 4 dias, encontrando muita organização e segurança, em clima de carnaval.

Um ponto para destaque, vai ser a abertura do evento, previsto para esta sexta feira (4), quando das 21 às 23 horas, haverá um show homenagem a uma forte tradição em Itararé, que foi a verdadeira fábrica própria de marchinhas carnavalescas, que todo ano, produzia músicas com temas da cidade e que explodiam nos salões do Fronteira, Primeirão, 13 de maio e outros.

Renato Antunes Soares, sobre o carnaval da cidade comenta: -”Além de atender o povo de Itararé com uma grande festa, vamos poder oferecer aos turistas presentes na cidade e que esgotaram as vagas em todos os hotéis, um carnaval de muito vigor na Rua XV e muito glamour no Clube Fronteira, que promoverá o maior carnaval de salão desta região do Estado de São Paulo.”


http://www.itarare.sp.gov.br/pmdi/index.php/de-itarare/991-carnaval-de-rua-de-itarare-e-dedicado-as-familias.html

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dia Internacional das Mulheres - Poema




Poema Para o Dia das Mulheres

Oito de Março de Todo Ano

MULHERES: nós as amamos tanto, pelo que eles representam e são
Pelo que elas valem; porque dão colorido elétrico às nossas vidas
Delas viemos; nos braços delas estaremos sempre plenos
E sem elas a vida sequer existiria...
Em prazer, esperança, encantamento e poesia...

Porque MULHERES são a plenitude da vida
A luz, a graça - a arte-criação nelas reunidas
E pelo afeto delas, de amá-las e sermos por elas amados
Nossas vidas se enternuram em aconchego e harmonia...

MULHERES: amar para entendê-las
Nos braços calientes delas também compreender estrelas
Mães, Musas, Irmãs, Sobrinhas, Artistas, Autoridades, profissionais e companheiras
A flor fêmea passarinheira
De nossas vidas; que vivemos para humanamente honrá-las
Na alegria, na tristeza, e principalmente no amor, na contenteza e na boemia...

MULHERES:
Todos os dias são dias delas, porque elas brilham; são pura encantação
Em barulhanças, acontecências e especiais afetos
Delas tentamos ser pelo menos pequenos príncipes prediletos
E elas são, não a rainha do lar, mas rainhas de todo lugar
E Divas, Musas - cheias de luz; e de tanto viver para amá-las
Nos fortalecemos a vida inteira; nascer, viver, amar e morrer por elas
Braços abertos, janelas abertas, almas portentosas, coloridas... belas
Estradas de nossas vidas que vivemos de sonhar e conquistá-las!
-0-
Silas Correa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br
www.portas-lapsos.zip.net - Santa Itararé das Mulheres Maravilhosas
www.artistasdeitarare.blogspot.com/
www.itarare.com.br