
Vou-me Embora para o Passado
Para o Amigo Basilio Verga
Vou-me embora para o passado
Lá está a minha Itararé alada, inteirinha
(Éramos felizes e ninguém estava morto)
Os vizinhos, os irmãos, a Vila São Vicente
E na pobreza sopa de fubá com couve rasgada
Vou-me embora para o passado
Toda a Rua 24 de Outubro cor-de-rosa
Minh´alma descalça “cerrindo”
Bola de capotão, calipiá, forfé
Eu era uma andorinha sem breque de Itararé
Vou-me embora para o passado
Bolo de piruá – o pessegueiro florido
Eu lia gibis do Capitão Márvel
Sonhava ser herói, poeta, e estou aqui
Saudade de Itararé em floração de lágrimas
Vou-me embora para o passado
Jeronça, Nelson, Tadeu, Ademar, Basilio
A mãe no fogão vermelho fazendo cequilhos
A aldeia natal tinha frondosos pinheirais
Belas sabiás de peito amarelo no lar and jazz
Vou-me embora para o passado
Banda Furiosa, Grupo Escolar Tomé Teixeira
O guri ranhento que vendia jornal O Guarani
Baile com o Nenê Som Seis no Clube Fronteira
Eu era um piá inocente e com amarelão ali
...............................................................................
Agora no futuro com a minha sozinhez
Quero minha Itararé antiga de novo – Chorei!
Em algum lugar do passado eu me fiquei
Tristices na alma – saudade rósea tez:
Quero de novo históriais do Tempo do “Era Uma vez”!
-0-
Silas Correa Leite, Santa Itararé das Letras, Cidade Poema
E-mail: poesilas@terra;com.br
www.portas-lapsos.zip.net
Para o Amigo Basilio Verga
Vou-me embora para o passado
Lá está a minha Itararé alada, inteirinha
(Éramos felizes e ninguém estava morto)
Os vizinhos, os irmãos, a Vila São Vicente
E na pobreza sopa de fubá com couve rasgada
Vou-me embora para o passado
Toda a Rua 24 de Outubro cor-de-rosa
Minh´alma descalça “cerrindo”
Bola de capotão, calipiá, forfé
Eu era uma andorinha sem breque de Itararé
Vou-me embora para o passado
Bolo de piruá – o pessegueiro florido
Eu lia gibis do Capitão Márvel
Sonhava ser herói, poeta, e estou aqui
Saudade de Itararé em floração de lágrimas
Vou-me embora para o passado
Jeronça, Nelson, Tadeu, Ademar, Basilio
A mãe no fogão vermelho fazendo cequilhos
A aldeia natal tinha frondosos pinheirais
Belas sabiás de peito amarelo no lar and jazz
Vou-me embora para o passado
Banda Furiosa, Grupo Escolar Tomé Teixeira
O guri ranhento que vendia jornal O Guarani
Baile com o Nenê Som Seis no Clube Fronteira
Eu era um piá inocente e com amarelão ali
...............................................................................
Agora no futuro com a minha sozinhez
Quero minha Itararé antiga de novo – Chorei!
Em algum lugar do passado eu me fiquei
Tristices na alma – saudade rósea tez:
Quero de novo históriais do Tempo do “Era Uma vez”!
-0-
Silas Correa Leite, Santa Itararé das Letras, Cidade Poema
E-mail: poesilas@terra;com.br
www.portas-lapsos.zip.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário