"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

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Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

BLOGUE ARTISTAS DE ITARARÉ CHÃO DE ESTRELAS

"Artistas de Itararé, Chão de Estrelas"

Contatos: artistasdeitarare@bol.com.br

Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

sábado, 29 de junho de 2013

DEZ MANDAMENTOS DA PATERNIDADE, silas correa leite



DEZ MANDAMENTOS DA PATERNIDADE...

De um Pai-Zoológico que é um Pai-Coruja na Gravidez a Dois


“O mundo mágico da gravidez recíproca, tem

comunicação secreta com a esperança que é

 é a inteligência da vida”(Silas e suas ‘siladas”)

 

 

01)-Renunciarás ao teu estoque de fralda geriátrica se preciso for, pelos novos cueiros, lenços úmidos e brinquedos mais estrambólicos e puros possíveis do teu herdeiro(a)

02)-Terás teu próprio e coloquial papo-aranha notívago interrompido para rapidamente feito um ‘gordoleto’ desmamado decolar a chuquinha ou o Hipoglós delezinho

03)-Aprenderás que cagão e mijão a partir de então, em casa, no teu reduto inexpugnável agora, só o novo rebento chorador sempre pendurado no troninho

04)-Não cobiçarás a barriga de melancia da patroa cor-de-rosa, a musa-vítima, até porque, falando sério, a tua barriga não vai parir nada nunca, porque é etílica e brahmosa com colarinho-godê espumoso

05)-Agora realmente deverás honrar teu filhote como elo sagrado de aliança de muito antes de ti para muito além de ti, uma bandeira que vem de ancestrais para preparação de descendentes futurais de tua prole, de teu clã, de tua família, de tua raça cósmica

06)-Finalmente terás todas as respostas às milhares de perguntas recuperadas que em silêncio maroto e revoltoso ficaste com um baita medo-rabo de cobrar de teu pai durão, nos idos de tua transviada juventude rebelde

07)-Não terás jamais verdade verdadeira, decisão perene, posição inquestionável, relógio, regra, muito menos o teu lugarzinho garantido na cama ou o teu espaço preferencial no sofá quadrúpede, muito menos espaços sagrados nos vãos da geladeira ou na cadeirinha privilegiada à beira da churrasqueira caseira. Teu herdeiro assumirá agora a tua importância nos teus limites sobrevivenciais, território e núcleo, e, ainda, cedo ou tarde, assumirá o teu pertencimento do controle remoto da televisão e a tua presença inexpugnável em frente ao teclado do computador que terás que deixar porque teu filho será o teu reino e reinado

08)-Deverás, finalmente, fazer as lições primárias de casa, avental verde-abacate, desde lavar, passar, cozinhar, lavar o banheirinho sempre com escorregadio 'cheiro de fedô' novo, descarregar o penicozinho com pelicanos azuis, usar o aspirador com zelo silencial que nenê qué naná; limpar catarro escorregadio em tudo quanto é lugar, e ranho viscoso-lesma em espaços dos mais inapropriados e impossíveis, talvez até mesmo de alguma forma ou de outra terás que menstruar, por assim dizer, enquanto a formosa pedaçuda rainha do lar, tua mulher amada toda fofona, com teu noviço príncipe peidorreiro assumirão territórios e particularidades pertinentes e no entorno, dando a mãe feliz e garbosa ainda o goró gordo dos peitos cheios como mamãos para o baby comilão e cagão, teu filho-júnior-continuação; continuação do amor de ti, da fé de ti, da luz de ti, do DNA de ti lavrado em amor, cromossomos e defeitos de igual para igual...

09)-Perguntarás, então, cismando e pensador, com ciúme ou detravessado de doces saudades antigas até, a cada arroto azedo da criança, a cada pum-fuzilo expropriado, a cada vomitozinho-hulk, a cada mal cheiroso desapego de desarranjo da flora intestinal do ‘estrelo’ no seio de família e do lar, habitando serelepe e brilhante  lugares e horas inusitadas, como é que a tua maravilhosa e gigante Mãe suportou de igual tudo isso o mesmíssimo de ti, sem tirar nem por; por te amar desde a concepção até os enjoos da gravidez acentuada, terminando num parto em que entojado saíste berrando como um gordo pacote de sete quilos, chorão, cagão, mijão e grude com a honrosa mãe da barriga de onde foste gerado e vieste. Santa Mãe de Deus!

10)-Finalmente, bendito fruto de PAI inaugurado, serás árvore e rio, serás palhaço e rei, serás dono e joão bobo, serás provedor e guardião, serás luz e música, serás bailarino e ermitão, serás filósofo e aprendiz, serás o filho de ti mesmo e a patroa-mãe de tuas redondezas, serás lágrimas e estrelas, serás fraldinha e chupeta, serás talco e chá de camomila, leite e deleite, barriga e luz, raiz e deserto, palco e camarim, pai e protetor, anjo e cobrador, oração e referencial, professor e aluno, serás, FINALMENTE, então, meu querido filho, meu prezado amigo, um verdadeiro Homem, mais, muito mais, serás muito além de ti e em ti mesmo, um belo exemplar bem apurado de

PESSOA - QUE QUANDO FOI PAI, FINALMENTE APRENDEU A VERDADEIRA LIÇÃO DE SER...

SER HUMANO!

-0-

Cyber Poeta Silas Correa Leite - Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes

Texto da Série “Desperto Ninguém é Normal” - E-mail: poesilas@terra.com.br


 

 

 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

VINTE CENTAVOS - O DIREITO DE SE INDIGNAR




0,20 – Todos Têm o Direito de Se Indignar




“... Há criticozinhos-daslu, mal amados, ou não

Todos eles com roupas de grife, sprays e energético importados na mão

Não sabem o que acham que sabem, e assim lambem sabão

A ditadura de seus pais não lhe ensinou antiga lição

São quase todos iguais, brancos de braços dados ou não

Mas falta pobre, preto, favelado, operário nessa construção

De trabalhar pela pátria emergente e sonhar uma nação...

(Paródia Para Não Dizer Que Não Falei de Flores, Geraldo Vandré)





Num regime democrático todos têm o direito de criticar

Num regime ditatorial; mais do que nunca, o direito de se indignar

Pois uma resolução da ONU prevê que o povo se volte armado contra seus ditadores de penicos na cabeça e armas na mão

Que democracia é libertária sem inclusão social

Em que a tendenciosa mídia amoral faz a cabeça de incautos, mal informados, mal formados como cidadãos

E denuncia sem provas, sentencia sem trânsito em julgado

Aliando-se a agiotas do capital estrangeiro que quer um Brasil rico só para ricos; modelito inumano made in Samparaguai, o Estado Máfia

E provoca revolta de inocentes inúteis com sonhadores no mesmo refrão

Alguns criticozinhos-daslu que vão na onda porque é moda

E o medo desse Brasil emergente além de ter criado monstros, criou amebas, filhotes dos new-richs das privatizaçoes-roubos

Infiltrados, diferenciados, baderneiros, aproveitadores e, sim, críticos legítimos na ordem unida de rebeldes com causas e efeitos

Alguns quase noias de bandeiras na mão, roupas de grife, energético e sprays importados

Filhotes de uma elite que de uma hora para outra quer mudanças para voltar o antro anterior

Que derrubaram Collor e elegeram Maluf e Serra dez vezes piores

E agora choram por VINTE centavos

Quando não pararam São Paulo e o Brasil quando quebraram o país e venderam a Vale do Rio Doce a preço de banana

Ou quando o PCC fez Samparaguai refém; de bandidos matando policiais e policiais explodindo cofres de bancos

Ou de Professores em São Paulo ganhando salário de mendigo e não têm vinte centavos de aumento por quase 18 anos

De um cínico estado mínimo que fez do estado mais rico do Brasil

O impune estado mais corrupto do Brasil

Um Carandiru a céu aberto

Um Pinheirinho a céu aberto

Uma Cracolância a céu aberto

E nunca teve passeata, protesto, critica, nem por muito mais do que vinte centavos...



VINTE CENTAVOS

-Claro que não é apenas por vinte centavos

-Todos têm o direito de se indignar

-Claro que se unem sonhadores, incautos, boys com abóboras selvagens, cachorras enrustidas e lá vai a massa de manobra toda em pompa

Mais de uma semana sem trabalhar; brancos, ricos, alunos da USP, partinhos de aluguel, infiltrados

Cadê os mestiços, pobres, favelados, negros, ameríndios, migrantes e imigrantes latinos ilegais

Estão trabalhando - São Paulo não pode parar - por algo mais do que vinte centavos, no neoescravismo da terceirização inumana de Sampa

Enquanto a cidade sitiada, a situação pilhada, e um governador banana por dezoito anos no poder, incompetente e eleito por um morto

Tem medo e não sabe o que fazer de seu medo-rabo, feito um Pinóquio de Chuchu.

O povo na rua sem saber direito o que fazer do que faz com direito pleno – os moradores de rua assustados

Mais as patricinhas e mauricinhos de criticozinhos-daslu arrotando o ódio guardado desde muito tempo em viagens à Disneylândia

Filhotes de tucanos, de fascistas, da burguesia, da elite, dos diferenciados de Higienópolis e do Morumbi; e alguns sóbrios e éticos pacifistas, sonhadores sem chão

Um quase-povo-vinte-centavos na mistureba entre os que depredam ônibus, saqueiam lojas, quebram instituições

E não sabem o que fazer do que sabem, ou do que pensam que sabem, achando que são o que não são – vão na aleluia do roldão

Cérebros barrinhas de cereais de vinte centavos

Camelôs de si mesmo que não sabem do narco-contrabando informal que manda em Sampa entregue às moscas

Corrupção endêmica institucionalizada em todos os níveis – impunidade por atacado, capital latino-americana da corrupção

Com suas máfias do lixo, do transporte público, do Roubo-Anel, das privatarias, dos pedágios-quadrilhas

E que ficaram quieto quando o pior acontecia e eles alienados pela mídia amoral

Agora brigam sem saber para quando, para onde, como enrustidos sonhadores inocentes inúteis compondo a banda podre de parte de uma manada cagando godê

Ai de ti Samparaguai, o Estado Máfia!



Uma perua Tiazinha ameba que arrota Miami e cheira esgoto diesel

Logo grita Fora Dilma - porque é uma mulher mal amada e infeliz e nem sabe direito o que é amor e prazer, sua falta de orgasmo é cheia de mágoa no lado b de sua insensibilidade

Um tio fala que a canalha de 64 espia voltar ao poder

Sem sacar que os podres que herdamos deles, as sequelas, são desse mesmo militarismo incompetente, senil, decrépito e corrupto no processo histórico

E querem comparar seis meses de Haddad com 18 anos do Pinóquio de Chuchu que deverá ser canonizado pela Opus Dei da idade das trevas

Porque de sonhos, ideologias e conhecimento lógico sequencial de política, historia e economia

Mal sabem uns míseros vinte centavos

Corruptos e ladrões de São Paulo gritam: chega de roubalheiras

E roubam, glosam, só em SP, 80 bilhões de Imposto de Renda são roubados por ano...

Porque estão na pior oposição da história da república

E só sabem o que dá no open doping da globo filhote da canalha de 64

Partidinhos-currais de aluguel vão à mídia televisiva e gritam por mobilização rastaquara

Pendurados em antros de escorpiões palaciais com altos salários de autarquias-fantasmas

Moralistas de cérebros de galinhas e consciência de vinte centavos

Enquanto a realidade é outra, a verdade é outra

E há atravessadores, aproveitadores e racistas entre os infiltrados, baderneiros e filhotes de Médici, Maluf, FHC ET caterva

Operacionalizado o que acham que é rebelião, o que é democracia, e entre os que são leais e são verdadeiros

Os que querem o país quebrado de volta, para que o capitalhordismo americanalhado made in Samparagui, o Estado Máfia

Volte ao poder e se alie à ALCA, e o país continue ilhota da América Rica das Estrelas de Sangue



Hino Nacional? Cantam no Metro mais caro do mundo

Obras faraônicas superfaturadas - por isso não saíram às passeatas não criticaram, não foram rebeldes, não se doparam nessa intenção.

Com seus cérebros Vinte Centavos e seus conhecimentos alienados entre verdades inventadas e mentiras repetidas à exaustão

Para que acreditem e marchem sem saber pra onde ou quando ou sim ou não

Caminhando e cantando e seguindo a canção

Branquinhos com suas roupas de grife, seus sprays importados e energéticos na mão

Com os assustados operários, pretos, pobres, favelados, passageiros de ônibus depredados assistindo a estranha e branquela procissão

Sem saber o que são aquilo. O que é aquilo – vinte centavos não

Não querem dar sua cota de dor, aos filhinhos de papai na contramão

E não são vinte centavos: são a sofrida maioria da população!



-0-



Cyber Poeta Silas Correa Leite

E-mail: poesilas@trerra.com.br

WWW.portas-lapsos.zip.net

Site de Poesias: "OS E-BOOKS DO CYBER POETA SILAS CORREA LEITE" (Cyber Poeta Silas Correa Leite)

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sábado, 8 de junho de 2013

DOROTHY JANSSON MORETTI E O SEU NOVO LIVRO


Pequena Resenha Critica

Instantâneos, de Dorotthy Jansson Moretti
A Poeta Que Também Tem uma Prosa de Doces Memórias

“Só pela arte podemos sair de nós mesmos”

Marcel Proust

Falar da portentosa literatura em verso e prosa da professora e escritora premiada Dorotthy Jansson Moretti, é entrar numa praia vasta de tantos sóis, auroras e crepúsculos, prelúdios e paletas que os próprios méritos curriculares dela já endossam literalmente como doces memórias de um tempo chamado longe, lembrança de momentos, pessoas, alegranças e lugares...

DOROTHY  JANSSON  MORETTI Nasceu em Três Barras, SC, indo morar na cidade de Itararé, SP, aos dois anos de idade. Fez o Curso Primário no "Grupo Escolar de Itararé", hoje chamado "Tomé Teixeira". Continuou os estudos em Castro e Londrina, PR, onde paralelamente lecionou Inglês, graduando-se posteriormente em São Paulo, Capital.

Começou a escrever poesias aos dezesseis anos, fazendo acrósticos em álbuns de recordações de pessoas amigas. Esporadicamente  escrevia artigos para os jornais "O Itararé"(extinto), Tribuna de Itararé e para  "O Guarani". Mudou-se para Sorocaba, SP, em 1956, e nessa cidade publicou durante algum tempo, poesias e crônicas nos jornais locais   "Cruzeiro do Sul", "Diário de Sorocaba" e "Folha de Sorocaba" (extinto). Em 1970 mudou-se para a capital de São Paulo, tendo lecionado Inglês em cinco escolas dessa cidade: No "Colégio Anglicano de Santo Amaro", no "Ginásio Estadual de Vila Leopoldina", no "Colégio Estadual Profa. Marina Cintra", no "Colégio Estadual  Amadeu Amaral", e no "Instituto Mackenzie", onde se aposentou em 1987. É Sócia Honorária da Academia Sorocabana de Letras, pertence à Academia Petropolitana de Poesia "Raul de Leoni", à União Brasileira de Trovadores, e à Casa do Poeta  "Lampião de Gás" de São Paulo, da qual foi Secretária Geral no biênio  1987-1988, bem como do jornal poético da Casa, o "Fanal", onde continua escrevendo poesias e trovas.  Publica, ainda hoje, crônicas e poemas nos jornais de Itararé “O Guarani” e “Tribuna de Itararé”. Tem poemas publicados em jornais, revistas e antologias de alguns estados brasileiros. Participou de inúmeros concursos, alguns internacionais, tendo recebido troféus e diplomas na capital e no interior de São Paulo, e em várias capitais e cidades de outros estados. Recebeu Medalha de Honra ao Mérito no Colégio "Amadeu Amaral", da capital, por ter feito a letra do Hino dessa escola, bem como  o histórico e a poesia em comemoração aos setenta anos de sua fundação, em 1979. Recebeu Diploma de Honra ao Mérito, de Poeta do Mês e de Musicista , na Casa do Poeta, onde colaborava nas reuniões lítero-musicais, declamando poesias, cantando e tocando piano.

Recebeu ainda da Casa do Poeta de São Paulo, diploma e medalha de Sócia Benemérita  "Por seu importante destaque como benemérita defensora da cultura e difusão das Artes Poemáticas" (dizeres textuais do diploma), honraria que muito a sensibiliza. Mudou-se em 1989 para Curitiba, PR, e nessa cidade publicou seu primeiro livro, "Frasco Vazio", pequena seleção de algumas de suas trovas premiadas. Em parceria com o Maestro Gerson Gorski Damaceno, fez a letra do Hino a Itararé, lançado a 28 de Agosto de 1989, como hino oficial da cidade. Na mesma data, aniversário de Itararé, recebeu seu Título de Cidadã Itarareense.  O Elos Clube de Itararé (Comunidade Lusíada Internacional)  concedeu-lhe Diploma de Sócia Honorária, títulos ambos, que muito a sensibilizam e dignificam. Em 1995 voltou a residir na cidade de Sorocaba, SP, onde, no ano  2000,  publicou um livro de sonetos intitulado "Folhas Esparsas",  do qual  em 2006 fez uma 2a. edição;  no ano 2002 publicou um livreto intitulado "Trovas ao Vento”, e em 2006 um outro também de trovas, intitulado  “Chá da Tarde”, que lhe valeu, em 2007, na categoria Poesia, o “Prêmio Anual Sorocaba de Literatura – Categoria Poesia”.    Dorothy ganhou dezenas de outros prêmios de renome, diversas Menções Honrosas, Menções Especiais, ganhou também dezenas de importantes concursos de Trova
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Pois todo esse nada breve preâmbulo, tendo em vista um espetacular currículo fora de série, aqui até resumido, fez parte da participação dela, a Literata Premiada Dorotthy, com causos, historias e crônicas, da Primeira Antologia de Prosa de Itararé, por mim idealizada e editada pela All-Print(SP), o livro ASSIM ESCREVEM OS ITARAREEENSES, quando ela nos honrou com sua maviosa participação. Assim, quando recebi um exemplar de seu belo e novo livro INSTATÂNEOS, Editora Dialeto, Edição 2013, com um magnífico trabalho-técnico-editorial  e belo prefacio do Poeta, Trovador e Conferencista, Thalma Tavares, fiquei muito feliz com a oportunidade de graciosa leitura dessa literatura de primeiro quilate.

O novo livro INSTANTÂNEOS, em bela edição de 160 páginas, tem mais de cinquenta retratos de apanhados de memórias da Dorothy, numa leveza de narrativa que parece que a autora toma o leitor pela mão, e vai contando causos, acontecências singulares, relembrando, tecendo parágrafos, prismas, barulhezas e sacadas de memórias que com sua arte de bem narrar, encantando e cativando, toca o leitor. Ah, a poeta premiadíssima também proseia em alto estilo. Desde muito menino que no meu rincão de Itararé-SP, Santa Itararé das Artes, Letras, Músicas e Imagens, que a conheci, e soube-a declamando poemas, cantando, tocando piano, atriz talentosa, de tradicional família de Itararé, quando fui amigo de seu clã, de seus sobrinhos e amigos admiradores, me tornei seu fã, porque, além da bela e brilhante personalidade de Itararé, um coração de ouro e um talento fora de série, agora também revelado nesses instantâneos, livro com belas imagens e ótimo trabalho editorial, como fotografias de sua sensibilidade colhendo frutos de um tempo chamado longe, retratos de um povo, um lugar, saudosas lembrança que ela nos proseia com garbo, em alto estilo e todo poético nas contações.

Dorotthy é isso: A professora, a pessoa, a artista. Instantâneos é mais um grande livro dela, entre tantos, e a apresenta proseadora de particularidades, imagens e palavras, sentimentos e a qualidade técnico-narrativa de quem sabe o que conta, de quem coloca a alma no que cria, valorando a arte de escrever, o que pincela com sua luz de criadora de mão cheia. Bravo!

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Cyber Poeta Silas Correa Leite
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