"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

"Artistas de Itararé, Cidade Poema"
Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

BLOGUE ARTISTAS DE ITARARÉ CHÃO DE ESTRELAS

"Artistas de Itararé, Chão de Estrelas"

Contatos: artistasdeitarare@bol.com.br

Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

NOTÍCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ITARARÉ: :: Vereador Sandro busca ajuda para exploração de água e esgoto ::

REPASSANDO
Denúncia
SABESP CONVENTE COM A CORRUPÇÃO EM ITARARÉ?
A SABESP QUERR ASFALTAR RUA HISTÓRICA DE ITARARÉ QUE NÃO PRECISA DE ASFALTO, VISA COBRIR PARALELEPÍPEDOS CENTENÁRIOS, ACERVO HISTÓIRICO DA CIDADE HISTÓRICA
-O que realmente está por trás disso? Quem vai ganhar por fora com isso? Quanto cada parte envolvida espera levar de vantagem ilícita com esse despropósito amoral?

Era de se esperar que uma empresa como a SABESP, pelo nome da empresa e devido respeito aos acionistas, deveria honrar seus compromissos, fazer a coisa certa, pagar suas dividas, tudo de forma transparente e, ainda mais, ligada a políticas coletivas idôneas mesmo, sempre pautando pela ética nas relações com administradores do interior do estado, nunca em atos duvidosos, atitudes e relações suspeitas, muito menos ligadas a condenados corruptos políticos de cidades em que a corrupção impera e a impunidade ainda sonha com uma justiça atuante, determinada, talvez com a ajuda do grupo chamado GAECO, ou mesmo com uma Força Tarefa da Policia Federal agindo no município.
O prefeito de Itararé, envolvido em corrupção das grossas, com comissões de inquérito correndo, com o juiz decretando seu afastando e estando o processo subjudice, e, estando a SABESP em dívida antiga e notória com o município carente, tendo feito finalmente (divida antiga) um aterro sanitário que está sendo questionado por uso indevido de materiais perigosos, sendo cobrada na Câmara Municipal de Itararé pelos Vereadores Sandro Heleno, Cristhina Ghizzi e Dr Willer, entre outros, em fez de agir de forma correta e depositar em juízo o alto valor de há muito devido, em vez de pagar suas contas para que a prefeitura possa usar o dinheiro de forma honesta e com fito sócio-ambiental, lamentavelmente fez uma espécie estranha e suspeita de “acordo de bastidores” (para dizer o mínimo), pactuando que iria “dar de presente”(...) o asfalto da rua principal da cidade, a Rua São Pedro, tradicional com seus paralelepípedos quase centenários, rua bela que não precisa de asfalto, e quando a própria acidade como um todo, também na atual gestão está abandonada, cheia de buraco, feia, e quando a SABESP, se se valesse de bom senso e idoneidade prática e funcional ajudaria a cuidar de outras área da cidade, inclusive dos desmandos estéticos, urbanos, a própria periferia carente precisando, do que esse estranho, suspeito e contraproducente “asfaltamento” (falso) do que não precisa ser realmente ser asfaltado, é gastar dinheiro em vão...
Corruptos e ladrões da cidade, antes, em todas as esferas, tentaram “asfaltar” (cobrir com uma manta mas cobrando o preço de uma caríssima estruturação toda), e iriam repartir entre eles o quantum entre o custo real e o custo forjado, tendo ocorrido denúncias e as máfias e quadrilhas não consumaram o roubo, o acordo, o rombo, o desvio do erário público, precisava agora que a SABESP que deve ter um nome para zelar, entrasse nessa situação, se envolvesse nesse problema, em momento de suspeita corrupção em Itararé, fazendo o que não precisa ser feito, tudo muito mal explicado, não se sabendo porque não fez antes, porque não pagou o que devia, porque está se envolvendo nessa falcatrua, por assim dizer, agora, de reformas que não vão reformar nada, talvez desvio de verba, todos ganhando, menos Itararé, certo? Vergonhoso.
Ivan Sobral de Oliveira em fotos nos jornais de Itararé, reunido numa boa com um prefeito que está sendo investigado, Antonio Tadeu Gurgel Mendes no meio, entre outros servidores da SABESP que deveriam defender o nome da empresa, não fazerem alianças espúrias, suspeitas, endossando o erro, o errado, ao lado de um prefeito que pode novo ser cassado a qualquer momento e eles correrem riscos, a empresa também, em implicações-juridico-criminais. O que a SABESP realmente sabe, o que realmente quer? A alta direção da empresa sabe o que realmente o corre por trás, na verdade, nos bastidores, quem vai ganhar e quanto para cada um, já que a cidade perde, o município perde, a ética perde, apropria transparência?
Asfaltar uma Rua que não precisa de asfalto? Quem é que vai ganhar com isso? Por que SABESP não fez o que deveria ter feito antes, ou não pagou as sanções devidas, ou depositando o quantum em juízo? Que negociata suja é essa?
MGLARANHA
Jornalista, Publicitária
mglaranha@bol.com.br – Maria da G. L. M. Aranha

sábado, 17 de setembro de 2011

O Povo de Itararé Contra a Corrupção em Itararé







Corrupção em Itararé-SP, Corrupção e Impunidade em São Paulo, Capital e Estado, Corruptos do Brasil desde 1500






Agindo no microespaço contra a histórica corrupção sistêmica desde 1500 e a impunidade generalizada como em Itararé ou mesmo em SP (blindada pela midia corrupta tipo Veja, Estadão, Folha Rede Globo), podemos a médio e longo prazo então criticarmos e mudarmos a corrupção no macroespaço. Itararé na rota certa. A batalha é nossa mas o povo é a razão. Sempre haverá Itararé!


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pequena Fortuna Crítica de Silas Correa Leite, Primeiro Rascunho e Resumo

Literato Silas Correa Leite, de Santa Itararé das Letras, Entrevistado pela Jornalista Márcia Peltier, Rede Band, Programa Jornal da Noite, Momento Cultural, Estúdio Rio deJaneiro




Pequena Fortuna Crítica – Silas Correa Leite


1.Álvaro Alves de Faria, Jovem Pan, após Entrevistar o Escritor Silas Correa Leite

“Silas Corrêa Leite é um poeta criativo. A sua narrativa é de uma linguagem de hoje. Sua construção poética começa pelo título do livro ‘Porta-Lapsos’ (Poemas). Um poeta que sabe desse oficio de escrever poemas com uma linguagem poética cativante”

Jornalista e Poeta Álvaro Alves de Faria, Rádio Jovem Pan de São Paulo, Fragmento



2. Ana Carolina Xavier, Fragmento de Resenha Crítica, CMI Noticias,

“Quem lê Silas Corrêa Leite jamais esquece. Adora sua loucura-lucidez, seu talento e estilo todo próprio de dizer na lata o que lhe cabe como metáfora”

Ana Carolina Xavier, Jornalista, CMI Noticias, São Paulo



3.Sobre CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos, ALGUNS SÍMBOLOS DA PERPLEXIDADE

O título, sumamente concreto e substantivo, impele ostensivamente para zonas sensoriais e pictóricas. No entanto, “Campo de Trigo com Corvos” não é mera reprodução do quadro de Van Gogh onde o trigo, amarelo, eivado das chamas loucas do pintor, escorraça de seu seio o bando negro dos corvos. No livro, muito para além dos afugentados, corvos há que permanecem pairantes ou, mais ainda, baixando ao rés do solo jogam-se contra as pessoas provocando a clivagem. E esta fórmula aproxima os textos de uma realidade mais humana(...). Mas, na arte de contar estórias, e é um pouco do que se trata aqui, o texto recorre globalmente a técnicas específicas da pintura. Designadamente, dos seguintes modos: Os fatos sucedem-se em tom linear, contíguos ou adjacentes, em direção a um desfecho, previsível ou não, podendo-nos apropriar neste caso da imagem do rio que decorre e atravessa a paisagem rumo à foz. A disposição da narrativa procede à colocação ou disposição de cenas paralelas, quadros que se encostam na vertical, ou na horizontal, às vezes na diagonal. Lembrando um pouco os vitrais medievais que ainda hoje se encontram nas catedrais. Postado na posição do personagem, o narrador reavém e sintetiza em frases-cristais largas faixas de vida transcorrida. São parágrafos breves, como riscos impressionistas e apressados, que intentam ou ensaiam remover um vulto de episódios para um mínimo centro, na vã tentativa de os aprisionar.(...). Por outro lado, mais do que abordagens textuais que imitam técnicas fílmicas ou de vídeo, nota-se um apropriar de materiais atinentes ao teatro. Desde logo, na encenação criteriosa e fiel de palcos que suportam os personagens, a reconstrução de sítios, locais, ambientes ou atmosferas.(...) Alguns títulos, algumas frases, preparam para ocorrências posteriores do conto. É uma espécie de levantar do véu, destapar de roupas femininas, jogo de sedução e permeio. Que muitas vezes pode desaguar num dos recursos anteriores, anulando ou aparelhando os efeitos: o imprevisto. Mas, o mais robusto de todos os recursos é o golpe-de-teatro. Repare-se que a própria palavra de que vimos falando integra a nova palavra, esta, aliada a golpe. Quando tudo se encaminhava no rumo certo, quando a rotina ou a monotonia se estavam solidificando, eis que de supetão tudo se desmorona, tudo se transtorna, ficamos submersos nas estrias que estouraram sobre nossas cabeças, fica tudo de pernas ao ar, a mesa, a casa, o livro, o corpo, a mente. Apesar de usado e abusado, o conto produz-se hoje em doses avulsas. A despeito de sua condenação, final da história e seus componentes-trave: narração, tempo e espaço, decretados pelo noveau-roman(...). Não basta hoje dispor magnanimamente da arte de contar. Não basta, como a Silas Corrêa Leite, ser um domador de estórias. É condição, ainda e nomeadamente, inventar histórias, seu entrechocar, prover à invenção de uma “história nova(..) Existe a história que é canto, beco e síntese(...). Existe a história que se traduz inteira e integral (...). Existe a que se senta na paragem, recusa avançar de momento e aguarda o porvir(...). Existe a história que se metamorfoseia em lenda, veste-se mágica, irreal (...). Existe a história contida, espelho de deserto dos tártaros, com tempestade iminente mas que não desaba em “Campo de Trigo com Corvos”. Mas todo livro é ou pretende ser uma obra literária. E é só isso que importa. Obtê-lo, consegui-lo, é todo o mérito e o valor acrescentado possível. Também aqui se obteve largamente esse desiderato. Observemos alguns dos meios. Ou fins. Deitando mão de uma linguagem que, afora o popular, o linguajar, a gíria, agarra os elementos específicos de dialetos, sintaxe indígena, eivando a escrita de vocábulos originados do tupi. Exercitando uma experiência genialmente rasgada noutros países de língua de expressão portuguesa por Mia Couto e Luandino. Dando o braço à metáfora, à imagem em novos moldes, revitalizando os textos. E desse modo obtendo o viço, a chispa, o engaste de muitas frases. Alongando a metáfora, expandindo-a, cingindo-a a personagens inteiros ou à globalidade do conto. Metáfora que se transforma em alegoria (...) E neste particular merece realce a intensa e não pretensa construção de novos vocábulos. Fruto de tentativas ou abordagens díspares. Usando a colagem, a composição, errônea em aparência mas sempre imprevista, como no caso de “esposa-vítima”, “vento-coisa”, “nuvem-lesma”, “instante-trevas” ou “lebre-dor”. Recorrendo à síncope, como se verifica em “marra” e “garra”. Provocando a junção, de que poderemos enunciar “enfebre”, “nágua” e “cinzazul”. Adstringindo a preposição, prefixada, em “de-vereda”, “de-assim” e “de-primeiro”. Neste campo, de trigo literário, em que muitas letras são corvos, entendo que o mais subtil e profundo recurso resulta do germinar de vocábulos novos, que estimulam os acordes da sintaxe, da fonologia e da morfologia. Realizando cambiâncias, muito pouco vistas e nada pouco inesperadas. Ousando obter o substantivo a partir do verbo, do adjetivo, ou mesmo do próprio substantivo. Obtendo ligas que só ao alquimista são permitidas (...). Do inúmero número de vocábulos em que se verifica um processo de alteração da categoria sintática, ou manutenção sintática por força de novo vocábulo, quer por ação da base quer do derivado, topamos estas nominalizações deverbais: “acontecência”, “havência”, “pertencimento”, “andação” ou “conhecença” (...) Recuando: perante o impasse da estória, notória se torna a premência da exploração de técnicas e moldes e dados inovadores. Porque não basta à ficção reproduzir a realidade ou ser espelho do real. Isso já se fez ou é horta de outras artes. Da perícia autoral depende a superação do real. Mais: a sua subversão(...) E já que entramos na corrente, deveremos referir a mais ousada ousadia presente neste livro. Algo que apelidaríamos de transrealismo. Obter do texto a superação do real, a sua mistificação, submeter e soterrar normas, o erigir de um outro real. Falávamos de artes plásticas. De artes cênicas. De linguística. E, sobretudo, de arte literária. E corrente. Literária, claro, mas não só. Tudo muito apreciado. Mas então, e a vida? Porque é o sangue dela que muitos pretendem, ou preferem ver escorrer das letras dos livros. Diria: Existe, como metáfora da terra, e dela, a vida, um extenso campo de trigo. E pequenos pontos negros no meio do trigo, os corvos. Este é o palco, é aqui que tudo decorre. Com o sol por testemunha ou sob o céu noturno. Os pequenos pontos negros por vezes exaltam-se. Rebelam-se. Ficam loucos. Pode dar na destruição de todo o enorme campo. De trigo. E é assim que a vida se eleva (mesmo quando derrubada). Porque ela é em simultâneo
Luz e escuro
Branco e negro
Gozo e dor
Água e fogo
Campo de Trigo e Corvos.

Antero Barbosa – Literato de Porto, Portugal (Poema, Ficção, Ensaio). Licenciado em Estudos Portugueses, Diretor de Escola de Ensino Superior. Crítico Literário, autor dos livros “Contextos” (Contos) e “Ramos e de Repente (Poemas). Prêmio de Poesia Brétema, 1990, e Prêmio Trindade Coelho, 2005.



4. Porta-Lapsos – A Poesia de um Neomaldito do Reino da Net, Resenha, Fragmento

Quem conhece a capacidade produtiva do Poeta e Ficcionista premiado (e tachado de o “Rei da Web”) Silas Corrêa Leite, fica só cismando quando sabe que o escritor de raríssimo talento vai lançar um livro de poemas, que o trabalho literário é denominado “Porta-Lapsos” e que, começa sim, com esse nomaço que, de cara é mesmo um achado e tanto de título, muito bem (novamente) sacado pelo famoso e pop (e cult?) neomaldito da Internet. (...) Mas isso não é nada, perto do que ele pode e faz e cria, apronta estupendamente, com uma lucidez e vivacidade fora do comum. Escreve poemas, contos, microcontos, artigos, críticas, ensaios, letras de rocks e blues, e tudo isso depois de trabalhar 12 horas por dia, em dois trampos, e ainda ter que dormir e tomar umas & outras que ele é um cervejólogo de marca maior. Não é possível? Taí o osso da minhoca: ele ainda estuda, lê pra caramba, ama os parentes, é adorado pelos amigos, tem até um leque de bem eleitos cobaias leitores virtuais e um elenco fixo de babões da trupe “Leia Silas”.(...) O melhor elogio que ele sempre recebe e muito é: Silas, você não existe! Virou uma lenda. Maldito, modo de dizer. Elogioso. Eclético, polivalente, multimídia e vai por aí o mito. E ainda bom de trocadilhos, de causos, de humor. Faz orelhas de livros, prefácios de livros (...) Você pesquisa o nome dele no Cadê ou Google e vê como funciona a ferramenta virtual buscadora. Como é que pode? Ele diz que gosta mais de escrever do que de existir. Surto? Corre lendas sobre ele pelo mundão da Internet. Curiosidades, invencionices, mentiras, pajelanças. E sua Estância Boêmia de Itararé chega a ser tão popular como Compostela, Dublin, Jerusalém, Israel. Fanatismo puro. Tudo está lá, tudo é lá, o céu pode esperar. Alguns pregam (mentem): O Silas Corrêa Leite não existe. São vários escrevendo por ele... Porta Lapsos é um mosaico de seus vários poemas (e estilos) em recolhes de quase 35 anos, contendo haicais lindos, mantras maviosos, versos brancos em preto e pranto. Muitos deles publicados em antologias do Brasil e do exterior. Quer mais? “Ser poeta é a minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido”. Esse poemeto é a assinatura-telúrica dele. O que esse E.T. está fazendo aqui? Porta-Lapsos tem a coragem de ser bonito-simples, de ser corajoso-contemplativo, de ser uma antologia de si mesmo. E o danado ainda conta palha de auto-exilado em Sampa: “O relacionamento meu com Itararé é sempre lírico-meditativo, e quero a minha estância boemia impressa na consciência do mundo, para alegrar a rudeza pegajenta do mundo”. Esse é o Poeta Silas Corrêa Leite, um crítico social, um jornalista comunitário, um teórico da educação, um ousado que sabe que “palavras inocentes são insensatas”(Bertold Brecht). Por isso é perigoso para o sistema dos podres poderes. Nessa desvairada marginália de Sampa ele pinta e borda, ruge e apanha, critica e chuta o pau da barraca, é processado e blefa, faz das tripas coração, com seus cantares de amor & de escárnio, sendo uma espécie de Homero querendo sempre voltar para casa, tirando poemas do lodo inesgotável da condição humana. Jean-Paul Sartre se reafirma em Silas Corrêa Leite: “Escrever é uma atividade essencialmente ligada à condição humana(...): é o uso da linguagem para fixar a vida” Vejo-o na trajetória de uma espécie tropical de Christian Andersen, só que escrevendo sobre o pântano dos adultos, com sua ficção-angústia, sua angústia-vívere, seu desmanche íntimo, feito um peregrino com suas sandálias de humildade. Quando você o lê com máxima atenção, tudo dele, tudo o que ele escreve, tudo o que ele verte, você passa a respeitar o cara e, pior, ter medo que ele pare de se pôr pra fora, de escrever a alma humana confundida nesses tempos tenebrosos que ele desafia, enojado, feito um arauto da dor de resistir. É isso aí: Porta-Lapsos. A cara e a coragem de ser bonitamente apenas isto nesse livro: poeta ele mesmo pela própria natureza. Ai de nós!

Fragmento de Resenha Crítica de Porta-Lapsos, Poemas, Editora All-Print, SP, Antonio T. Gonçalves, Jornalista e Professor Universitário



5.Diário Popular, em Reportagem e Entrevista com Silas Correa Leite, sobre o seu e-book de sucesso, O Rinoceronte de Clarice

“Os internautas ganham a possibilidade de escolher um final de 11 contos que integram o livro de ficções Virtual, O Rinoceronte de Clarice”

Diário Popular (São Paulo,) Caderno Informática, fragmento



6. Folha de São Paulo sobre o Escritor Silas Correa Leite

“Escritores do Brasil, liderados pelo Poeta Silas Corrêa Leite, manifestam-se contra o fim do jornal literário Nicolau, do Estado do Paraná”

Folha de São Paulo, Caderno Folha Ilustrada, fragmento de reportagem



7. Sobre o CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos, Editora Design, Silas Correa Leite, Jediel Gonçalves-Freydier, da França

Caro Silas Correa Leite: Terminei seu livro hoje pela manhã. Nunca demorei tanto para ler um livro. Li com todo o cuidado e olhar intrigado que seu texto pediu de mim. Resultado final: sua escrita toca alguns pontos nevrálgicos... tem um quê de "jequismo sábio"... Alguns personagens (desde os vagabundos e bêbados) que soltam frases que me chamam para prestar atencão em cada pontilhado delas, nas suas frases serpenteiam o que chamo de simplicidade iluminadora. Tem um quê de simples, porém de uma organicidade complexa, relutante contra a literatura fácil. É realmente uma escrita muito bem cuidada, pautada no apego a uma língua estranha, uma língua talvez paternal; de uma língua média que se coloca entre o sábio interiorano e o leitor, uma língua cheia de estranhezas e de formas inteligentes... uma língua bárbara! Vou reler novamente porque sei que tem algo que me escapou nessa primeira leitura. Sinto que tem algo que vem por debaixo dessa sintaxe incrível e que me deixou inquieto. Deixo aqui meu abraço.

Jediel Gonçalves-Freydier é brasileiro,s trabalha na Université de Provence Aix-Marseille. Mora em Marselha, França, é “écrivain, professeur de littérature, critique littéraire et traducteur”. Estudou “Littératures Françaises” na instituição de ensino Université de Provence Aix-Marseille



8.Jornal da Tarde, Noticia Sobre o e-book de sucesso, O Rinoceronte de Clarice, Primeiro Livro Interativo da Rede Mundial de Computadores

“O e-book ‘O Rinoceronte de Clarice” de Silas Corrêa Leite, oferece ao leitor a possibilidade de escolher o melhor final dos contos que mais lhe agradem” (Fragmento)

Jornal da Tarde (São Paulo), Caderno Variedades



9. Resenha Mídia Independente, São Paulo

“Campo de Trigo Com Corvos’ é um livro de contos no belíssimo palco boêmio de Itararé. Linguagem típica com surrealismo e mesmo o realismo fantástico do autor. Técnicas, vôos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade”

Lúcia Camargo Antunes, Mídia Independente, Jornalista, fragmento



10. MOACYR SCLIAR SOBRE O Livro Campo de Trigo Com Corvos, Contos Premiados, Editora Design, Santa Catarina, finalista do Prêmio Telecom Portugal

“O que chama a atenção no texto de Silas Correa Leite é o prazer que o autor sente em narrar, prazer este que se transmite ao leitor como um forte apelo - o apelo que se espera da verdadeira literatura. Estamos diante de uma inegável vocação de escritor”.

Moacyr Scliar, em e-mail direto ao escritor Silas Correa Leite



11. Os Poemas de Silas Correa Leite, pela Mestra Maria Apparecida S. Coquemala

“...as talentosas criações do Silas, poeta e contista maior,
que elevou Itararé à condição de Aldeia Sagrada.”

Maria Apparecida S. Coquemala, Antologia de Prosa de
Itararé, Assim Escrevem os Itarareenses

O Poeta Silas Correa Leite se Apresenta: “Ser poeta é a minha maneira de chorar escondido/ nessa existência estrangeira em que me tenho havido”. “Fugi do colégio interno/ fugi do quartel inferno/ fugi da ditadura de gravata/ farda, togas e terno/ e assim poeta moderno/ me descobri/ Ser Humano sem pedigree.” “Que o bom Deus me proteja/ mas não tem remédio/ prefiro morrer de poesia e cerveja/ mas não de tédio”. “Fujo de casa/ para o trabalho/ Fujo do trabalho/ para a escola./ Fujo da escola/ para a poesia./ Na poesia sou/ íntima fuga./Ponto de liga/ alma sem ruga. / A casa, a escola, o trabalho/ que fuga me sou? Se sempre me levo comigo/ para onde me vou?/. “Quando quero estar um pouco a sós comigo /esqueço, desligo/ e tomo uma cerveja gelada...” “ Nunca amei ninguém/ que fosse parecido comigo/ até porque persigo paz./ e não esconderijos./ nunca amei ninguém/ com medo de ser oásis.”. “ A luz que me desce agora,/ é luz dentro que não se vê fora./ Fora a sombra cresce, agride, cora,/ enquanto a luz de dentro impera e mora”. “A carrocinha do padeiro/ tem um buraquinho bem no meio/ e vai semeando andorinhas/ atrás do farelo de pão” “Minha mãe fritava polenta/ e convidava a aurora para o banquete.” “A cebola nossa de cada dia/ nos daí hoje/ para que choremos cotidiana poesia/ (nos ninhais de selvagem alquimia)/que sempre nos foge.” “Sempre fui muito sozinho/ abandonaram-me quando nasci./ Minha pobre mãe deixou/ que eu existisse. / Hoje acostumei-me a ser sozinho/ abandonei-me em mim./ Acho que eu mesmo fui minha mãe./ não sei nunca mais deixar de ser sozinho assim./ Fiquei refém de eterno abandono./ - Mãe, tende piedade de mim!” “Eu sou assim./ Uma noite mascarada de dia./ E de noite um córrego borboleteando Poesia./Tomo essência das coisas como elas são./ E,relendo-as, completo-me em suprema inteiração.” “A mosca encontrou um garçom/ cheirando a detefom/ dentro da sopa”. “O telefone toca/ e eu fico ligado/ preocupado/ assustado. / Em casa não tem telefone/ E eu sou só um número errado” “ Estive em Itararé/ e não me lembrei de ninguém./ Porque quem não está em Itararé/ está sem.” “ Deixei meu coração em Itararé/ na periferia cor-de-rosa da Vila São Vicente/ / Ali sob um flamboyant florido/ Ainda pulso, viço e glorifico a vida// Deixei meu coração em Itararé/ À beira do rio verde entre pinheirais//A criança triste que eu tenho sido/ É essa distância de cavaleiro boêmio.//Deixei meu coração em Itararé/ Sob a lua caipira da Praça Coronel Jordão./Deus sabe o quanto tenho sofrido, / procurando uma estrela nova no céu./Deixei meu coração em Itararé/ e corro atrás de uma estrada que não existe./Talvez por isso eu seja um poeta triste, buscando a criança que me perdi de ser./” Os versos foram extraídos de Porta-Lapsos, livro de meu amigo e poeta Silas Corrêa Leite.

Maria Apparecida S. Coquemala, Professora Universitária, Mestre em Literatura, Escritora Premiada - Itararé-SP



12. Jornalista Silas Corrêa Leite, pioneiro do e-book, fala da carreira literária no "Provocações"
O jornalista e poeta Silas Corrêa Leite, autor do primeiro e-book interativo da Internet, "O Rinoceronte de Clarice", participa do programa "Provocações", da TV Cultura (...) Em uma entrevista filosófica, permeada por uma espécie de poética da tristeza, Silas lança frases como: "eu não quero dar a cara pra bater à lágrima. A vida não me deu limões? Então eu faço limonada de lágrimas(...). Também conta a Antônio Abujamra os desafios que encontra para construir sua carreira literária: "não se faz uma carreira com 56 anos como eu tenho". O poetinha Silas, como é conhecido, ainda diz não ser deste mundo e se compara ao ET, de Steven Spielberg. Professor da rede pública, ele acredita no fim das utopias, mas não da esperança. "Do pântano da condição humana, se eu não tenho sonho, então eu não me tenho mais". Silas Correa Leite tem forte atuação na internet e já é considerado referência na linguagem virtual. Colabora com vários veículos de comunicação do Brasil e do exterior, e tem alguns livros publicados, entre eles "Porta-Lapsos, "Poemas" e "Campo de Trigo com Corvos". Seu e-book, "O Rinoceronte de Clarice", sucesso de downloads, constitui-se de onze ficções, todas focando Itararé (sua cidade natal), cada uma com três finais (feliz, de tragédia e politicamente incorreto). Ele também é autor do oficial Hino ao Itarareense e tem várias letras de baladas, rock e blues.
Portal Imprensa, Revista Imprensa, São Paulo, Release Eventos, Notícias



13. Revista Época, reportagem sobre o e-book de sucesso, O Rinoceronte de Clarice, de Silas Correa Leite

“O Rinoceronte de Clarice, de Silas Correa Leite (...) Um e-book interativo. São 11 contos com três opções de final para cada um. O leitor pode escolher como a história acaba, de acordo com o humor do momento”

Revista Época, Reportagem sobre e-books e tecnologias modernas para a literatura, fragmento



14. Rodrigo Capella, Programa Virando a Página, São Paulo

“Sou escritor desde os 16. Atualmente, tenho 57 anos e continuo na luta. De vez em quando, consigo um cachê para dar uma palestra”.
Essa frase é de quem já fez história na literatura brasileira e mostra que o escritor e poeta brasileiro enfrenta desafios diários, não em busca do estrelato, mas sim em busca de consolidar a sua poesia, os seus escritos e de conquistar leitores.

O autor da frase lançou recentemente Porta-Lapsos, denso livro de versos, palavras e situações. Belas histórias, para se ler em somente uma madrugada, o melhor período de leitura. Estamos falando de Silas Corrêa Leite(...)

Rodrigo Capella, Roteirista, Escritor e Palestrante, autor de nove livros,



15. A Perspectiva de um Camelo ao Olhar para o Oriente - LEITE, Silas Corrêa. Camelo. Ficção, In: O Homem que Virou Cerveja. São Paulo: Giz Editorial, 2009.

Silas Corrêa Leite é natural de Itararé, São Paulo, e já publicou textos críticos, sátiras, ensaios, crônicas, contos, poemas, entre outros escritos, em aproximadamente 500 sites brasileiros e estrangeiros. Escreveu O Rinoceronte de Clarice, um livro interativo que foi objeto de diversos estudos acadêmicos, dentre eles uma tese de doutorado na Universidade Federal de Alagoas. São de sua autoria os livros Porta-Lapsos, de poemas; e Campo de trigo com corvos, de contos. O texto Camelo foi publicado inicialmente no site do Jornal O Estado de São Paulo e posteriormente passou a integrar a coletânea de crônicas intitulada O Homem que virou cerveja, publicada em São Paulo pela Giz Editorial, em 2009. O referido livro é resultado da premiação do autor em primeiro lugar no “Concurso Valdeck Almeida de Jesus”. A crônica é narrada em primeira pessoa, no tempo presente, por um camelo, narrador-personagem do universo oriental que dialoga com um provável leitor ocidental, provocando-o para que este saia de sua passividade diante dos fatos que o cercam e assuma uma atitude mais crítica, sobretudo em relação à constante violência que assola o planeta e às recorrentes guerras no Oriente, muitas destas resultantes de ataques oriundos do Ocidente. O texto surpreende desde o início, a começar por este narrador inusitado, que observa o que acontece ao seu redor e revolta-se contra as injustiças cometidas pelos seres humanos, dos quais se esperaria certa racionalidade. Entretanto, esta vem justamente do camelo, através da reflexão e análise da realidade e da manifestação de suas ideias. Já no primeiro parágrafo, o leitor é convidado a pensar sobre as vítimas inocentes das guerras, principalmente nas constantes lutas travadas no Oriente, muitas destas protagonizadas ou apoiadas por líderes políticos ocidentais:

“Pois é, mano, você que é um baita animal racional, de capacete, carcova, gravata, dólmã-de-tala, elmo ou turbante, deve estar aí se assuntando com esse deserto de acontecências ao deus-dará, a bem dizer, entre atropelos de idas e vindas aceleradas, nuvens de areia, torres pegando fogo, crianças inocentes explodindo, mulheres grávidas vitimadas, prédios de instituições civis se desmontando [...].” (p. 39)

Este camelo-narrador conduz o leitor à visão dos horrores provocados pelas guerras, realizando sua travessia pelo espaço desértico e descrevendo o que observa. Segundo Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, em seu Dicionário de símbolos (1996), o camelo, por ser uma montaria que auxilia na travessia do deserto, conduzindo o homem de um oásis a outro, possibilita o alcance do centro oculto, da Essência divina. Nessa perspectiva, o camelo-narrador cumpre sua função, pois desperta a sensibilidade dos leitores para situações vivenciadas por inúmeros seres humanos, devido à guerra, e mostra que, ao aceitarem passivamente tais circunstâncias, não deixam de compactuar com esta realidade. Ao despertar para o sofrimento alheio e se interessar por ele, de alguma forma o leitor aproxima-se da Essência divina. Nesse sentido, há um convite realizado pelo narrador para o leitor, sobretudo o ocidental, a fim de que este saia de seu lugar confortável de observador e entre em contato com a alteridade, com o Outro, respeitando seus valores e crenças e não se colocando como alguém superior, detentor das verdades absolutas, atitude que muitas vezes justifica atos violentos, como as guerras. Considerando as contribuições teóricas de Lévi-Strauss acerca do etnocentrismo, em textos como Raça e História (1952), pode-se dizer que o camelo propõe que o leitor abandone uma visão etnocêntrica, que enxerga o outro a partir de seus próprios valores, e adote uma postura de respeito à diversidade. As descrições realizadas pelo camelo contam com o auxílio de dois outros animais: a águia e o gafanhoto, que lhes relatam acontecimentos de lugares por onde ele não passa. Se recorrermos mais uma vez ao Dicionário de símbolos (1996), observaremos que a águia constitui o mensageiro da mais alta divindade, ao passo que o gafanhoto tem um simbolismo ligado a pragas e devastações. Esta dualidade também é uma característica do próprio camelo-narrador. Este, assim como o gafanhoto, tem os pés firmes num chão inóspito. Além disso, encontra-se diante de uma realidade que o entristece e revolta-o. No entanto, apesar de tudo, assim como a águia, consegue olhar para o alto e sonhar com “um mundo em que todos possam viver em paz”. Entre suas reflexões, o camelo deseja avidamente ganhar voz através de um “ventríloquo”, “mágico ledor de lábios”, “bruxo sem véus” ou mesmo de um “anjo poeta”. Tal desejo se concretiza, pois o camelo torna-se o narrador de sua história na crônica escrita por Silas Corrêa Leite. O escritor é o “bruxo sem véus” e o “anjo poeta” que possibilita a escritura e a materialização do pensamento do camelo. Há uma fronteira tênue, em que se misturam o narrador ficcional camelo e o autor da crônica, também poeta, Silas Corrêa Leite. As vozes do cronista e do narrador misturam-se, realizando uma escritura bivocal, por vezes ácida, por vezes tomada por profundo lirismo. No final do conto, há uma provocação ao leitor: “Fique aí, seu camelo engravatado”. Ao ser chamado de camelo e convidado a permanecer onde está, o leitor é convidado a pensar no quanto os seres humanos têm demonstrado menos racionalidade que os animais...” Percebe-se, dessa forma, que o cronista, a partir do relato do cotidiano de um camelo no deserto, capta a essência do sofrimento humano causado pela violência da guerra, de forma singular e instigante, de maneira a levar o leitor a uma reflexão mais profunda sobre esta problemática e assumir uma postura mais crítica e menos passiva diante dos fatos.

Teresinha de Oliveira Ledo Kersch, Professora de Português, Escritora de livro de técnica literária, Mestranda em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP



16. Fragmento de Prefácio sobre o livro premiado, O Homem Que Virou Cerveja, de Silas Correa Leite

Silas é autor dos livros “Porta-Lapsos”, “Ruínas e Iluminuras”, “Trilhas & Iluminuras”, “Os Picaretas do Brasil Real” (todos de poemas), “Campo de Trigo Com Corvos” (contos), e “Ele Está No Meio de Nós”, romance Místico, e-book, e do livro virtual de sucesso “O Rinoceronte de Clarice”, tese de mestrado e de doutorado, destaque na mídia, inclusive televisiva, por ser o primeiro livro interativo da rede mundial de computadores. Além de escritor, Silas é também um operário da vida, engajado em projetos e atividades de toda ordem - sempre tendo a ética e a responsabilidade por vertentes, registre-se. É o tempo que escapa. É o correr da vida, como bem assinala Guimarães Rosa: "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem." E coragem é o que parece não faltar a Silas Correa Leite, ainda que falte o tempo.

Valdeck Almeida de Jesus - Escritor, Promotor Cultural, sobre o livro O Homem Que Virou Cerveja, de Silas Correa Leite, Editora Primus/Giz Editorial, SP