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e-mail: la-goeldi@bol.com.br, para Poesilas@terra.com.br
O
Melhor Livro do Literato Premiado, Silas Corrêa Leite
“Por
meio da literatura eu entro em contato profundo
e
verdadeiro com meu mundo interior, me humanizo,
me
coloco no lugar do outro, e sigo buscando o sentido
da
existência... ” - Márcia Leite
Começou
a escrever precocemente ainda aos oito anos de idade, descoberto pela
professora do Curso Primário, em Itararé, SP, onde foi criado desde os seis
meses de idade, terra de seu pai, que foi acendedor de lampiões de gás da
cidade quando jovem. Com 16 anos, já garçom de bar, começou a escrever crônicas
no jornal O Guarani da cidade. Logo completará 50 anos de jornalismo, tendo
textos postados em sites da área como o próprio Observatório de Imprensa do
Alberto Dines, depois de ter sido filiado desde 1974 na API-Associação Paulista
de Imprensa, de ter feito especialização em Jornalismo na ECA/USP, e de
colaborar como livre pensador humanista em mais de 800 links de sites, até no
exterior, e mesmo no Pravda da Rússia, entre outros sítios de comunicação, de
imprensa, de jornalismo livre.
Vários
prêmios de renome, até internacionais, consta em mais de 100 antologias
literárias em verso e prosa, também no exterior, e na Fundação Biblioteca
Nacional, elogiado entre outros por Álvaro Alves de Faria (Jovem Pan) que o
entrevistou, Carlos Nejar e Moacir Scliar (ambos da ABL-Academia de Letras),
tendo sido destaque na chamada grande mídia como Revista Época, Folha, Estadão,
e mesmo na TV Cultura, Programas Metrópolis e Provocações, e na Rede Band,
Momento Cultural, Jornal da Noite, Márcia Peltier, entre outras reportagens e
entrevistas como membro da literatura brasileira contemporânea, e tachado por
Antonio Abujamra e pelo site Capitu de O Rei da Web.
Autor
hoje com 63 anos, de vinte livros, inclusive o ebook de sucesso, O RINOCERONTE
DE CLARICE, pioneiro, de vanguarda e único no gênero, onze contos fantásticos,
cada ficção com três finais, um final feliz, um final de tragédia e um terceiro
final politicamente incorreto, destaque na grande mídia inclusive televisiva,
recomendado como leitura obrigatória no Mestrado de Ciência da Linguagem, na
matéria Linguagem virtual, na UNIC-Sul, SC, tese de Mestrado na Universidade de
Brasília e Tese de doutorado na UFAL.
Seu
livro O HOMEM QUE VIROU CERVEJA, Editora Primus, crônicas hilárias de um poeta
boêmio, ganhou o Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia, seus livros
CAMPO DE TRIGO COM CORVOS (Contos Premiados, Editora Design, SC), e Desvairados
Inutensílios, (Poesia, Editora Multifoco, RJ) concorreram a final no Prêmio
Telecom, Portugal, e seus livros O MENINO QUE QUERIA SER SUPER-HEROI (ROMANCE)
e GUTE GUTE, Barriga Experimental de Repertorio, Romance, estão a venda como
livros impressos e como ebooks para leitura no Kingle no Site Amazon.
Bacharel
em Direito, Professor (Geografia, Historia, Filosofia, Ética e Cidadania),
Especialista e Teórico em Educação, livre pensador humanista, com várias
extensões e especializações, bolsista pesquisador em Culturas Juvenis pela
FAPESP-USP, também publicado no Jornal da USP e vencedor do Primeiro Salão
Nacional de Causos de Pescadores, promovido pela USP/Estadão/Parceiros do
Tietê, escreve contos, microcontos, romances, crônicas, humor (Silas e suas
“siladas”), ensaios, resenhas criticas, artigos, está em todas as redes
sociais, além de prefaciar livros, ter sido jurado em concursos literários, ter
feito palestras em escolas e universidades, ter constado no Vestibular da
VUNESP junto com Machado de Assis e Vinicius de Moraes, tendo seu texto O
ESTATUTO DE POETA sido vertido para o espanhol, francês, inglês e russo, e
elogiado por professor universitário de língua latina em universidade da
Ucrânia. Publicado em sites no Brasil, Chile, Argentina, Portugal, Espanha,
Moçambique, Angola, Estados Unidos, Itália, Rússia. Uma vida de luta e tanto.
Uma história de vitória e tanto. Uma carreira artístico-literária e tanto. Uma
trajetória que daria um romance e tanto. Alguém escreverá sua biografia? Alguém
fará um mestrado ou doutorado sua obra fora de série? Um escritor muito além de
seu tempo...
Entre
seus “leitores cobaias”, ou mesmo entre membros fanáticos por ele, do grupo
LEIA SILAS, seus diferenciados livros são admirados, contundentes, tendo
recebido ótimas críticas de todos eles ao seu tempo, resenhas publicadas na
Internet, sites, revistas, jornais, fanzines, e a questão que se nos resta
agora, fechando a questão é praticamente essa: Qual O Melhor Livro de Silas
Corrêa Leite? Cada um com seu mote, estilo, redação, linguística, com sintaxe
toda própria, Itararé sempre sua Neverland, sua Pasárgada, sua Shangri-lá, sua
“Dublin”, e depois de pesquisas, comparações, estilos, análises, críticas,
releituras, entre os dez melhores deles, depois os cinco, depois os três, e
restou afinal o melhor livro de Silas
Corrêa Leite, já um clássico extraordinário: GOTO-A Lenda do Rino do Barqueiro
Noturno do Rio Itararé, 432 páginas, Editora Clube de Autores.
Conclusão:
A
história de GOTO tem um inicio simples de começo de romance que depois ganha
vulto: um menino ribeirinho, deficiente físico, que pede para o pai para ser
Barqueiro Noturno do Rio Itararé, baldeando passageiros da margem paulista do
rio, para a margem do estado do Paraná. Simples assim a principio. Pois o menino
volta cada manhã com a grana recebida, e também com historias pra contar que
ouviu entre as barrancas e as travessias. Causos do arco da velha, entre
risadorias, tristices e contentezas pra boi dormir. O pai sisudo e com mãos de
pardal, de tromba, começa a por desconfio. Será o impossível? Tem cabimento?
Pior, quando o genitor vai levar o quantum recebido ao fim de meses para
depositar na Caixa, descobre que muito da grana é do tempo da onça, moedas
francesas inclusive, da época que Debret ou Saint Hilaire andaram pelas
paragens e lonjuras de Itararé e redondezas, na época dos imperadores.
O
menino vai contando os causos, com gestual cênico, feito um cinema mental pra mãe
e pro pai na matina, cada um mais cabeludo do que outro, acontecências do passado,
do presente, do futuro. Que raio de menino entrando na adolescência é aquele?
Que raio de terceira margem do rio tem as correntezas do Itararé, que em tupi-guarani
quer dizer “pedra que o rio cavou”. Pedra que no sentido literário quer dizer morte.
Morte? Almas? Almas penadas? Quem o jovem, depois taludo, anda levando de uma
margem da vida para outra margem de outra vida – “Muito além do vale da sombra
da morte”. Segue o livro. O menino deficiente – há pessoas que são aleijadas
por dentro, disse John Lennon – conversa com a sua canoa chamada Faísca de
Aladim (mil e uma noites?), com o rio, sua muleta, tecendo ramas de prosa,
cardume de estrelas na terra e no céu, e assim toca o bonde da história
romanceada, a alma nau atrevida, na carroça dos dias, até que o menino já feito
homem começa a sondar se tem que dar no pira – mas tem medo de onças – ou se
vai morrer ali nos cafundós onde o Cusarruim perdeu o all-star, sonha outros
mares, outros rios, outras travessias, sonha filhos herdeiros, árvores de estrelas e cavalos selvagens, sonha pirilâmpadas e
porta-lapsos, sonha desvairados inutensilios, troios perigritantes, sonha pirâmides e viagens astrais, e segue o
historial ora de surrealismo, ora fantástico, num final que se arremessa sem
ser exatamente e por natureza narrativa final propriamente dito, como se cada
livro louco do autor (Deus usa os loucos para confundir os sábios?) começasse
em um e terminasse no outro, com o rapaz já barbudo e cabelo como ninho de
corvos, como um espantalho ribeirinho se achando uma mera Gota de água na beira
do rio, um GOTO, portanto.
Opiniões
(resenhas/resumos) sobre O GOTO
GOTO,
Romance, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, de Silas Correa
Leite, membro da UBE-União Brasileira de Escritores
Resumo
de Três Resenhas Sobre o livro Publicadas na web
1
Numa
ótima narrativa bem situada territorialmente e em tessitura de prosa poética,
personagens que vão se revelando em aspectos psicológicos e formadores aos
poucos, o autor, na parte inicial apresenta o palco iluminado do circo
historial todo do território-rio, beiras e margens, pântanos e brumas. E o
personagem principal, Ari, que se autonomina Goto, vai contando histórias que
colhe dos passageiros do rio e suas travessias, causos que não são desse mundo;
e de passageiros navegantes de outras margens, almas penadas, de outras
dimensões. Causo por causo, história por "estória", papos de bar, do
passado, presente e futuro, como se ali fosse uma transversal do tempo, uma
encruzilhada-rio, e assim o menino deficiente físico faz do remo a sua muleta,
ou de sua muleta de aleijado o remo, em que, com seu andar de segura peido, seu
calcanhar de frigideira, vai saltando pocinhas-histórias, voando nos remos, nas
asas do rio, na sua própria imaginação-rio. Passageiros que já estiveram aqui,
e o menino-navegador que tem o dom também espiritual-fantástico de fazer as
pessoas contarem tudo para ele, começa a trazer moedas de outras paragens, de
outros tempos, de épocas de Debret e Saint Hilaire no Brasil e na região de
Itararé, que você não sabe qual é o rio e qual o personagem principal, mas vai,
evoca, se aprofunda nas correntezas, mas sabe o rio criativo que o autor
pincela no romance, cantando sua terra, seu rio que é o mais belo rio que corre
por sua aldeia, seu Tejo tropical, particular e infinitamente lírico e, no
caso, enlivrado em grande proporção no livro. O guri-ribeirinho, com suas mãos
de pardal, suas mãos de água e sua alma-rio, adoece e vem visitas do tempo do
imperador, de escravos a bandas de circos franceses antigos (almas de antigos
naufrágios?), quando começa a colecionar moedas de gorjetas de uma outra época,
como se achasse uma ponte de ouro no fim do arco-íris. E vai por aí o romance
em sua narrativa que cativa, abduz, como se o atiçado leitor também tivesse nos
finca pés da Canoa Faísca de Aladim, inventariando também as mil e umas noites
do menino feito um Goto-Sherazade. - Lucia Camargo Mariano, in:
2
O
menino atiçado, sensível – sensitivo? – começa a baldear além de passageiros
comuns a passageiros estranhos, e também começa ganhar mais do que o pai que é
barqueiro durante o dia, e acontecem coisas inexplicáveis, surreais,
fantásticas, além do Goto, personagem principal do rio, sempre vir, ao raiar de
cada manhã com um causo pra lá de interessante, do tipo história que povo
conta, numa narração cênica, uma história pra contar pros velhos curiosos e sua
plateia naquele ermo rural. Os causos no começo são uma espécie assim de cinema
mental dos velhos, depois começam a acontecer coisas, o menino parece conhecer
a alma do rio, a alma da canoa, a alma da noite, a alma do lugar, aqueles
cafundós. Chega a um termo em que, os causos não se sabe se são do passado, do
presente, do futuro, e se ele estaria transportando além de passageiros
notívagos, talvez, também almas penadas encalhadas nos desvãos de outros
desmundos, que veem no moço sensível, solícito e puro uma espécie de abridor de
corações, destinos, mentes e vidas passadas, e deitam falatório enquanto ele
ganha o rio levando a trazendo gente e não gente. Nessas contações, cada dia um
causo, Goto começa a reavaliar a vida, a sondar e criticar os pais, entrando na
fase da adolescência e logo ficando jovem, mesmo aleijado, o remo do barco
sendo sua muleta, nos finca-pés da canoa meio encantada tece sua vida, sua
fuga, sua alma-rio. Uma espécie de terceira margem do rio Itararé com um
sentido historial. A alma do Goto é exposta, seu sistemático e implicante pai com
mão de pardal, sua mãe humilde que adora o filho doente – achando que ele é
louco - que fala só por versinhos pueris, e a canoa-imaginação vai singrando
profundezas de momentos, almas, situações de conflitos. História com densidade narrativa, o estilo todo próprio do
autor elaborando um clássico que a obra se tornou, a sintaxe peculiar apontando
cargas de profundidade, neologismos, palavras recuperadas, situações
clarificadas, pertinências e entornos, e mesmo a visita do outro lado do mundo
de soldados do imperador, escravos nus, dando tons bonitos ao encorpamento da
tessitura do livro. - Antonio T. Gonçalves, in:
3
A
bela e bucólica cidade histórica de Itararé, claro, santa estância boêmia das
artes, aqui, literatura itarareense em seu melhor estilo, a Terra do Nunca
feito palco iluminado do autor. No livro, o escritor desfila o bufão do
personagem ribeirinho, o menino GOTO, num barco também meio encantado chamado
Faísca de Aladim, em que o personagem principal leva e traz passageiros
noturnos, cruzando de margem a margem as guirlandas espumosas do rio Itararé,
do lado de São Paulo, ermo da periferia rural do município de Itararé, até Bom
Jesus da Versalhada, nordeste do Paraná. A leitura da obra, uma viagem. Esse
rio... esse barco... esse menino deficiente físico... E os causos hilários, as
loucas contações, risadorias por atacado e implicações; falas bizarras (língua bastarda?),
tudo acontecendo de acontecer para assim também extrapolar a vazão do rio de
divisa de estados, e a imaginação espeloteada (e estrambólica) do navegante com
seus dons, falácias, sua inspiração, sua doce e questionadora espiritualidade
purgando umidades, estrelas e mesmo a hileia verde do habitat que o protege
entre jaós, andorinhas, acrobáticos peixes salteadores e acontecências que não
são desse mundo, não estão no gibi. Ah o Goto que meio criança e meio jovem,
inocente, puro e besta, viaja na batatinha, na maionese, com seu lado sentidor,
pensador, inquiridor, loquaz, já que fala pelos cotovelos, e que tem o dom de
arrancar das pessoas tudo o que delas houve em vidas, acertos, errações e
problemas. E as margens que oprime o rio, ora bruma, ora cerração, ora
turvações propositais. Quem viaja nesse barco-livro é o leitor cativado também,
pois o livro-canoa arrebata e leva, numa fruição náutica, narrativa fluvial em
prosa que é cativante, sedutora, engraçada e lítero-culturalmente rica, entre
causos pra boi dormir, entre remos, barrancos e desconcertezas
paraexistenciais, a natureza e sua fauna e flora, mais a atiçada alma humana
juvenil levitando, clarificando, sendo arrebatada pelo que ouve, capta, sente,
mais o que aprofunda a natureza épica do romance. Na canoa ele pode andar, pelo
menos; nos causos ele pode sair de si, voar, ditar os enfoques, gestos,
sonoridades, tons e timbres. O pior lugar, lá, qualquer lá, é em si mesmo? O
que é verdade, o que é mentira, o que é invenção transgressora e libertária,
feito um rebelde de muletas, na terceira margem do rio Itararé? O Goto, a
Faísca de Aladim, ou os rios causos navegados e navegantes, até navegadores? -
Maria da Gloria L. M. Aranha, in:
COMO
COMPRAR
Para
comprar o Romance GOTO, A Lenda do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, de Silas
Correa Leite:
Entre
no site, cadastre-se, é seguro, e compre, pagando com cartão de crédito, é de
confiança, o autor recomenda e garante:
GOTO
Romance, Editora Clube dos Autores, Compre pela Web
O
livro GOTO de Silas Correa Leite pode ser adquirido pelo site:
Leia
o Silas. Leia o Livro.
-0-
Convites
para mostras, palestras, congressos, debates, aulas, eventos litero-culturais,
saraus, torpedos:
poesilas@terra.com.br
(Primeiro
Rascunho, Apontamentos Para Aprovação do Escritor Retratado)
-0-
LINKS
DE TEXTOS DO Silas Corrêa Leite
Alguns
links de Resenhas Literárias de Silas Correa Leite, inclusive em links de sites
de Portugal e da África
ENTREVISTAS
SILAS CORREA LEITE
SILAS
CORREA LEITE FM VUNESP-SP
Silas
Correa Leite [Entrevista 1775]
Resenhas:
Entrevista
a Rodrigo de Souza Leão
-0-
Breve
Currículo: Bibliografia:
Silas
Corrêa Leite, Ciberpoeta, ensaísta, blogueiro premiado pelo UOL, Professor e
Especialista em Educação, Jornalista Comunitário (ECA/USP), diplomado
Conselheiro em Direitos Humanos (SP), Coordenador de Pesquisas FAPESP-USP em
“Culturas Juvenis”, é autor, entre outros, dos livros “O Homem Que Virou
Cerveja”, Crônicas Hilárias de um Poeta Boêmio, Prêmio Valdeck Almeida de
Jesus, Salvador/Bahia; “Porta-Lapsos”, Poemas, “Campo de Trigo Com Corvos”,
contos premiados, incluído para a final do Telecom, Portugal. Da Estância
Boêmia de Santa Itararé das Artes, SP, Cidade Poema, o autor foi premiado em Concursos
de renome como “Paulo Leminski de Contos”; Prêmio Literal de Contos Fundação
Petrobrás (Curadoria Heloisa Buarque de Hollanda); “Ignácio Loyola Brandão de
Contos”; Ficções & Fantástico, “Simetria” (Microcontos), Portugal; Prêmio
Biblioteca Mário de Andrade/Concurso de Poesia Sobre SP (Secretaria de Cultura
Marilena Chauí); Prêmio Lygia Fagundes Telles Para Professor Escritor; Prêmio
Cancioneiro Infanto-juvenil Instituto Piaget (Portugal); foi Vencedor do
Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores (USP, Jornal Estado de São
Paulo/Rádio Eldorado/Promoção Parceiros do Tietê), entre outros, e consta em
mais de cem antologias literárias em verso e prosa, inclusive na FBN-Fundação
Biblioteca Nacional e no exterior. Seu ebook de sucesso, “O Rinoceronte de
Clarice”, primeiro livro interativo da rede mundial de computadores, contos
fantásticos, cada ficção com três finais, um final feliz, um final de tragédia
e um terceiro final politicamente incorreto, por ser pioneiro e de vanguarda,
único no gênero, foi divulgado na mídia, como Estadão, JBonline, Poetry
Magazine (EUA), Diário Popular, Jornal da Tarde, Revista Época, Revista Ao
Mestre Com Carinho, Revista Kalunga, Revista da Web, Minha Revista (RJ), entre
outras, e concedeu entrevista aos programas Metrópolis e Provocações (Antonio
Abujamra) TV Cultura/SP, ao programa “Na Berlinda” (Canal 21), Programa
Imprensa e Cultura (Canal Universitário) e ao Jornal da Noite/Momento
Cultural/TV Bandeirantes (Márcia Peltier), entre outros. O ebook, de sucesso
(Portal Imprensa), referência em livro
virtual na internet, foi tese de Mestrado na Universidade de Brasília e tese de
Doutorado em Semiótica pela UFAL-Universidade Federal de Alagoas, e
reco9mendado como leitura obrigatória na matéria Linguagem Virtual, no Mestrado
de Ciência da Linguagem, da UNICSUL-SC. Silas está publicado em mais de 800
links de sites. Tem artigos, poemas, microcontos, ensaios literários, resenhas
criticas, letras de rock, twitter-poemas, twitter-contos, “Silas e suas
“siladas” (humor) etc. publicados em jornais, suplementos de arte e cultura,
revistas e fanzines. Por esse handicap líterocultural foi tachado pelo site
Capitu como “O Neomaldito da Web”.
LIVROS
Livros do Autor Silas Corrêa Leite
-01)-“Raízes
e Iluminuras”, Poemas Escolhidos Para a Antologia de Concurso do Prêmio Eduardo
Dias Coelho, Elos Clube, Comunidade
Lusíada Internacional, Ano 1995.
-02)-“Trilhas
e Iluminuras”, libreto, Poemas, Coleção Prata Nova, Editora Grafite, Ano 1998,
Editor Ademir Antonio Bacca, RS.
-03)-“Porta-Lapsos”,
Poemas, Editora All-Print, Ano 2005. SP.
-04)-“Os
Picaretas do Brasil Real”, Poema Social, Série Cantigas de Escárnio e Maldizer,
e-book free Editora Thesaurus, Brasília-DF,
Ano 2006.
-05)-“Campo
de Trigo Com Corvos”, Contos, Editora Design, Santa Catarina, Ano 2008, obra
inscrita para finalista do Prêmio Telecom/Ficções, Portugal.
-06)-
ASSIM ESCREVEM OS ITARAREENSES, Primeira Antologia de Prosa de Itararé, Editora
All-Print, São Paulo, Idealizador, Editor e Organizador Silas Corrêa Leite
-07)-“Ele
Está No Meio de Nós”, Romance virtual, E-book disponível no site de cultura
www.recantodasletras.com.br
-08)-“O
Rinoceronte de Clarice”, ebook de sucesso, primeiro Livro Interativo da Rede
Mundial de Computadores, único no gênero e de vanguarda, com contos
fantásticos, cada conto com três finais, um final feliz, um final de tragédia e
um terceiro final politicamente incorreto,
Editora Hotbook, Rio de Janeiro. Foi destaque na mídia (Estadão, Jornal
da Tarde, Diário Popular, Revista Época, JBonline, Poetry Magazine (EUA),
Revista Kalunga, Revista da Web, Revista Ao Mestre Com Carinho, Minha Revista
(RJ), CBN RJ, Programa Momento Cultural/Jornal da Noite, TV Bandeirantes,
Márcia Peltier, Programa de TV “Na Berlinda”, Canal 21, Programa Metrópolis, TV
Cultura de SP e Programa Provocações (Antonio Abujamra), TV Cultura de SP.
E-book recomendando como leitura obrigatória na matéria Linguagem Virtual, no
Mestrado de Ciências da Linguagem, na UNICSUL, Santa Catarina, tese de Mestrado
na Universidade de Brasília e Tese de Doutorado em Semiótica na
UFAL-Universidade Federal de Alagoas, com o Tema: “O Livro depois do livro: a
Experiência Literária Hipertextual”. Obra disponível no site:
www.biblioteca.universia.net/ - A Tese de Doutorado do ebook (livro virtual) “O
RINOCERONTE DE CLARICE”, contos surrealistas e fantásticos, está disponível
atualmente no link do site:
http://bdtd.ufal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197
-09)-“O
Homem Que Virou Cerveja”, Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio, Editora
Giz/Primus, SP, Prêmio “Valdeck Almeida de Jesus” (Salvador, Bahia), Ano 2009
10)-
“BUBOS TRANSVERSOS” Poemas e Deconcertezas – Abril, 2013 - Pela internacional
Editora Bookess, disponível free no link
http://www.bookess.com/profile/poesilas/books/
11)-DESVAIRADOS
INUTENSILIOS, Poemas do Mundo da Web, Editora Multifoco, Rio de Janeiro, 2013
12)-
ESTADOS DA ALMA, Acordes Dissonantes de "Mins", pelo site de Portugal
WWW.carmovasconcelos-fenix.org/Escritor/silas-correa-leite-02.htm
13)-GOTO,
Romance, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, 2014, Editora
Clube de Autores – www.clubedeautores.com.br
14)-TROIOS
PERIGRITANTES, Microcontos, 2014, Editora Clube de Autores
15)-O
TAO DA POESIA, Poemas na Linha de Tao, 2014, Editora Clube de Autores
16)-NÃO
DEIXEM QUE TE TIREM A PRIMAVERA, Livro de Alta Ajuda, 2014, Editora Clube de
Autores
17)-PIRILAMPADAS,
Poemas Infanto-juvenis, Editora Pragmatha, 214
18)-SURTAGENS,
Microcontos, Editora Tinta Livre, ebook: in
http://www.tintalivre.com/surtagens?search=Surtagens
19)-O
MENINO QUE QUERIA SER SUPER-HEROI, Romance Infanto-juvenil, 2014, Amazon,
ebook:
http://www.amazon.com.br/MENINO-QUE-QUERIA-SUPER-HER%C3%93I-Infantojuvenil-ebook/dp/B00K9EECBK
Livro
a ser lançado em breve:
-GUTE
GUTE, Barriga Experimental de Repertório, Romance Infantojuvenil, aprovado pela
Autografia Editora, Rio de Janeiro
Breve
Fortuna Critica Resumo (Fragmento)
“Silas
Correa Leite é um poeta criativo. A sua narrativa é de uma linguagem de hoje.
Sua construção poética começa pelo título do livro ‘Porta-Lapsos’ Poemas. Um
poeta que sabe desse oficio de escrever poemas com uma linguagem poética
cativante” Jornalista e Poeta Álvaro Alves de Faria, Rádio Jovem Pan de SP
“Quem lê Silas C. Leite jamais esquece. Adora
sua loucura-lucidez, seu talento e estilo todo próprio de dizer na lata o que
lhe cabe como metáfora” Ana Carolina Xavier, Jornalista/CMI Noticias, SP
Silas
Correa Leite; belo nome, tem algo de astronauta. Nome que fica no ouvido. Com
um nome assim, porque é uma dádiva, tem que pagar a dívida com belas obras.
António Cabrita, Escritor, Moçambique, África.
Silas,
sua poesia muitas vezes funciona como um chute na canela – desses que estão a
dizer-nos, desperta ô cara! – é de uma originalidade a toda prova. Araken
Passos Vaz Galvão Sampaio, Cineasta, Historiador, Literato, Valença, Bahia.
Caro
poeta Silas Correa Leite Muito lhe agradeço o envio do Estatuto de Poeta em
Russo. A impressão é que o Estatuto tenha sido originalmente escrito em russo!
Nem se fala do texto em si que expressa, de modo sintético e inspirado, uma
massa de detalhes relativos ao nobre trabalho de um poeta. Boris Vardanian,
professor das línguas espanhola e portuguesa (Ucrânia/Lvov)
“Os
internautas ganham a possibilidade de escolher um final de 11 contos que
integram o livro de ficções Virtual, O Rinoceronte de Clarice” Diário Popular
(SP) Caderno Informática, fragmento
“Escritores do Brasil liderados pelo Poeta
Silas C. Leite, manifestam-se contra o fim do jornal literário Nicolau do
Estado do Pr” - Folha de SP Caderno Folha Ilustrada, fragmento de reportagem
Caro
Silas: terminei seu livro hoje pela manhã, é realmente uma escrita muito bem
cuidada, pautada no apego a uma língua paternal; língua média que se coloca
entre o sábio interiorano e o leitor, cheia de estranhezas e de formas
inteligentes... uma língua bárbara!
Jediel Gonçalves-Freydier brasileiro, trabalha na Université de Provence
Aix-Marseille. É “écrivain, professeur de littérature, critique littéraire et
traducteur”.
“O
ebook de sucesso ‘O Rinoceronte de Clarice” de Silas Correa Leite, oferece ao
leitor a possibilidade de escolher o melhor final dos contos que mais lhe
agradem” Jornal da Tarde (SP), Caderno Variedades
“Campo
de Trigo Com Corvos’ é um livro de contos no belíssimo palco boêmio de Itararé.
Linguagem típica com surrealismo e mesmo o realismo fantástico do autor.
Técnicas, voos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade” Lúcia Camargo
Antunes, Mídia Independente, SP.
“O
que chama a atenção no texto de Silas Correa Leite é o prazer que o autor sente
em narrar, prazer este que se transmite ao leitor como um forte apelo - o apelo
que se espera da verdadeira literatura. Estamos diante de uma inegável vocação
de escritor”. Moacyr Scliar
Silas
Correa Leite é desses autores que tu lê e pensa: "Como esse cara escreveu
isso? Daufen Bach.
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/02/silas-correa-leite-poeta-escritor.html
Silas
Corrêa Leite é, sem sombra de dúvidas, um dos mais originais escritores deste
Brasil pós-moderno. Autor de numerosas obras em verso e prosa, possui sua
própria, peculiar e inconfundível visão de realidade, que vem manifestando de
maneira socrática: com ironia, coragem, irreverência. Oleg Almeida, Escritor
Russo radicado no Brasil. Fragmento de entrevista do autor à revista
lusobrasileira “Revista eisFluências”
“O
Rinoceronte de Clarice, de Silas Correa Leite (...) Um ebook interativo. São 11
contos com três opções de final para cada um. O leitor pode escolher como a
história acaba, de acordo com o humor do momento” Revista Época, Reportagem sobre e-books e
tecnologias modernas para a literatura
“O autor lançou recentemente Porta-Lapsos,
denso livro de versos, palavras e
situações. Belas histórias, para se ler em somente uma madrugada. Estamos
falando de Silas Corrêa Leite, Rodrigo Capella, Roteirista, Escritor,
Palestrante
Itararé...
Um palco... estrelas caíram do céu e iluminaram Itararé... Mestre Silas, minha
profunda admiração ao poeta que se firma como ser humano pelo lindo trabalho
que faz com a palavra: "Sois alquimista" – Sandra Raposo Tenório,
Professora de Literatura na FAAP-SP
Amigo
Silas Correa Leite, li e reli seu ótimo livro, Desvairados Inutensílios. Me
encantei. Não que não conhecesse o seu talento, pois há tanto tempo que o
admiro. Mas é que cada novo poema, cada nova “brincância”, cada nova recordação
do tempo de menino... parecem saltar diante da gente pela primeira vez. É tudo
novidade. Há páginas que choram e fazem chorar. Há outras em que o humor
escorre em cascata de gargalhadas. E tome filosofia da maneira mais simpática
divertida nas suas “siladas”! O seu livro é realmente um prazer, caro amigo
Poeta. Deliciei-me, comovi-me, meditei, adorei! Que a sua querida musa, seu
“trevo de quatro folhas”, prossiga a inspirá-lo sempre para as mais belas
jornadas através dos deliciosos meandros de nossa amada Poesia! Com sinceros
agradecimentos e a admiração da amiga de sempre. Dorothy Jansson Moretti, SP, Escritora
Premiada, Professora, Jornalista, Autora de Instantâneos, Crônicas
Caro
Silas, comecei a ler o "Desvairados Inutensílios". Estou gostando
muito. Achei muito nobre de sua parte as homenagens prestadas a seus queridos
pais, que, com certeza, do outro lado, devem estar muito felizes por você. A
nossa cidade natal, a querida "Itararé das Artes", também deve estar
muito orgulhosa de seu filho o poeta Silas Correa Leite, pelo seu trabalho e
pelo amor a ela demonstrado em suas obras. Parabéns e um grande abraço. Lauro
Ribas Rolim
“Silas
Corrêa Leite, Poeta com P maiúsculo, autor do belo e poético romance “O Goto, A
Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé” (...); autor do
originalíssimo “DESVAIRADOS INUTENSILIOS”, Poemas, onde o talento de poeta fulgura
como um diamante luminoso num veludo negro(...). – Fernando Jorge, Escritor e
Jornalista – www.fernandojorge.com
Silas
Amigo/Poeta: Tocou-me o forte e inventivo poema seu (em minha homenagem,
chamado “Acervo Lastro” in, Porta-Lapsos, Poemas ) Muito grato. Somos ícaros,
sim, nós que escrevemos e somos escritos. Fiquei maravilhado pela sua
lucidez(...); também pela sua extraordinária e iluminada crítica de meu livro (
"Um circulador de alucilâminas salmando escombros humanus em estrofes de
prosa poética da cor púrpura"; resenha luminescente de Silas Corrêa Leite,
no link http://www.letraselvagem.com.br/pagina.asp?id=337) onde senti lucidez e
conhecimento. O abraço afetuoso do Carlos Nejar.
“Os trabalhos em prosa de Silas Corrêa Leite
são cênicos, fílmicos...” João Silvério Trevisan/Balaio de Textos/SESC
“Eu
assinaria embaixo de seus microcontos” – Ignácio de Loyola Brandão
“A
Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes, Cidade Poema, Terra do Nunca, é
como o autor se refere ao cenário de toda a mágica e contagiante história de
Goto, romance engenhoso e excêntrico. Neste livro-labirinto, tudo se inicia nas
contações inusitadas de Ari, um menino intrigante. O menino é um sonhador que,
durante o decorrer da leitura, ajuda o pai no seu ganha-pão, trabalhando à
noite, levando pessoas misteriosas à outra margem do Rio Itararé no seu barco
mágico. O menino é literalmente uma fenda temporal. Depois do trampo, cansado,
sujo, deficiente, ainda arranja tempo para cuidar da mãe, e contar para o pai
as narrativas mirabolantes cada vez mais esquisitas que vinha aprendendo com
seus supostos viajantes. A partir daí, a história se adentra no mundo da
fantasia, e cada conto do menino dá a parecer que o leitor embarca numa peça de
teatro, depois num filme vintage, ora entra num conto de fadas desconcertado.
Com toda a trama se desenrolando, como gato brincando com novelo, Goto te
impressiona, te conquista e desperta em você a vontade de correr à casa do
autor e bater palmas. Não se enganem os leitores em achar que este místico
romance é apenas um livro, pois estou certo de que seu algo a mais corresponde
a uma obra de arte impressionante e contagiante! Resumo de breve resenha de
Lucas de Lazari Dranski – 15 anos, poeta, escritor, blogueiro, de Itararé-SP
Jornalista
e Poeta Álvaro Alves de Faria (Jovem Pan): “Silas Corrêa Leite, me permita
chamar você de amigo. Você me fez chorar. Li o que você escreveu sobre o meu
livro “O Tribunal” (Editora Letra Selvagem, Romance), fiquei comovido. Você foi
muito generoso comigo (...) Escrevi o livro com 24 anos de idade, publicado em
1971 virou filme longa-metragem com o nome "Onde os Poetas Morrem
Primeiro". O livro volta agora tanto tempo depois (...) Acredite, meu
amigo, você me comoveu. Um texto que só poderia ser escrito por um poeta como
você. Peço licença para colocar seu texto no meu site, depois do lançamento.
Grande abraço. Obrigado Álvaro Alves de Faria”
Sobre
CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos Premiados, ALGUNS SÍMBOLOS DA PERPLEXIDADE –
Editora Design, Brasil, Finalista Prêmio Telecom Portugal
O
título, sumamente concreto e substantivo, impele ostensivamente para zonas
sensoriais e pictóricas. No entanto, “Campo de Trigo com Corvos” não é mera
reprodução do quadro de Van Gogh onde o trigo, amarelo, eivado das chamas
loucas do pintor, escorraça de seu seio o bando negro dos corvos. No livro,
muito para além dos afugentados, corvos há que permanecem pairantes ou, mais
ainda, baixando ao rés do solo jogam-se contra as pessoas provocando a
clivagem. E esta fórmula aproxima os textos de uma realidade mais humana(...).
Mas, na arte de contar estórias, e é um pouco do que se trata aqui, o texto
recorre globalmente a técnicas específicas da pintura. Designadamente, dos
seguintes modos: Os fatos sucedem-se em tom linear, contíguos ou adjacentes, em
direção a um desfecho, previsível ou não, podendo-nos apropriar neste caso da
imagem do rio que decorre e atravessa a paisagem rumo à foz. A disposição da
narrativa procede à colocação ou disposição de cenas paralelas, quadros que se
encostam na vertical, ou na horizontal, às vezes na diagonal. Lembrando um
pouco os vitrais medievais que ainda hoje se encontram nas catedrais. Postado
na posição do personagem, o narrador reavém e sintetiza em frases-cristais
largas faixas de vida transcorrida. São parágrafos breves, como riscos
impressionistas e apressados, que intentam ou ensaiam remover um vulto de
episódios para um mínimo centro, na vã tentativa de os aprisionar.(...). Por
outro lado, mais do que abordagens textuais que imitam técnicas fílmicas ou de
vídeo, nota-se um apropriar de materiais atinentes ao teatro. Desde logo, na
encenação criteriosa e fiel de palcos que suportam os personagens, a
reconstrução de sítios, locais, ambientes ou atmosferas.(...) Alguns títulos,
algumas frases, preparam para ocorrências posteriores do conto. É uma espécie
de levantar do véu, destapar de roupas femininas, jogo de sedução e permeio.
Que muitas vezes pode desaguar num dos recursos anteriores, anulando ou
aparelhando os efeitos: o imprevisto. Mas, o mais robusto de todos os recursos
é o golpe-de-teatro. Repare-se que a própria palavra de que vimos falando
integra a nova palavra, esta, aliada a golpe. Quando tudo se encaminhava no
rumo certo, quando a rotina ou a monotonia se estavam solidificando, eis que de
supetão tudo se desmorona, tudo se transtorna, ficamos submersos nas estrias
que estouraram sobre nossas cabeças, fica tudo de pernas ao ar, a mesa, a casa,
o livro, o corpo, a mente. Apesar de usado e abusado, o conto produz-se hoje em
doses avulsas. A despeito de sua condenação, final da história e seus
componentes-trave: narração, tempo e espaço, decretados pelo noveau-roman(...).
Não basta hoje dispor magnanimamente da arte de contar. Não basta, como a Silas
Corrêa Leite, ser um domador de estórias. É condição, ainda e nomeadamente,
inventar histórias, seu entrechocar, prover à invenção de uma “história
nova(...) Existe a história que é canto, beco e síntese(...). Existe a história
que se traduz inteira e integral (...). Existe a que se senta na paragem, recusa
avançar de momento e aguarda o porvir(...). Existe a história que se
metamorfoseia em lenda, veste-se mágica, irreal (...). Existe a história
contida, espelho de deserto dos tártaros, com tempestade iminente mas que não
desaba em “Campo de Trigo com Corvos”. Mas todo livro é ou pretende ser uma
obra literária. E é só isso que importa. Obtê-lo, consegui-lo, é todo o mérito
e o valor acrescentado possível. Também aqui se obteve largamente esse
desiderato. Observemos alguns dos meios. Ou fins. Deitando mão de uma linguagem
que, afora o popular, o linguajar, a gíria, agarra os elementos específicos de
dialetos, sintaxe indígena, eivando a escrita de vocábulos originados do tupi.
Exercitando uma experiência genialmente rasgada noutros países de língua de
expressão portuguesa por Mia Couto e Luandino. Dando o braço à metáfora, à
imagem em novos moldes, revitalizando os textos. E desse modo obtendo o viço, a
chispa, o engaste de muitas frases. Alongando a metáfora, expandindo-a,
cingindo-a a personagens inteiros ou à globalidade do conto. Metáfora que se
transforma em alegoria (...) E neste particular merece realce a intensa e não
pretensa construção de novos vocábulos. Fruto de tentativas ou abordagens
díspares. Usando a colagem, a composição, errônea em aparência mas sempre
imprevista, como no caso de “esposa-vítima”, “vento-coisa”, “nuvem-lesma”,
“instante-trevas” ou “lebre-dor”. Recorrendo à síncope, como se verifica em
“marra” e “garra”. Provocando a junção, de que poderemos enunciar “enfebre”,
“nágua” e “cinzazul”. Adstringindo a preposição, prefixada, em “de-vereda”,
“de-assim” e “de-primeiro”. Neste campo, de trigo literário, em que muitas
letras são corvos, entendo que o mais subtil e profundo recurso resulta do
germinar de vocábulos novos, que estimulam os acordes da sintaxe, da fonologia
e da morfologia. Realizando cambiâncias, muito pouco vistas e nada pouco
inesperadas. Ousando obter o substantivo a partir do verbo, do adjetivo, ou
mesmo do próprio substantivo. Obtendo ligas que só ao alquimista são permitidas
(...). Do inúmero número de vocábulos em que se verifica um processo de
alteração da categoria sintática, ou manutenção sintática por força de novo
vocábulo, quer por ação da base quer do derivado, topamos estas nominalizações
deverbais: “acontecência”, “havência”, “pertencimento”, “andação” ou
“conhecença” (...) Recuando: perante o impasse da estória, notória se torna a
premência da exploração de técnicas e moldes e dados inovadores. Porque não
basta à ficção reproduzir a realidade ou ser espelho do real. Isso já se fez ou
é horta de outras artes. Da perícia autoral depende a superação do real. Mais:
a sua subversão(...) E já que entramos na corrente, deveremos referir a mais
ousada ousadia presente neste livro. Algo que apelidaríamos de transrealismo.
Obter do texto a superação do real, a sua mistificação, submeter e soterrar
normas, o erigir de um outro real. Falávamos de artes plásticas. De artes
cênicas. De linguística. E, sobretudo, de arte literária. E corrente.
Literária, claro, mas não só. Tudo muito apreciado. Mas então, e a vida? Porque
é o sangue dela que muitos pretendem, ou preferem ver escorrer das letras dos
livros. Diria: Existe, como metáfora da terra, e dela, a vida, um extenso campo
de trigo. E pequenos pontos negros no meio do trigo, os corvos. Este é o palco,
é aqui que tudo decorre. Com o sol por testemunha ou sob o céu noturno. Os
pequenos pontos negros por vezes exaltam-se. Rebelam-se. Ficam loucos. Pode dar
na destruição de todo o enorme campo. De trigo. E é assim que a vida se eleva
(mesmo quando derrubada). Porque ela é em simultâneo
Luz
e escuro
Branco
e negro
Gozo
e dor
Água
e fogo
Campo
de Trigo e Corvos.
Antero
Barbosa – Literato de Porto, Portugal (Poema, Ficção, Ensaio). Licenciado em
Estudos Portugueses, Diretor de Escola de Ensino Superior. Crítico Literário,
autor dos livros “Contextos” (Contos) e
“Ramos e de Repente (Poemas). Prêmio de Poesia Brétema, 1990, e Prêmio
Trindade Coelho, 2005.
Silas
Correa Leite no Jornal PRAVDA da Rússia
No
site do Jornal PRAVDA da Rússia, no link
http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/02-09-2015/39379-vira_latas-0/
internautas do mundo inteiro podem acessar e ler a resenha critico-literária do
premiado escritor Itarareense, Silas Corrêa Leite (...) O link da internet
aponta para comentários literoculturais do autor Itarareense sobre o novo livro
do professor universitário Adelto Gonçalves, 'Os Vira-Latas da Madrugada'
Silas
Corrêa Leite começou a escrever para o jornal O Guarani em 1968, com 16 anos e
apenas o curso primário, quando ainda era garçom de bar(...) Migrando para SP
em 1968, voltou a estudar, sempre escrevendo, colaborando com o jornais de
Itararé. Depois de formado, ganhou prêmios de renome, vencedor do Primeiro
Salão Nacional de Causos de Pescadores, promovido pela USP-Universidade de SP,
que foi reportagem no Jornal O Estado de São Paulo e na Rádio Eldorado(...)
Ganhou outros prêmios, inclusive no exterior, constou em mais de 100 antologias
literárias em verso e prosa, até internacionais, com textos publicados também
no Jornal Correios do Brasil, Observatório de Imprensa, Mundo Jovem, Trem
Itabirano, e mesmo em fanzines, suplementos culturais e revistas eletrônicas
no Brasil, na Europa (Portugal, Itália),
na África (Angola, Moçambique), América (EUA, Argentina, Chile), sempre promovendo
causos e acontecências de Itararé. Também foi destaque em todas as redes
sociais, e mesmo na mídia televisiva, como TV Bandeirantes, TV Cultura, Canal
Universitário, GNT, e ainda no Diário Popular, Jornal da tarde, Revista Época,
Revista Ao Mestre Com Carinho e outros veículos de comunicação. Foi ainda
destaque no Vestibular de Letras da FAFIT de Itararé, e no vestibular da
VUNESP-SP, além de premiado no Mapa Cultural Paulista, representando Itararé.
Jornal O Guarani - http://www.jornaloguaraniitarare.com.br/blog
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