O RIO ITARARÉ A atravessagem do rio, por sobre a rocha escavada, a mais antiga passagem para os lados lá do sul, já pediu muita coragem. Nas distâncias desses campos, que pelo vale desabam em paredões escarpados, por entre as estreitas fendas, muitas vezes insuspeito, nas úmidas frias grutas, no regaço dos abismos, O ``Itararé´´ perigoso vai cavando seu caminho nas pedras, com turbulência. Correm lendas e boatos entre fatos verdadeiros; corre história e fantasia; e um manto de misticismo sobre a ``Gruta da Barreira´´ São tropeiros, são soldados, andantes e peregrinos, viajantes solitários, romeiros cheios de fé, andorinhas e meninos. São histórias de milagres, de antigas revoluções, aventura, sorte, morte, desafio, vadiagem, povoando essas solidões. Por isso a fala dos poetas como a voz dos cantadores, desta gente, desta terra, destas águas e mistérios, será sempre uma canção. MARIA DE LOURDES LUCIANO NONVIERI
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