Carlos Segado Lixeiro e o Presidente
Prezado Silas Corrêa Leite
Acabei a leitura do seu divertido "O lixeiro e o presidente".
Dei muitas risadas e relembrei alguns casos, infelizmente indigestos, como
muito do que se refere ao governo do FHC.
Gostei muito.
Achei o texto um pouco fragmentado, o que é um desafio a mais para o
autor, já que quebra aquela sequência clássica da narrativa.
Por outro lado, os diálogos parecem cair para uma prosa em forma de
teatro.
Minha preferência, ao escrever (e aí é uma questão pessoal, assim como
a questão da fragmentação), é por um equilíbrio entre o diálogo e a descrição.
Mas aí é o desafio que cada obra se impõe, e você é um conhecedor da matéria.
No mais, me diverti bastante. As referências, os termos da nossa região,
mesclados com a fala irreverente do Severino, que é uma grande sacada como
personagem, tornam o texto muito interessante, e o surgimento, aos poucos das
mazelas do governo FHC (em contraponto quase trágico), dão um bom tempero ao
livro.
Obrigado pelo envio do livro O LIXEIRO E O PRESIDENTE e parabéns!
Grande abraço literário, meu amigo!
CARLOS SEGATO(*)
Breve currículo:
(*) - Carlos Augusto Segato (Itapeva, 1960) é um escritor brasileiro. Trabalhando
como analista de TI do Banco do Brasil, estreou na literatura com a publicação
de "A morte do Conde", em 1987, pela Editora Moderna. Mora em Brasília
desde 1999 e já publicou histórias infantis conhecidas em todo o país como
"A terra das coisas perdidas" (Atual Editora, 1994), "Um rato na
biblioteca" (Atual Editora, 1995) e "Resgate de Amor"
(Quinteto/FTD, 1996). Em 2008, publicou dois livros: "Yacamin, a floresta
sem fim" (Giz Editorial, 2008) e "O raposo e as luvas"
(Positivo, 2008). Em 2012 publicou "A última flor de abril" pela
Editora Saraiva, em parceria com o escritor mineiro Alexandre Azevedo, chegando
à marca de dezenove livros publicados em 25 anos de carreira. Em julho de 2019
saiu seu vigésimo livro, "Pretérito mais que imperfeito", o segundo
em parceria com Alexandre Azevedo, pela Editora Bagaço, de Recife
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