"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

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Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

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Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Troios Perigritantes, Novo Livro de Microcontos de Silas Correa leite




 ‘Troios Perigritantes’ Livro de Microcontos de Silas Correa Leite
 ‘Troio’ é um neologismo para a mistureba de joio e trigo, numa catança  marota de twittercontos, loas mínimas e nanoprosa do autor que vão de pensadilhos jocosos (Pensamentos trocadilhos) a pensagens irônicas (pensamentos mensagens), passando por doses de incompletudes urbanas/humanas em drops cênicos. Microcontos, (rastilhos/meteoritos), barbaridades e extravagâncias, feito  derrama em  sachê de mixórdia para rir, ficar de butuca sacando o quase, achar ruim pela desnatureza do vagido que é regurgitado, desde a desvairada Paulicéia S/A. Prosa de desvairados inutensílios agora em  quinquilharias letrais. Nesse pocketbook, stories que clarificam em atos mínimos o inominável e o indizível.
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Quando escrevo permaneço em um nível de
concentração que me permite criar vozes e  frases
estranhas a mim.  John Banville, Luz Antiga

Fixar o alvaiade no rosto com máscara. Dalton Trevisan em drops? Quem tem Orkut tem medo. Sampa... nem ‘dulcora e nem eldorado’. Os coxinhas hedonistas retratados. Nelson Rodrigues pósmoderno em tempo de infovias efêmeras como cincerros? Cenas de sangue cênico como Plinio Marcos meio Bukowski tramando subterrâneos. Pinceladas rápidas em Glauber de/compondo cenas de instante-trevas. O certo e o errado, o ‘flagramenthus’ a arrebentação. Trigo e joio, num neologismo: TROIO.
A palavra iluminando o silencial. Quinquilharias de mini'stories', contos mínimos, parágrafos saindo pela tangente, pelo ladrão. A culatra da ironia, o desdizer, do, curto e grosso “mãos ao ato” em si. Naniquidades perversas em narrativas rápidas e rasteiras. O que alguém tem a dizer, quando escreve contos nanicos como fotografias em 3X4 de um lambe–lambe fake mambembe em sépia, a palo seco? O conto-quase no haraquiri das palavras. Contos rastilhos que, quando saem, alvoroçam clarificações indizíveis, feito desvairados inutensílios em narrativas contundentes.
O que ninguém quer sacar, tem medo de, escoa o meio, a sociedade, o medo-rabo de um ‘mondo cane’ em bravatas, panurgismos e polvorosas, como se a fazer ‘petalamentos’ de promessas 'perigritantes', feito ‘ilumideias’ em almanaque de micronarrativas telúrico-lustrais. Conversa afiada pra boy dormir, sacadas-coivaras em quinquilharias narrativas como naniquidades perversas.  
No final, todos tiramos o boné cabritado para tantas esquisitices? Viver é plágio, sobreviver é platônico e escrever é ‘daltontrevisanar’ o rancor, o escárnio, o vitupério, a vicissitude, o sígnico, desde o campo de lavanda com corvos, passando por uma espécie de brincar de esconde-esconde com o trágico, o cômico, o próprio abismo das alienações purgadoras. A faca é cega mas ainda acorda.
Tudo é possível ao que cria. De perto ninguém é normal, cantou Caetano Veloso. O importante é que a erosão social dê o que falar? Quando o perto fica mais perto, nesse momento expande o universo, disse Helena Katz (Colônia Penal). Deve ser isso o troio perigritante, em tons de cinza. TROIOS PERIGRITANTES como cerebrança de arreios, nódoas e inquietações. Como tudo é impossível de mudar, delatar é preciso, assim mesmo, na lata. Estamos todos ilhados no pântano da condição humana com seus cincerros, e todos sangram e buscam desesperadamente alguma coisa que não sabem o que é. Quem cria, regurgita? Talvez o mundo já tenha acabado, e apenas os artistas, poetas, loucos e fabricantes de bonecas é que não foram avisados.
É isso, cara-pálida: Somos Todos ‘Troios’. A minha parte quero em cerveja, controle remoto e uma máquina mágica de escrever pensaVENTOS. O romance vence por pontos, o conto vence por nocaute, disse Octávio Paz. E os curtos “surtos circuitos” de TROIOS? E o microconto, o twittercontinho; dedo de prosa no dedal das anomalias? Ah um meteorito minimalista ainda faz estragos. Há o pé no sacro, o repente-lucidez, a ficção-angústia, uma quimera narrativa do autor destrambelhado que põe pingos em is, dábios e reticências. O prisma saindo pelo buraco da fechadura/ferradura.
Repentes cínicos, contos miniaturas, nanicos, do fantástico ao político, do poético ao memorial, do elaborado no jorro neural em refluxo recorrente, ao contundente do diálogo curto e grosso, do paradoxal ao escabroso, das falas rápidas pincelando situações irônicas  ou até mesmo politicamente incorretas que sejam, sapecando fogo na canjica, tipo batatinhas viajando na maionese; no shoio paraexistencial,  até no cervegetariano zenboêmico do autor feito um neobeatnik contemporâneo a botar a boca no trombone, em suas disparidades ímpares... TROIOS são, Troios hão, Troios vão, troios cão, troios chão, então: Perigritantes nanicas contações bem ao estilo da revista MAD: você não vai acreditar no que vai sentir quando acabar lendo.
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O livro de microcontos e twittercontos do Cyber Poeta Confeccional Silas Correa Leite, também novo ebook do autor, está à venda impresso e no formato digital no site:
ou no link:
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Antonio T. Gonçalves
Jornalista, Mestrando em Educação Contemporânea

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